capítulo 12

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31/12/2017Copacabana, Rio de Janeiro

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31/12/2017
Copacabana, Rio de Janeiro

B R U N A


As luzes. As músicas. As pessoas animadas. Essa era a energia caótica do ano novo, e eu amava isso. 2017 finalmente estava acabando e confesso que não foi um ano muito bom. Bem turbulento, cheio de confusões e desentendimentos, coisa que eu odeio com todas as minhas forças mas graças a deus iria acabar.

Estava em casa junto a minha família para irmos todos juntos a praia de Copacabana, os fogos lá eram surreais! Juro, fica a paisagem mais linda com todas aquelas explosões coloridas no céu.

Minha mãe ficava louca com o ano novo e com a casa cheia de parentes, ela ficava mais louca ainda. Simplesmente ela organizava tudo de cima à baixo para todos sentirem o cheiro de casa arrumada e elogiarem. Dona Neide amava receber admiração, isso é fato.

⏤Telmo! Para de pegar os bolinhos, não vai sobrar nada pras crianças!⏤ Sorrio vendo minha mãe distribuir tapas no braço do meu pai.

Esse ano novo vai ser o mais especial, não apenas porque TODOS os meus familiares estão reunidos, mas também porque vou passar esse dia junto dele. Neymar estava no Rio e iria ficar comigo a noite inteira.

Um sorriso largo se forma no meu rosto só de pensar nisso.

Sério, que sonho poder tirar aquelas fotos de casal aos beijos nos fogos com alguém que eu realmente amo. Ele estava junto da sua família também e iríamos juntar todo mundo. Não quero nem imaginar a bagunça que vai ficar.

⏤FAMÍLIA! VAMOS, VAMOS! TEMOS QUE PEGAR UM LUGAR BOM NA AREIAA!⏤ E a voz de Dona Neide ecoava pela casa, de novo.

Nos mexemos em direção a porta, saindo do apartamento e dividindo todos nos elevadores. Em um estava eu, minha mãe, meu avô e minha tia. Já no outro está meu tio, meus dois primos e meu pai. E minha avó? A velha estava fazendo intriga para não entrar na caixa de metal, pois de acordo com ela, era do mal.

⏤Anda vó, vamos nos atrasar!⏤ Grito vendo a senhora revirar os olhos.

⏤Pra eu morrer? Não mesmo Bru. Eu vou de escada!⏤ Ela cruza os braços e bate o pé no chão.

⏤ Tá resolvido então, né? Bora!⏤ Tio Pedro faz gestos com os braços pedindo confirmação.

⏤Mas eu vou sozinha? E seu eu cair? Como que fica?⏤ Ela nos encara. Meu pai suspira e saí do elevador.

⏤Vamos, Dona Sônia⏤ Eles cruzam os braços e seguem em direção a escada.

⏤UHUUUL!! VAM'BORA MINHA GENTE!⏤ Cátia, minha prima, pula em alegria.

⏤Para de pular, menina! Assim mermo que a gente vai morrer- Minha tia a puxa e aperta o botão do térreo.

Finalmente vamos sair. Amém senhor.

|| Lembre-se de mim || BRUMAROnde histórias criam vida. Descubra agora