capítulo 11

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A

cordei com Smiley me olhando fixamente, como se podesse ver e ler meus pecados. Quando teve a certeza de que eu estava acordada ele silenciosamente veio até mim e deitou sua cabeça em meu colo, fechando os olhos, mas o que mais me assustou foi que Smiley não estava sorrindo, ele estava sério e terrivelmente assustador.

— Angry me contou, sobre a visita inesperada — Ele disse — Hana-chan, poderia fazer carinho no meu cabelo?

— Eu só posso estar dormindo — Murmuro ao fechar os olhos

— Eu to falando sério, faz ou não?

— Eu tenho escolha? — o encaro e Smiley mostra seu sorriso

Comecei a passar a mão em seu cabelo, e ele era mais sedoso e cuidado do que os de Angry, mas os fios de Smiley eram mais grossos e fortes, até mesmo a forma que seu cabelo enrolava era diferente, enquanto os de Angry apenas ondulavam os de Smiley formavam caracóis de tão fechados.

— Se sente melhor? — ele diz

— Vocês dois se preocupam demais — confesso — meu assunto com meus pais, eu mesma resolvo.

— Pedir ajuda não mata ninguém, você meio que já foi deserdada — ele da de ombros e eu puxo seu cabelo — EEIIII

— desculpe, acabou enroscando na unha — sorrio falsamente

— Mentirosa!

— Ainda bem que sabe — sorrio — da próxima eu corto seu cabelo.

— Você não Ousaria.

Eu não estava de bom humor para aturar o Smiley, então eu peguei uma tesoura sem ponta no criado mudo ao lado e cortei um cachinho e mostrei a Smiley que ficou sem reação.

— VOCÊ TÁ LOUCA MULHER? FUMOU PEDRA DE AÇÚCAR RETARDADA.

— Smiley!

A voz de Angry fez nos dois o olharmos, e logo a figura alta do meu pai apareceu, ele havia voltado como tinha dito que voltaria.

Os meninos me deixaram sozinha com meu pai, e após um breve silêncio ele me entrega um documento onde meu sobrenome havia mudado.

— Você não está mais nos registros da família, e foi um pedido de sua mãe — Ele diz e eu sinto um aperto no meu coração — mas troquei o seu sobrenome pelo o do seu avô, se Estudar Filosofia é sua paixão, então viva amando o que escolheu para seu futuro.

Um último abraço, nao guardo rancor dele,afinal ele não tem culpa da minha mãe ser tão manipuladora.

𝑨𝒍𝒈𝒐𝒅𝒂̃𝒐 𝑫𝒐𝒄𝒆 𝑨𝒛𝒖𝒍 - 𝑨𝒏𝒈𝒓𝒚Onde histórias criam vida. Descubra agora