Capítulo 14: O problema da insônia

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Olá unicórnios azuis, como vocês estão? Espero que gostem deste décimo terceiro capítulo.

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Coloquei algumas coisas no final do capítulo, leiam se puder. É importante.

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☀️ O problema da insônia 🌑

𓏲 𓉐𓏲𓃀𓃭𓆭𓂝 𓂧𓂝 𓀟𓊃𓏲𓂢𓂝

O som estridente do alarme irrompeu no quarto, interrompendo um sono frágil. Não era cedo demais, nem tarde demais – um horário rotineiro, marcando 7:17 da manhã. Lauren, no entanto, não queria acordar. Na verdade, pareceu que mal havia conseguido dormir a noite inteira. O exterior também não colaborava; nuvens pesadas obscureciam o céu, indício de uma possível chuva iminente. Chovera todas as tardes durante toda a semana passada.

Ela se esforçou para libertar-se do edredom que a envolvia por completo, erguendo-se lentamente. Com uma destreza mecânica, desligou o alarme após dois toques precisos no relógio. Então, desatou o pé do cinto improvisado que o mantinha preso, uma corda robusta ligada à pilastra do apartamento, próxima à cama. A insônia era sua fiel companheira, e a amarração garantia que ela não se levantasse e vagasse sem rumo ou, pior ainda, que não acordasse em um lugar desconhecido – uma ocorrência que acontecera com frequência incontável.

Era um ritual quase automático, uma medida de segurança adotada ao longo do tempo para enfrentar noites de sono inquieto e errante. Lauren não se permitia ser vencida pela insônia, nem mesmo nas noites mais turbulentas. Após lavar o rosto, sentindo a água refrescante revigorar sua pele cansada, Lauren caminhou em direção ao chuveiro. Ela sempre preferia a temperatura média da água; detestava banhos ferventes que transformavam a pele em rubor ou aqueles gelados, semelhantes a dias nevados. O vapor começou a envolver o banheiro, criando um ambiente reconfortante enquanto ela permitia que a água quente relaxasse os músculos tensos. Enquanto a água escorria pela sua pele enquanto se secava, Lauren refletia sobre os detalhes do dia que começava. Verificou a hora no celular e notou que ainda tinha tempo.

Normalmente, precisava estar no museu às 10h, quando abria para o público. No entanto, nos últimos meses, ela se acostumara a chegar vinte minutos mais cedo. Hoje, a Bryam Hills High School realizaria uma excursão com alunos de 9 a 12 anos. Uma das razões especiais para a visita era a chegada recente de novas peças de artefatos para uma exposição do Egito intitulada "As Deusas do Sol e da Lua". Lauren ficou intrigada ao saber que essas Deusas, desconhecidas para ela até então, tinham dois filhos: um Deus e um humano que se tornou o primeiro faraó do Egito.

Fascinada pelo Egito Antigo, ela não conseguia resistir à tentação de adquirir todos os livros disponíveis sobre o tema – embora suas estantes já estivessem repletas e alguns volumes precisassem se acomodar sobre as mesas. Na estréia do documentário do History Channel, ela maratonou, encantada com cada detalhe compartilhado pela arqueóloga Dinah Jane sobre a descoberta dos artefatos. Sentia-se profundamente conectada à história e à cultura do Egito Antigo, encantada com cada peça revelada por aquele achado arqueológico inestimável.

Com agilidade ela se arrumava, escolhendo um conjunto simples e prático para o trabalho no museu. Vestiu uma blusa branca de manga de algodão, por cima uma camisa de botão também branca, uma calça jeans escura e um par de tênis confortáveis, optando pela praticidade para o dia com os alunos no museu. Seu cabelo, que normalmente caía em ondas leves, foi penteado de forma rápida, deixando-o solto e natural. Enquanto conferia as últimas coisas na bolsa antes de sair, seu celular tocou. Era sua mãe, o nome dela brilhando na tela. Ela atendeu imediatamente.

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