Capítulo 12: As Verdadeiras Rainhas

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Olá unicórnios azuis, como vocês estão? Espero que gostem deste décimo segundo capítulo.

Só falta 1 capítulo para terminar esta história. Juntamente com o último capítulo irei postar a história de Natal.

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Coloquei algumas coisas no final do capítulo, leiam se puder. É importante.

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☀️ As Verdadeiras Rainhas 🌑

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A atmosfera pulsava com uma tensão palpável enquanto Solamit-Camila caía de joelhos no chão, sua mão pressionando contra o peito. Uma dor intensa, para além do comum, irradiava de seu coração. O vínculo entre ela e Luanit-Lauren, muitas vezes uma fonte de força, tornou-se um veículo para uma dor lancinante. Era como se o próprio cosmos reagisse à ferida infligida a Luanit-Lauren, reverberando na alma de Solamit-Camila. Enquanto isso, Dinah permanecia na imponente figura de Amum, o cavalo negro. O céu se retorceu, ecoando a perturbação no coração de Solamit-Camila. As nuvens pareciam dançar com uma energia inquietante, refletindo o desequilíbrio que se desenrolava entre as divindades. Dinah, embora mortal, também captava a gravidade do momento, seu olhar demonstrando uma mistura de curiosidade e apreensão.

Eclipse desceu de Amum com uma expressão séria, enquanto Dinah permanecia encima do majestoso cavalo. O silêncio entre eles era interrompido apenas pelo murmúrio do vento, que parecia sussurrar segredos e advertências sobre o que estava por vir. A Deusa do sol ergueu os olhos para o horizonte, onde seu Reino aguardava, marcado para a destruição iminente. Enquanto ainda estava no chão, lutava para se recuperar da dor que a envolvera. Uma sombra de preocupação cruzou seu rosto, e ela murmurou para si mesma, quase como se estivesse se dirigindo às forças invisíveis que moldavam seus destinos entrelaçados.

Luanit, o que aconteceu com você? Por que sinto sua dor tão profundamente?

Eclipse observou com olhos preocupados enquanto Solamit-Camila tentava recuperar o fôlego. Seu coração acelerado denunciava uma perturbação além do comum, algo que transcendia os limites de uma agressão física.

– Mãe, o que aconteceu? – indagou ele, estendendo a mão para ajudá-la a se levantar.

Solamit-Camila, ainda recuperando o equilíbrio, fitou seu filho com olhos cheios de inquietação. Ela respirou fundo antes de responder, suas palavras carregadas de uma seriedade que raramente transparecia.

– Não foi um ataque físico, Eclipse. Se fosse, meu coração estaria parando em vez de acelerando. A não ser que...

Ela hesitou, como se as palavras seguintes fossem tão pesadas que mal conseguia pronunciá-las. Seu olhar encontrou o dele, buscando compreensão antes de continuar.

– A não ser que a conexão entre Luanit-Lauren e eu esteja ferida de alguma forma. Essa dor que sinto... é como se estivesse ecoando dela. Como se algo terrível tivesse acontecido com ela.

Eclipse absorveu as palavras da mãe, a seriedade da situação marcada em suas expressões. Ele ponderou sobre as implicações do que estava sendo revelado, enquanto a Deusa do Sol permanecia em silêncio, permitindo que a gravidade da situação se desenrolasse diante deles. No momento em que tentavam decifrar o que estava acontecendo, um som estrondoso, semelhante a uma trombeta, ressoou pelos céus, ecoando por todo o ambiente. Em resposta, nuvens densas e escuras começaram a se aglomerar, obscurecendo a luz do sol com uma ventania impetuosa, raios cortando o céu e trovões fazendo a terra tremer. A tempestade que se formava era mais do que meteorológica; era uma manifestação dos próprios poderes da Deusa da Tempestade.

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