{ Fanfic Baseada em Culpa Mía}
Maya é a filha da nova mulher do pai de Aaron, Aaron é o filho do seu padrasto, Maya não tira de sua cabeça que todos os homens são como o pai dela, e com isso ela se encontra confusa. Os dois possuem uma relação de am...
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Esse cap pode te fazer chorar, ou não.
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— Eu conheço aquele galpão.
Olhei em seu rosto, ele não estava me olhando, pelo contrário, ele se afasta de mim um pouco e não ergue o olhar para receber a minha própria reação.
— O que quer dizer com isso? — Pergunto calma, porém eu estava com medo da resposta.
Se fosse algo simples, ele teria respondido a mensagem, e não estaria com essa confusão em seu rosto naquele momento. Mas não, tinha algo a mais, sempre tem.
— É melhor conversar-mos isso a sós, no meu quarto. Não quero que ninguém ouça. — Foi o que ele disse.
Ele abriu a porta do quarto, deixando um espaço para que eu atravessasse, assim que eu passei pela porta, ele fechou atrás de mim, ele andou e assim que passou por mim passou a mão pela minha cintura, me guiando até sua cama onde eu sentei. Nunca estive aqui antes, o quarto dele é bem grande, a cama também é bem grande, reparei que era tinha alguns quadros, dentre eles eu vejo um garotinho, com certeza este é Aaron, tem uma imagem dele com uma mulher ao seu lado, ela era loira, tinha um sorriso bonito, mas me parece um sorriso forçado. Tom aparece do seu lado, essa era a família antes da gente entrar na vida deles.
— Eu quero ser sincero, quero dizer tudo o que você quiser saber sobre mim, mas seja cautelosa, nem tudo eu posso contar, as pessoas não se abrem assim umas para as outras do nada.
Ele pode ter certeza que eu sabia bem disso. Eu não sou do tipo que me abro para as pessoas, eu quero desvenda-las, saber o que estão pensando, saber porque agem de tal forma, ou quem sabe desvendar porque os humanos podem ser tão babacas as vezes.
— Como conhece aquele balcão? Do que está falando? — Pergunto com o tom de voz neutro, tentando parecer calma.
Ele se sentou do meu lado na cama, pegou em minha mão e a segurou, seu toque era suave, cuidadoso, parece que quando eu fechar e abrir os meus olhos ele estaria aqui do meu lado com um sorriso, e os últimos momentos não passam de apenas uma coisa idiota que conversamos.
— Lembra quando eu disse que fazia parte de uma gangue ? — perguntou, tentando ficar calmo, porém sentia sua ansiedade — eu não era apenas líder de uma gangue, tínhamos uma máfia, ninguém sabia dos nossos membros nem quem éramos, somos chamados de "Os serpentes", entramos em guerra com "Os escorpiões", e isso quase revelou quem eu era — ele me olha, buscando saber se eu aprovava até aqui, mantive meu olhar sobre ele sem dizer nada — Então eu saí, larguei tudo da máfia, isso gerou alguns conflitos então eu criei uma organização com os mesmos membros, foi aí que começamos a fazer.... Muitas coisas... — Ele foi parando aos poucos.
