VI ; good night.

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🚬

— Como se sente? — perguntou TaeHyung para Sky, que estava deitada em seu quarto de hospital. Puxou a mesa para perto dela com seu pé e depois pousou ali a bandeja com seu almoço.

TaeHyung fazia companhia para Sky enquanto Namjoon acompanhava a enfermeira no primeiro banho da bebê.

— Exausta, mas feliz. — ela respondeu com um sorriso sincero, puxando o prato de plástico para mais perto. — É muito louco isso, olhar pra ela e pensar que é minha filha.. um pedaço de mim, bem ali, com vida.

— Deve ser uma sensação de outro mundo. — TaeHyung sorriu, sentando-se na poltrona que ficava bem ao lado da cama que Sky estava.

— Olha quem está bem cheirosinha. — Namjoon apareceu com a neném em seu colo, e logo a entregou para Sky.

TaeHyung olhou para aquela cena com admiração, Sky e Namjoon encarando a filha deles com um brilho inexplicável em seus olhares, enquanto vez ou outra, se olhavam e sorriam, orgulhosos do fruto de seu amor. TaeHyung sempre falava que amor não existia mais, mas aquela cena, o fez acreditar que talvez ainda existisse amor. Amor verdadeiro.

— Precisamos dar um nome pra ela. — disse Namjoon. — Não tenho nada em mente.

— Temos a Sky e agora temos a Star. — brincou TaeHyung, mas notou os olhares de Sky e Namjoon sobre ele. — O que eu fiz?

— Star. — Namjoon se virou para a garotinha. — Eu acho um bom nome.

— Acredita que eu também gostei? — Sky sorriu para a bebê. — O titio Tae escolheu seu nome, meu amor.

Ok, naquele momento TaeHyung chegou muito perto de chorar, e nem se lembrava da última vez que realmente sentiu vontade de chorar. Sky entregou Star para TaeHyung, que a pegou no colo e brincou com ela. Ela era tão pequena, tão frágil, tão pura e inocente ainda, não sabia de nada, TaeHyung a invejava por isso. Quem dera ter a mesma inocência que tinha quando chegou ao mundo.

— Star. — falou em voz alta, antes de dar um cheirinho na bebê.

— Onde está ela? — Jimin apareceu com Hoseok. — Nem podia duas visitas de uma vez, mas eu fui tão insuportável que deixaram.

Todos riram e TaeHyung se virou para Jimin, que veio rapidamente ver a bebê com Hoseok. Eles abriram sorrisos enormes e acariciaram a bochecha dela, todos completamente encantados com a garotinha.

— Nem acredito que a mais nova do nosso grupo não tem nem um dia de vida. — brincou Jimin, ainda observando a bebê. — Ela é tão linda! Nem parece ser filha do Namjoon, de tão bonita.

— Mas é justamente por ela ser linda, que prova que é minha. — disse Namjoon, convencido.

Passaram um tempo conversando mas o horário de visitas era curto, e como já haviam deixar mais gente entrar, não queriam abusar. Pediram um Uber para voltar já que haviam ido para o hospital com o carro do Namjoon e logo TaeHyung estava na frente de seu prédio, e acabou sentindo uma sensação estranha. Ainda queria saber do porquê da última memória com Jeongguk na noite passada foi ele saindo de repente e talvez magoado, esperava que ele estivesse em casa para resolver isso logo.

Ainda de dentro do elevador, TaeHyung ouviu algumas vozes, de pessoas falando bem alto. Quando elas se abriram, notou que se tratava de uma discussão, entre Jeongguk e alguém que TaeHyung não conseguiu ver o rosto pois o mesmo estava de costas para o elevador.

— Eu já falei pra me deixar em paz! — Jeongguk gritou. — Como que caralhos você achou o meu endereço?

— Eu falei que ia te achar, Jeongguk! Você não vai se livrar de mim assim, e tudo o que nós vivemos? — o rapaz falou, TaeHyung saiu do elevador e ficou parado.

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