A different world

2-Uma resposta que faça sentido

Levanto da minha cama e me permito adimirar o ensolarado dia que brotou em minha janela aredondada cor de abóbora.
Me livro do meu pijama rapidamente e coro para o banheiro que se encontra a direita de meu alegre quarto,me direciono a banheira cor azul bebê e a preparo para meu banho,que em poucos minutos já está pronto para ser tomado.
Tomo meu precioso banho e visto uma camiseta laranja com listras amarelas e minha calça azul clara.Faço um rabo de cavalo e estou pronta.
Saio correndo em direção a cozinha,onde se encontra um pizo xadrez de branco e preto e armários em tons variantes entre amarelo e vermelho.
Sento em minha pequena cadeira,até avistar uma figura masculina com cabelos ruivos,óculos redondos azul marinho e vestindo um palitó aroxiado,juntamente com uma camisa branca e uma gravata roxa.Este é meu pai,chama-se Ensolarado Souza.
-Olá papai.-Aceno para essa incrível figura paterna colorida em minha frente.
-Olá Estupefata!-Ele diz alegremente me dando um grande beijo na bochecha,oque me faz rir.
-Bom dia amores!-minha mãe diz entrando na cozinha e logo em seguida dando um beijo em minha testa e um selinho em meu pai.
-Bom dia mamãe!-Digo já contagiada pela alegria que eles trasmitem.
Assim começamos a preparar o café da manhã e a conversar assuntos aleatórios.
Meus olhos fitam um papel rosa que está pregado na geladeira branca ao meu lado ,lá está escrito: "Cidade Mente livre ".Logo vejo,que é apenas um panfleto sobre nossa cidade.
Mas agora,parando para pensar....por que esse nome?
Será que tem algum significado??
-Mamãe,por que esse nome?-Pergunto interrompendo a conversa sobre o clima agradável que se encontra lá fora de meus pais.
-Nome do que,querida?-Ela pergunta dando um gole do líquido contido em sua caneca azul marinho com estampa de números aleatórios.
-Por que nossa cidade tem esse nome?-Digo reformulando minha pergunta,para ser mais direta.
-Querida....é só um nome.-Ela diz como que respondendo minha pergunta,porém para mim não é satisfatório o suficiente.
-E se não for? E se vivermos mesmo em uma mente??-Pergunto boquiaberta.
-Deixe de maluquices,Estupefata,vai começar logo pela manhã?-Meu pai diz rindo para mim.
-Papai...não estou brincando...-Digo emburada.
-Querida,eu sei que não,mas todo dia você tem uma curiosidade diferente.Lembra quando você inventou de saber porquê das borboletas não terem todas as mesmas cores ?ou quando você quiz saber o porquê das nuvens ficarem lá no céu?-Meu pai me perguntou sorrindo.
-Lembro...mas dessa vez,pode ter haver com o sonho que eu tenho toda noite.-Me expliquei juntando meus pensamentos e formulando talvez uma resposta que faça sentido,mais para mim mesma do que para ele.