Decidiram não levar o Jungkook no hospital, já que só a demora para ser atendido e conseguir o diagnóstico seria o tempo necessário para o garoto ficar bem.
Taehyung cuidou dele por todas essas horas, enquanto assistia televisão baixinho, e vez ou outra Namjoon ou Yoongi apareciam para ver se ele estava melhor.
Para Jungkook, cada momento foi uma verdadeira agonia. No entanto, aos poucos, sua visão começou a clarear e ele notou que conseguia movimentar algumas partes do corpo. Embora se sentisse confuso, pelo menos sabia que estava em um ambiente seguro. E quando recuperou um pouco da consciência, a primeira frase que disse foi: "Que bom que aquele garoto que te falei não veio."
Taehyung sentiu um alívio tão grande pelo Jungkook ter conseguido se comunicar, que soltou uma gracinha.
— A primeira coisa que você diz depois de melhorar é isso? — Taehyung dá uma risada aliviada. — Sério, se você namorar um crente, vou rir muito da sua cara, na moral.
— Nem quero imaginar... — Jungkook respondeu, rindo cansado, enquanto ajeitava a cabeça no colo de seu amigo. — Obrigado por cuidar de mim, Tae.
Apesar de já ter passado pelo pior, Jungkook ainda sentia o coração batendo rapidamente, a ponto de doer. No entanto, ao menos, o pior já tinha passado.
— Ainda não está completamente bem. Descanse um pouco mais. — Taehyung falou.
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A semana do Jungkook continuou pacata, mas ainda com alguns efeitos colaterais da Ketamina. A taquicardia às vezes vinha à tona, mas talvez nem seja mais culpa da droga, mas sim do trauma que permaneceu.
No domingo, aconteceu algo inesperado: Jimin se esbarrou com o Jungkook no banheiro da igreja da mesma forma que da primeira vez que eles se falaram. Jungkook estava com o mesmo semblante emburrado, porém com menos ódio aparente.
A situação chegou a ser um tanto engraçada. Jimin não ficou tão desesperado quanto da última vez ao se deparar com Jungkook.
— E aí? — Jungkook puxa assunto, e Jimin sente o estômago se agitar.
— E-eu não consegui reunir coragem para ir à festa. Me desculpe mesmo.
— Ainda bem que você não foi. Eu mal fiquei trinta minutos lá, foi uma cilada. — Jungkook falou, e nesse momento percebeu que a taquicardia já não era mais causada pela droga. Ele precisou apoiar as mãos no balcão da pia e abaixar a cabeça para tentar respirar mais fundo e se acalmar.
Jimin sentiu um alívio extremo por não ter comparecido, ao mesmo tempo em que pensamentos intrusos surgiram em sua mente, imaginando as possíveis coisas ruins que poderiam ter acontecido caso ele tivesse ido.
Não confia no Jungkook, não acha que ele o protegeria caso tentassem fazer algo consigo.
— Mas quando tiver alguma festa mais tranquila, eu te chamo de novo. Você é muito gatinho. — Jungkook fala virando a cabeça para olhar para o Jimin, permanecendo na mesma posição de antes.
Jungkook sabia que essa fala assustaria Jimin, mas ele não se importava. Pelo menos não estava mentindo. No entanto, ele não teria dito algo tão desinibido se estivesse sóbrio, pois havia bebido algumas doses de vodka escondido antes de ir para a igreja, e sabe que não deveria ter feito isso enquanto está se recuperando de uma droga pesada, mas foi no automático, sequer percebeu quando começou a beber.
Jimin ficou vermelho, suando e sem saber o que dizer.
— E-eu acho que vou voltar para a missa. — ele disse, e Jungkook deu uma risadinha.
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Sin ( Pjm + Jjk )
Fanfiction|CONCLUÍDA| Jimin mora em uma igreja, e Jungkook é obrigado a ir à missa todo domingo. Jungkook é conhecido por sua personalidade rebelde e uma vida noturna agitada, frequentando festas e buscando constantemente emoção em sua vida. Por trás de seu e...