Oi, gente! Lembrando que isso é uma história +18, então contém cenas que não são adequadas para pessoas abaixo dessa idade. Como se trata de uma história onde os protagonistas adolescentes estão se autodescobrindo e hora ou outra explorando suas sexualidades, a ciência da classificação etária é importante.
Boa leitura para vocês!
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Jungkook sai de casa com passos rápidos em direção à igreja, sentindo o coração acelerado dentro do peito. Ao chegar, ofegante, ele olha em volta e percebe que o lugar está vazio. O padre Hyungwon está varrendo o chão quando ele se aproxima.
— Você por aqui? — o padre pergunta, parando seu trabalho para prestar atenção no garoto.
— Meus pais estiveram por aqui? — Jungkook pergunta, lutando para recuperar o fôlego.
— Seus pais? Não, por quê? — o padre responde, confuso.
Jungkook sente um aperto no peito. Talvez ele tenha se precipitado em vir até a igreja.
— Eu posso me confessar mesmo sendo ateu? — ele solta a pergunta, nervoso, deixando claro o motivo de sua corrida até ali.
O padre Hyungwon fica paralisado por uns segundos, ponderando sobre a resposta. Enquanto isso, Jungkook está pálido, a ansiedade tomando conta dele.
— Bem, para se confessar você precisa acreditar em Deus e rezar para que Ele perdoe seus pecados. Mas eu posso conversar contigo sem ser uma confissão, se preferir. — O padre sugere, buscando uma solução que faça sentido para Jungkook.
— Prefiro.
Eles se sentam em um dos bancos da igreja. Felizmente, não há ninguém por perto, o que faz Jungkook se sentir mais à vontade.
— Meus pais vão me matar. Eu já apanho quase sempre por besteiras desde pequeno, e agora eu descobri que também gosto de garotos. Eles entraram no meu quarto e começaram a fuçar tudo. Acho que eles descobriram, mas eu não sou gay. Eu gosto de mulheres... mas também gosto de homens. Eu não sei o que fazer. — Jungkook desabafa, passando as mãos pelos cabelos e jogando a cabeça para trás, agoniado.
O padre Hyungwon ouve atentamente, compreendendo a dor e a confusão que Jungkook está passando.
— Primeiro, se acalme. Eu posso conversar com seus pais e pedir para que eles parem de te agredir. Deus não aceita violência desse jeito, principalmente contra um filho! Quanto a ser gay ou não, seus pais não vão deixar de te amar por conta disso. Além disso, sua orientação sexual não é da conta de ninguém além da sua. Você tem idade suficiente para saber do que gosta e do que não gosta. — O padre oferece apoio e compreensão.
— O que me resta é voltar para meu quarto e me trancar até quando eles vierem para cá no domingo.
— Ou você pode chamá-los aqui. Tenho certeza de que eles não vão recusar. — O padre sugere, oferecendo uma alternativa.
Jungkook suspira. O padre tem razão.
— Olha, muito obrigado. Vou tentar fazer isso. Só de desabafar, eu já me sinto um pouco melhor. É a primeira vez que um adulto me ouve, é quase um alívio. — Jungkook agradece sinceramente, sentindo o aperto no peito diminuir um pouco.
— Não esconda seus sentimentos de si mesmo. Goste de quem você sentir que gosta. Se precisar de outra conversa como essa, pode vir aqui novamente. Foi bom falar contigo, Jungkook. Você é um bom garoto.
— Igualmente. — Jungkook responde.
Eles se levantam
— Cadê o baixinho?
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Sin ( Pjm + Jjk )
Fanfic|CONCLUÍDA| Jimin mora em uma igreja, e Jungkook é obrigado a ir à missa todo domingo. Jungkook é conhecido por sua personalidade rebelde e uma vida noturna agitada, frequentando festas e buscando constantemente emoção em sua vida. Por trás de seu e...