A different world

4-Mas...oque é isso?

Ela me encara com seu olhar calmo de sempre...
-Fico feliz que está tentando se distrair com outras coisas, Estupefata...bom passeio e não esqueça seu casaco.-Ela termina sua frase com um sorriso em seus lábios.
Dou um suspiro discreto para que ela não note o meu momentâneo desespero,que parando pra pensar chega a ser constrangedor.
Sorrio de volta para ela e antes de sair ainda sopro-lhe um beijo alegre.
Caminho para fora de minha grande casa amarela com janelas de diversas cores e jardim com uma vasta imensidão de cores atribuído das flores que cobrem o mesmo.
Tento me lembrar do local exato de onde eu concego ver de minha janela.
Sigo caminho até de baixo da minha janela e encosto-me na parede para poder não perder um centímetro de imagem se quer.
Alí está!Achei o espaço onde deveria estar a casa.
Saio correndo em direção do mesmo,não posso perder tempo!
Aqui estou eu...nesse espaço em grama baixa que deveria estar uma casa igual as outras.
Caminho até o meio da área quadricular calmamente,tentando achar algo que sirva para me ajudar a desvendar esse misterio no qual me vejo intretida ,olho algo refletindo a luz do sol perto dos meus pés.
É algo dourado,mas...oque é isso?
Me abaixo para poder ver melhor e noto que é uma chave.
Ela é estilo rústica e muito bonita.
Acho melhor guarda-lá em minha mochila para não perder,pego ela do chão e assim faço e ainda decido pegar meu caderno e anotar no desenho que fiz,o ponto exato aonde eu achei essa bela chave,talvez possa ser útil.
Fico o resto do dia procurando dentre a grama algo mais que me sirva de pista,porém nada lá encontro,apenas gravetos e terra,mas nada que chame a minha atenção.
Já posso ver a noite chegando...
Melhor eu voltar para minha casa.Assim faço e subo ao meu quarto,mas antes parando no meio do caminho para comprimentar meus pais.
Tomo meu banho e desso para fazer um lanche.
-Olá mamãe...-Digo de forma altomatica, indo até a geladeira para pegar um pequeno pote de geléia.
-Olá Estupefata.-Ela diz lavando o resto da louça que presumo ser do almoço no qual eu não participei.
-Por que não veio almoçar?-Ela perguntou em um leve tom de repreensão.
-Desculpe,não tive fome.-Disse passando a geléia em uma fatia de pão e em seguida levando á minha boca.
-Está perdoada,mas não deixe de se alimentar corretamente,está bem?-Ela deposita um beijo em minha testa após terminar a louça e logo em seguida vai em direção á saida da cozinha.
Aceno com a cabeça a tempo de ela me fitar com um sorriso e sair totalmente do comodo.
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