Dedicatória

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No manto celeste, dois corpos se encontraram,
Sol e Lua, no céu, sua paixão brilhou.
Eram duas mulheres, num amor profundo,
Mas a escuridão veio e seu laço despedaçou.

No alvorecer, Sol, com seus raios dourados,
Banha a Terra de luz, calor e esplendor.
Enquanto Lua, prateada e serena,
Surge à noite, enchendo o mundo de amor.

Em noites estreladas, elas dançavam juntas,
Num balé cósmico, em harmonia perfeita.
Seus beijos eram raios de luz e ternura,
E o céu testemunhava sua paixão eleita.

Mas a escuridão invejosa surgiu sorrateira,
Sem compreender o amor que ali florescia.
Separou-as cruelmente, causando dor e aflição,
Rompendo os laços de uma união que resplandecia.

Sol chorou lágrimas ardentes de saudade,
Lua mergulhou em tristeza e solidão.
Ansiando pelo momento de se reencontrarem,
Reacender o fogo de sua ardente paixão.

E assim, na imensidão do céu estrelado,
O amor entre Sol e Lua persiste a brilhar.
Ainda que separadas pelo destino cruel,
Seu amor transcende o tempo, nunca deixará de existir.

Que a luz do Sol e o brilho da Lua,
Inspirem os corações a amar sem temor.
Pois no amor verdadeiro, não há escuridão,
Apenas a força que une duas almas com fulgor.

Os Pilares Do Tempo [Em Andamento]Onde histórias criam vida. Descubra agora