V ; everybody is fragile.

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🚬

Quando TaeHyung colou seus lábios nos de Jeongguk, sentiu uma descarga elétrica passar por todo seu corpo. Sua mente parecia processar um milhão de pensamentos por segundo, estava assustado, estava com medo, mas não queria fugir daquilo.

A boca de Jeongguk era tão macia, que TaeHyung tinha certeza que poderia ficar por horas ali. Não demorou para que o beijo se aprofundasse e logo sentiu a língua de Jeongguk, o beijo tinha gosto de álcool e maconha.

TaeHyung largou o baseado na varanda para que levasse sua mão até o rosto de Jeongguk, já que a outra se encontrava na cintura dele. Jeongguk parecia ter desligado, mas logo segurou a cintura de TaeHyung com suas mãos, o puxando para mais perto. Não tinham noção de tempo, então não sabem por quanto tempo se beijaram, mas sabiam que foi um bom tempo pois quando se afastaram estavam ofegantes. Não se afastaram completamente, apenas seus rostos, e ficaram se encarando por alguns segundos.

TaeHyung não sabia o que estava acontecendo e nem da onde saía todas aquelas sensações, era tudo tão novo e tão assustador. Não gostava das coisas que não podia controlar, mas aquilo estava sendo incrível.

Jeongguk parecia ainda mais bonito agora, com os lábios avermelhados e levemente inchados, olhos também vermelhos assim como suas bochechas que continham um rubor. Jeongguk também estava confuso e assustado, mas não queria ir a lugar nenhum.

— Alguém viu a-

Jeongguk e TaeHyung se viraram para a porta e TaeHyung conseguiu ver que era a Lisa. A garota arregalou os olhos, completamente chocada com a cena, que era bem óbvia já que TaeHyung ainda tocava Jeongguk no rosto e na cintura. Ela piscou os olhos algumas vezes e saiu depressa.

Jeongguk franziu a sobrancelha e naquele momento tudo parecia estar acontecendo rápido demais para TaeHyung entender. Maldita maconha.

— Você conhece ela? — Jeongguk perguntou, e TaeHyung demorou alguns segundos para processar sua pergunta.

— Ela é prima do Namjoon. — respondeu TaeHyung.

Eles se afastaram, pois só depois perceberam que ainda se abraçavam. TaeHyung se encostou na varanda e pegou o baseado, para que pudesse acendê-lo novamente.

TaeHyung estava calmo, ou só chapado demais, Jeongguk por outro lado estava totalmente inquieto por conta do olhar de choque que aquela garota, Lisa, havia lançado para eles. Por que ela olhou daquela forma? Ele não estava com um bom pressentimento.

— Quer? — TaeHyung ofereceu o baseado, Jeongguk ficou em silêncio e acabou suspirando antes de aceitar e se encostar na varanda também.

TaeHyung notou a mudança no semblante de Jeongguk e começou a ficar inseguro se beijá-lo foi realmente uma boa ideia. Como pôde ser tão burro? E se as coisas ficassem estranhas agora? Eles eram vizinhos. TaeHyung começou a pensar que talvez tivesse acabado com o que poderia ser uma boa amizade.

— Desculpa. — TaeHyung sussurrou, Jeongguk o olhou confuso. — Por ter te beijado.

— Por que está pedindo desculpas? — Jeongguk parou na frente de TaeHyung.

Eles se encararam.

— Eu não sei, você parece não ter gostado.

Jeongguk relaxou sua expressão e sorriu.

— É óbvio que eu gostei, TaeHyung. — Jeongguk deu mais alguns tragos no baseado antes de devolvê-lo para TaeHyung.

— Então por que ficou com uma cara estranha depois? — questionou TaeHyung, antes de levar o baseado aos lábios.

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