Os Pilares Do Tempo [Em Andamento]

Capítulo 11: A Luz e a Escuridão se enfrentam

Olá unicórnios azuis, como vocês estão? Espero que gostem deste décimo primeiro capítulo.

Só faltam dois capítulos para terminar esta história.

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Coloquei algumas coisas no final do capítulo, leiam se puder. É importante.

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☀️ A Luz e a Escuridão
se enfrentam 🌑

𓇋𓈖𓂋𓄿𓆛𓊖𓆑𓎛𓊪

O sol do deserto, implacável, banhava o cenário enquanto as palavras da Deusa da Tempestade ainda ecoavam no ar. Amara tinha partido, mas as consequências do conflito pairavam no horizonte como nuvens escuras prontas para desencadear a tempestade. Luanit-Lauren caminhava pelo deserto em um silêncio carregado. A poeira se erguia sob seus passos, e seus pensamentos eram uma tormenta interior. Ela odiava a ideia de guerra. Odiava lutar. No entanto, as circunstâncias a empurraram para um confronto novamente, uma batalha pelo controle de Kemet, pelo trono que ambas esteve e estão atualmente. Era um conflito de proporções épicas, com o destino do reino em jogo.

Os murmúrios de contrariedade escapavam dos lábios da Deusa da Lua, uma narrativa de descontentamento traçada na areia sob seus pés. Era uma caminhada longa até seu reino, e ela optou por percorrê-la a pé, como se o esforço físico pudesse acalmar as turbulências que agitavam sua alma.
Solamit-Camila seguia atrás, observando sua amada com uma expressão de compaixão. A dúvida pairava no ar. Ela se questionava se o conflito, a guerra iminente, era realmente necessário.

Estaria ela evitando uma batalha que talvez fosse inevitável? É. Ela tentou, de alguma maneira. As palavras da Deusa da tempestade ainda ecoavam em sua mente, um eco incerto sobre o significado dessa guerra. Em meio a esse deserto abrasador, as duas Deusas caminhavam, suas pegadas marcando a areia dourada, enquanto o futuro incerto de Kemet se desenrolava diante delas, tão vasto e incerto quanto o horizonte que se estendia sem fim.

Solamit-Camila tentava desesperadamente quebrar o silêncio denso que envolvia sua amada. Era um silêncio que Luanit-Lauren usava como sua armadura contra as realidades que as cercavam.

– Luanit, você vai ficar assim, deste jeito? - A Deusa do Sol se aproximou, seus olhos repletos de preocupação e afeição, mas também uma ponta de frustração.

– Deste jeito como, Solamit? - A Deusa da Lua respondeu, sua voz carregada de tristeza e desgosto. Era quase como se ela estivesse desafiando sua amada a entender, a sentir a intensidade de suas emoções.

– Você sabe – Solamit-Camila continuou, com um suspiro, como se a gravidade da situação fosse quase esmagadora – Se você quer saber, eu tentei evitar uma guerra contra Amara.

Um arrepio de tensão percorreu o ar. Era uma tensão que Luanit-Lauren carregava como uma corrente, pesada e sufocante.

– Tentou? Você tentou? Duvido muito. - Os olhos da Deusa da Lua faiscaram com uma mistura de tristeza e desespero. O desespero de alguém que já tinha ponderado sobre todas as opções e as consequências que se seguiriam. – Você sabe o que uma guerra vai fazer, não sabemos o que sua irmã pode fazer, não temos exército, já ela, tem um enorme. - Tentou manter sua voz calma, mas havia um leve tremor, a preocupação a fazia tremer por dentro.

Luanit-Lauren finalmente encontrou o olhar alaranjado, seu rosto uma paisagem de conflito interno. O medo da guerra, o desejo de evitar a destruição de Kemet, mas também a sombra do orgulho ferido.