Capítulo 9: O Brilho Proibido

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Olá unicórnios azuis, como vocês estão? Espero que gostem deste nono capítulo.

* No Spotify só colocarem na barra de pesquisar: Os Pilares do Tempo.
Que vocês acham a Playlist da história para ouvirem*

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Coloquei algumas coisas no final do capítulo, leiam se puder.

E boa leitura a todos e hoje tem hot pra fechar o capítulo longo com chave de ouro.

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☀️ O Brilho Proibido 🌑

𓉐𓍺𓈖𓈖𓎼𓊖𓄿𓏛

Ela não tinha uma necessidade imperiosa de conversar com sua irmã, mas algo intrínseco a ela clamava por essa interação. Não era um ato tolo, pois compreendia que certas revelações, como as palavras sussurradas por Dinah após seu encontro com o Oráculo, deveriam permanecer guardadas em sigilo. No entanto, havia uma força magnética interior que a impelia a visitar o reino. Ela ansiava abordar a questão de sua atitude descompensada durante a celebração do filho, o Deus Eclipse.

Solamit-Camila ignorou as palavras que ecoaram atrás dela, absorta em sua própria determinação. Cada passo que dava parecia ressoar com o bater de seu coração, e a pressa a impelia adiante. Ela deixou para trás a mulher dos tempos modernos, que, com os olhos franzidos e uma expressão de perplexidade, tentava entender a súbita reviravolta da Deusa.

O corredor se estendia à sua frente, iluminado pelo brilho das tochas que dançavam nas paredes de pedra. Solamit-Camila continuou sua jornada, seus pensamentos um turbilhão de reflexões e preocupações. Cada passo a levava mais perto do quarto da Deusa da Lua, e a expectativa a fazia prender o ar até que não conseguisse mais. Finalmente, ao entrar no aposento, ela soltou o ar acumulado em um suspiro profundo, sentindo o peso de suas futuras ações.

Diante dela, Luanit-Lauren permanecia em sua imobilidade tranquila, deitada de barriga para cima. Um raio de lua derramava uma luz suave sobre ela, destacando sua beleza etérea. A Deusa do Sol se aproximou com passos cautelosos, observando o rosto sereno de sua amada. Um pensamento inquietante se infiltrou em sua mente: "Ela ainda estará conversando com o Oráculo?" A dúvida pairou, fazendo-a questionar o que acontecia entre a Deusa da Lua e o misterioso oráculo durante sua ausência. No entanto, ela rapidamente afastou esses pensamentos intrusivos. Sabia que eram improdutivos e que o tempo era um recurso que não podia se dar ao luxo de desperdiçar.

Suspirou mais uma vez, como se estivesse expulsando as preocupações de sua mente. Ela se aproximou da Deusa da Lua, sentindo uma mistura de alívio e ansiedade e ajoelhou-se próximo ao corpo deitado dela e ergueu uma de suas mãos, aproximando-as de uma das mãos dela, recuou um pouco poucos centímetros, olhou em direção aos seus olhos imaginado que ela poderia abrir os olhos e vê-la tocando-a e fazendo uma discussão acontecer, ficou esperando um pouco mais e por fim com extremo cuidado, a tocou. A textura era suave e fresca, como a seda mais fina, e o calor que emanava dela era reconfortante, como a brisa da noite que acaricia a pele em uma noite estrelada antes do amanhecer. O toque a fez reviver memórias de noites estreladas, de risadas compartilhadas e de juras de amor eterno.

Enquanto seus dedos deslizavam gentilmente pela pele da Deusa da Lua, Solamit-Camila sentiu um nó se formar em sua garganta. As lembranças inundaram sua mente, desde os primeiros encontros até os momentos mais íntimos que compartilharam. Cada toque, cada olhar, cada palavra sussurrada ao tempo estava gravada em sua alma. Lágrimas de alegria e saudade se formaram em seus olhos enquanto ela se perdia naquele momento de reencontro. A pele da Deusa da Lua, agora familiar sob seus dedos, era o elo que a ligava ao passado e à promessa de um futuro juntas novamente.

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