CAP 13: Confissão

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QUEBRA DE TEMPO

No carro...

- Onde estamos indo, tio?

Franky: Para um campo de flores perto do colégio de vocês.

QUEBRA DE TEMPO

Damian: Chegamos?

Franky: Sim. Vou me sentar aqui, vocês podem andar pelo campo contanto que não sumam da minha vista.

- Tá bom... - comecei a andar entre as flores altas, e o Damian veio logo após mim.

POV: Damian

- Você gosta de flores? Digo, dessas flores?

Anya: Eu gosto... são girassóis. Gosto muito.

- E o seu tio sabia disso?

Anya: O tio Franky?.. Hmm, bom, acho que sim.

- Deve ser por isso que ele nos trouxe aqui então.

Anya: Uhum.. Você não gosta de girassóis? - essa pergunta dela veio acompanhada do sol que quase se punha no horizonte montanhoso. Eu parei um pouco, reparando nos cabelos rosados à minha frente, iluminados pela luz do sol, e disse:

- Eu gosto. - ficamos observando as flores e depois de um tempo eu decidi tocar no assunto:

- Anya.

Anya: Oi.

- Aquele dia na sua casa, quando o tio franky nos deu a notícia sobre o acidente da sua mãe... é.. aquilo que eu falei..

Anya: Não foi por mal, eu sei. Não precisa se preocupar com isso.

- A-ah... * ela sempre foi tão madura, assim? *

- De toda forma, me desculpe se soou rude, falei sem perceber. Eu também quero que sua mãe se recupere logo.

Anya: Eu sei. - ela disse se virando pra mim com um sorriso receptivo e gentil. O vento soprou, levando consigo toda a minha pretensão.

~ Au, Au..... Au, au.... ~ ( o toque do celular da Anya é o latido do Bond)

- Que isso??

Anya: Ah, ksks, é meu celular. Vou atender, só um momento. - ela sorria, mas era nítida a tristeza e tensão em seu olhar. Ela é forte.

Eu a observei atender o celular. Não dava pra ouvir quem estava do outro lado da linha, apenas ouvia o que ela falava.

(Anya): Alô..

(Fala da pessoa do outro lado da linha)

(Anya): Ah, sim. Pode falar.

(Fala da pessoa do outro lado da linha)

(Anya):O que? É sério? É sério mesmo??

(Fala da pessoa do outro lado da linha)

(Anya): Ahaha, eu não acredito! Ou melhor, eu acredito sim! - ela saiu de uma expressão séria pra uma alegria contagiante. * Mas sua mãe ainda está inconsciente no hospital... o que teria acontecido? * - pensei

(Fala da pessoa do outro lado da linha)

(Anya): Tá bom.

(Fala da pessoa do outro lado da linha)

(Anya): Uhum, tudo bem. Tchau.

- Aconteceu algo bo- não terminei de falar porque ela se jogou em mim com um abraço. Foi tão de repente que caímos em meio às flores.

POV: Franky

- Mas o quê....? - parei de ler meu jornal e observei de longe aquela cena.

- O QUE AQUELES DOIS ESTÃO FAZENDO???

Em seus cabelos rosados... por todas as nossas memóriasOnde histórias criam vida. Descubra agora