sn on:
acordei e os pais de alex não estavam em casa, e a irmã dele tinha ido trabalhar, o Alex estava no banheiro escovando os dentes, me levantei e fui até ele, ele nem percebeu, passei as mãos por volta da cintura dele e abracei ele, o mesmo deu um pulo de susto.
alex: puta merda sn, que susto.
sn: essa era a intenção né.
alex: matar seu namorado?
sn: é.
alex: vou fazer o cafe enquanto você escova os dentes.
sn: ta bom.
por algum motivo, eu tinha acordado com um pé atrás, não no sentido de dar tudo errado, no sentido de lembrar do passado, meu passado era horrível, minha vida no Brasil era horrível, e não ter meu irmão por perto por 2 anos me deixou na pior, eu não queria deixar alex pra baixo só porque eu estava pensando no passado e lembrando de coisas, mas ao mesmo tempo eu senti que devia falar pra ele, eu me sentia intensa, como se eu PRECISASSE daquilo de volta, e de repente sinto um cheiro, e minha vontade de reviver tudo aquilo só aumenta, mas... da onde está vindo esse cheiro? tentei ignorar aquilo por enquanto, terminei de escovar os dentes e fui até a cozinha.
sn: que delícia, fez minhas favoritas.
alex: meus pais tinham umas blueberries na geladeira, então pensei "por que não?".
sn: valeu. -dou uma risada bem forçada e que quase não sai, e me encontro olhando pra mesa enquanto como-
alex: oque houve, gata?
sn: nada.
alex: você tá estranha.
sn: eu to bem.
alex: jura?
sn: uhum, qual os planos pra hoje?
alex: oque você acha de ir pra praia?
sn: PRAIA??? ÓBVIO???
alex: sabia que você ia gostar.
terminamos de tomar o café e fomos arrumar as coisas pra ir na praia, enquanto o alex escrevia uma carta pros pais dele avisando que estaria na praia caso eles voltassem, eu entrei escondida no quarto da irmã dele, eu estava sentindo aquele cheiro mais forte do que nunca, então abro uma gaveta e... nada, óbvio, abro a segunda, nada também, abro a porta do armário e me vejo no espelho, quem sou eu? eu não posso ter uma recaída, 1 ano e meio sem não é algo que todos conseguem fazer, abro a primeira gaveta e vasculho ela toda, até que acho oque eu estava procurando. "sn?" ouço a voz do alex e me assusto, escondo oque eu achei atrás de mim e guardo em meu bolso.
sn: aí alex, que susto.
alex: oque você tá fazendo no quarto da minha irmã?
sn: hm... então, é que eu... não trouxe biquíni.
alex: você poderia ter me falado, nós vamos comprar antes de ir então, pode ser?
sn: sim sim, desculpa tá?
alex: de boa, vai indo no carro que eu já vou.
obedeço e vou até o carro, pego aquilo na mão, seria realmente possível? não... como? vejo o alex vindo e rapidamente guardo na minha mochila, bem no fundo. vamos indo em direção à praia, em 40 minutos nós chegamos, fomos ouvindo música e cantando, eu tentei meu máximo esconder oque eu estava sentindo naquele momento, eu amava o quackity e não queria deixá-lo mal, chegamos na praia e antes de irmos, passamos em uma loja de biquínis que por mais de estar o olho da cara, o alex disse que queria muito que eu comprasse lá, peguei um biquíni preto.
assim, e coloquei um shorts curto, já que de qualquer forma não iria fazer muita diferença, mas usei para esconder aquilo no meu bolso, fomos até a praia e por 1h40 curtimos muito juntos.
sn: alex, eu vou no banheiro rapidinho, ta?
alex: ta bom, amor.
vou até o banheiro, e pego aquilo para ver se era real, tinha realmente maconha em minhas mãos, mas não era uma maconha qualquer que você acha no meio do mato, era uma com uma fita vermelha em volta escrita com uma letra cursiva, nela dizia "por mais difícil que esteja, a melhor coisa é colocar um verdinho entre os dedos", aquela frase cobria a fita toda, aquela frase... foi dita por alguém antes de morrer, meu melhor amigo, que não morreu literalmente, mas pra mim ele está morto, sabia que estava fudida e que se usasse eu iria recair, mas ninguém iria saber, não é? oque de mais tem nisso? usei, estava de volta chapada em um banheiro químico, meus olhos vermelhos por chorar, ou talvez pela maconha...? me levantei e fui até o quackity, meus olhos vermelhos e cansados, mostravam muita coisa.
alex: sn...?
sn: quackity.
alex: oque aconteceu?
sn: quackity...
alex: sn, olha pra mim, oque você fez?
sn: quackity... eu...
alex: sn, pelo amor de deus, você não...
sn: quac... -minha voz não consegue terminar a palavra, começo a chorar e me escondo do mundo nos braços do alex-
alex: vamos pro carro.
ele pega as coisas e nós vamos pro carro, sentamos nos bancos de trás e ele me olha nos olhos, apesar de eu não conseguir ver ele muito bem.
alex: sn. -ele fala segurando o choro- oque aconteceu?
sn: eu posso explicar, eu juro.
alex: ta tudo bem, mas me prometa não fazer denovo?
sn: eu prometo.
alex: agora me explica do começo.
sn: desde cedo eu estava sentindo uma sensação, a mesma sensação que senti a anos atrás, quando meu irmão saiu de casa, e me deixou lá, quando eu comecei a me drogar, comecei a me matar por dentro, era horrível e ter decidido mudar minha vida foi a decisão que me fez viver denovo, era uma época que eu só queria morrer, e me drogar era um tipo de morte estando viva, e quando eu acordei, senti aquele cheiro do perfume misturado com bebidas, drogas e cigarros, era horrível, e eu achei no quarto da sua irmã, maconha, muita maconha.
alex: no quarto da minha irmã? puta merda.
sn: alex, você ainda me ama?
alex: eu te amo e vou te amar, não importa oque aconteça, tá?
eu me arrependi muito de ter feito aquilo, eu prometo nunca mais usar nada que não devo, eu prometo.
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Eletric love. -Quackity
Fanficnessa fanfic, sn lange vai morar com seu irmão (Rafael Lange ou cellbit) em uma casa de streamers, e lá conhece Alex, um garoto arrogante que trata ela super mal mas acabam tendo alguns motivos para se aproximar. terá a visão da sn (sn on/sn off) e...