Jimin não foi à festa.
Jungkook realmente esperava que ele não fosse, nem sabe porquê tentou. Chegou a passar lá na igreja, mas sequer entrou, deu meia volta ao achar patético ir insistir para um garoto inocente acompanhá-los. Então, Jungkook foi para o ponto de encontro dos outros.
Taehyung estava lá, Yoongi e Namjoon também.
— O que você estava fazendo indo para lá e para cá na frente da igreja? Virou crente agora, foi? — Namjoon pergunta, e o coração de Jungkook quase para.
— Tá maluco? Claro que não! — Jungkook respondeu, quase gaguejando, surpreso com a pergunta inesperada.
Taehyung mantém a indiferença, por saber o quanto que as pessoas daquele lugar ajudaram o Jungkook.
— Só o Jungkook, mesmo... Tu achas mesmo, Namjoon? — Yoongi zombou. — Tá mais fácil cair um raio aqui, agora, do que o Jungkook entrar naquele lugar asqueroso.
Jungkook preferiu não responder, mantendo-se calado ao mesmo tempo em que tentou não parecer suspeito. Taehyung, percebendo o estresse do amigo, lançou um olhar discreto para ele e colocou a mão em cima de seu joelho. Jungkook agradeceu mentalmente por ter alguém como Taehyung ao seu lado.
Yoongi acelerou o carro, zigzagueando entre os veículos, e em vinte minutos de conversas rasas, eles chegaram ao local da festa.
— Vou fazer dinheiro com o Namjoon. Nem sei por que trouxemos vocês, medrosos. — Yoongi comentou, provocando.
— Porque você ama a gente e um dia vai me dar seu cu. — Taehyung diz e dá uma piscadela, enquanto o Yoongi abre a boca várias vez para falar algo, mas desiste.
Namjoon fica rindo. Com certeza não vai deixar o Yoongi em paz depois disso.
E Jungkook, bem, os hormônios não permitiram que ele pensasse em algo além do quão bom que foi transar com o Taehyung. Daria o cu para ele. Jungkook pigarreou e puxou um pouco a gola de sua camisa, sentindo-se nervoso com o que acabou de imaginar.
Depois de finalmente parar de rir, Namjoon conferiu as drogas e as guardou no bolso, soltando pequenas risadas pelo nariz de vez em quando, mas nada muito escandaloso.
Yoongi ficou sério, focado em seu trabalho ilegal.
— Tudo pronto aqui. — ele disse.
— Melhor irmos, Gguk. — Taehyung comentou, puxando sua camisa e comentando baixinho enquanto se dirigem à entrada. — Acho que essa festa vai ser mais pesada que as outras. Qualquer coisa, vamos embora.
— Vamos.
Eles se afastam da dupla de traficantes e vão curtir que nem a maioria. Não gostam dos riscos, mas a companhia daqueles dois, de certa forma, os faz bem. Principalmente ao Taehyung.
— E aí, vai beber primeiro, ou tentar aproveitar a festa sóbrio? — Taehyung perguntou a Jungkook.
— Hmm... — A casa da festa estava cheia de luzes, mas também estava escura. Jungkook tentava encontrar o bar e, quando finalmente o achou, respondeu: — Acho que vou beber um pouco.
— Então vamos.
Os dois garotos se aproximaram do bar, onde pediram as primeiras bebidas. Dessa vez, ao invés de Vodka, começaram com uma cerveja, enquanto ficaram conversando sobre a situação perturbadora que Jungkook se livrou só pelo padre ter conversado com seus pais.
— É incrível como a alienação funciona, né, Jeon? Seus pais só deixaram de te agredir porque um padre teve que dizer a eles que é errado. Se tivessem dito para te matarem, eles te matariam, e isso é louco.
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Sin ( Pjm + Jjk )
Fiksi Penggemar|CONCLUÍDA| Jimin mora em uma igreja, e Jungkook é obrigado a ir à missa todo domingo. Jungkook é conhecido por sua personalidade rebelde e uma vida noturna agitada, frequentando festas e buscando constantemente emoção em sua vida. Por trás de seu e...