Os Pilares Do Tempo [Em Andamento]

Capítulo 3: À Luz Da Lua

Olá unicórnios azuis, como vocês estão? Espero que gostem deste primeiro capítulo.

* No Spotify só colocarem na barra de pesquisar: Os Pilares do Tempo.
Que vocês acham a Playlist da história para ouvirem*

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E boa leitura a todos.

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☀️ À LUZ DA LUA 🌑

𓆑𓏏𓂋𓉔 𓊃𓄿𓇋𓂧𓆑

Sentada majestosamente em seu trono, Luanit-Lauren contemplava o interior deslumbrante de seu palácio. As paredes eram feitas de prata brilhante, refletindo a luz mágica que permeava o ambiente. Ao redor, pedras negras eram dispostas estrategicamente, criando um contraste magnífico com o brilho prateado. Era ali que a Deusa da Lua, em toda a sua grandiosidade, governava com sabedoria e poder. Sua coroa era uma obra de arte deslumbrante, um símbolo de sua divindade. Com formas redondas e detalhes intricados, representava as várias fases da lua que a acompanhavam eternamente. A coroa reluzia em seu esplendor, destacando-se em meio aos cabelos negros e sedosos, seus olhos profundos, também negros como a noite, contrastavam com sua pele esbranquiçada, ressaltando sua beleza celestial.

Apesar de sua postura imponente, por trás daquela aparência serena, a mente de Luanit-Lauren fervilhava de pensamentos sobre Solamit-Camila. A Deusa da Lua nunca deixava de pensar em sua contraparte, mesmo quando não existia a noite ou o dia para marcá-los. Sua existência era contínua e vigilante, e sua consciência pulsava com uma paixão ardente por aquele a quem ela amava e odiava ao mesmo tempo. Enquanto seus dedos delicados traçavam uma marca em seu peito, símbolo de sua conexão com o Reino do Sol, Luanit-Lauren mergulhava em seus próprios pensamentos. Ainda nutria ressentimento pelo passado, mas dentro de sua postura altiva e imponente, escondia-se um desejo verdadeiro de ver Solamit-Camila novamente. A chama do amor e da saudade ardia em seu interior, mesmo que ela não admitisse abertamente.

Foi somente quando Amon-Rá e Tot, acompanhados por um silêncio majestoso de seus passos, se aproximaram dela que sua coruja apoiada em cima de um dos seus ombros fez-se barulho, fazendo-a despertar de seus devaneios.

– Visitantes do Reino, minha Deusa. – sussurrou a coruja com seu porte imponente e enigmático refletindo a sabedoria e a serenidade.

Os dois deuses chegaram em silêncio, vindo de um dos corredores do palácio, respeitando a presença e a introspecção da senhora lunar.

– Deusa Luanit-Lauren, vejo que seus pensamentos estão inquietos – mencionou Amon-Rá, seus olhos de ave de rapina piscando intrigantemente.

– Deus Amon-Rá, o criador do mundo, qual é a honra da sua presença em meu reino? – indagou Luanit-Lauren, reconhecendo a importância da visita do deus solar.

– Veio falar comigo, minha Deusa – interveio Tot, com sua voz suave e observadora, ciente da relutância de Luanit-Lauren em receber contato físico – Pois, estava caminhando com a sua permissão em vosso Reino.

A Deusa da Lua sabia exatamente do que Tot estava falando. Ela já havia discutido mais de uma vez com o poderoso Amon-Rá, criador de tudo e pai de Solamit-Camila. Embora o acesso ao seu reino fosse estritamente proibido para aqueles de fora, isso não se aplicava a Amon-Rá, o grande criador, e a Khonshu, seu pai e primeira criação divina.

– Compreendo, Tot. Amon-Rá, perdoe-me por minha rudeza, mas não desejo discutir assuntos relacionados a Solamit-Camila – respondeu Luanit-Lauren com firmeza. – Sei que meu pai, Deus Khonshu, tem conversado sobre um possível retorno, mas só voltarei ao meu trono quando chegar o momento adequado.