Capítulo 6: O Sol e a Lua

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Olá unicórnios azuis, como vocês estão? Espero que gostem deste primeiro capítulo.

* No Spotify só colocarem na barra de pesquisar: Os Pilares do Tempo.
Que vocês acham a Playlist da história para ouvirem*

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E boa leitura a todos.

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Capítulo 6: ☀️ O Sol e a Lua 🌑

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Luanit-Lauren permanecia imóvel na beira majestosa do Rio Nilo, seus olhos fixos na correnteza das águas que fluíam serenamente. O ambiente ao redor era digno de um conto de fadas, com a luz dourada do sol poente refletindo-se nas águas calmas do rio, criando um espetáculo de cores. O Reino Eclipse era um lugar mágico, repleto de paisagens deslumbrantes e uma atmosfera que transcendia a compreensão humana. Enquanto Luanit-Lauren aguardava o tão esperado encontro, ela podia sentir a brisa suave que soprava do rio, carregando consigo a fragrância das flores que adornavam a paisagem. Era um cenário encantador, mas a tensão em seu coração era palpável. Ela se lembrava dos momentos que passaram juntas, mas também das mágoas que as separaram por tanto tempo.

E então, no horizonte, ela avistou uma figura familiar se aproximando. Solamit-Camila se aproximava cautelosamente, seus passos hesitantes refletindo as emoções que também a dominavam sempre acompanhada de Sélquis sobre seu ombro esquerdo. A Deusa do Sol irradiava majestade e poder, mas naquele momento, Luanit-Lauren percebeu também um brilho de vulnerabilidade em seus olhos. Ao se encontrarem novamente, a atmosfera ao redor pareceu vibrar com eletricidade, como se o próprio universo estivesse testemunhando esse momento épico. Luanit-Lauren manteve seu olhar fixo em Solamit-Camila, e em seus olhos, podia-se ver a mistura de dor, raiva e decepção que ela estava sentindo. Mesmo sem palavras, a tensão entre elas era inegável.

O cenário mágico ao redor parecia se aquietar, como se todos os elementos da natureza também estivessem esperando esse reencontro há séculos. O silêncio era quebrado apenas pelo som suave do fluxo do Nilo e pelos cantos distantes dos pássaros. E ali, naquela cena de tirar o fôlego, duas divindades se confrontavam, encarando suas próprias cicatrizes e o passado que as atormentava.

– Depois de milênios, estamos nos vendo novamente – disse a Deusa da Lua, sua voz carregada de emoção e raiva contida com Tehenut sobre um dos seus ombros.

Solamit-Camila suspirou, tentando encontrar as palavras certas para se expressar.

– Luanit, eu…

– Não se atreva a me chamar pelo meu nome como se nada tivesse acontecido! – a interrompeu, sua expressão demonstrando toda a dor que guardou durante séculos, recebendo sem perceber um balançar de cabeça em negação da coruja – Não tente me enganar, estou sabendo de tudo.

A Deusa do Sol pareceu intrigada com aquela afirmação, como se soubesse que Luanit-Lauren estava prestes a revelar algo que também sabia. Porém, na realidade não sabia era de quase nada.

– Seria sobre a comemoração do nosso filho? Que temos que estar juntas? – perguntou com uma pitada de ironia.

– Não, Solamit-Camila, não se faça de tola! – A expressão na testa de Luanit enrugou-se, fazendo seus olhos parecerem menores por um breve instante – Tehenut me trouxe informações sobre Dinah.

A menção do nome "Dinah" pareceu trazer confusão ao rosto de Solamit-Camila.

– Dinah? Aquele ser simpático? Obviamente, nosso filho a levou até meu Reino e também no seu, se Tehenut descobriu algo sobre ela, eu não sei o que é.

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