Morte Ao Rei

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Música: Dead men don't rape, Delilah Bon

Homens mortos não estupram
Homens mortos não estupram
Homens mortos não estupram
Eles ficam tão ofendidos quando eu digo
Homens mortos não estupram
Mas onde está a raiva deles quando eu digo
Mulheres estão, mulheres estão, mulheres estão morrendo?

Aquela era uma reunião sombria.
–Até quando vai ser assim?
–Mais uma vítima?
–Sim?
–Quantas agora?
–Inúmeras.
A garotinha é levada até as mulheres.
Ela tinha 11 anos.
–Aegon?
A menina não fala nada, apenas chora fazendo um sinal positivo com a cabeça.
–Eu já estou farta disso!
–Você não sabe? O rei não está fazendo isso apenas com plebeias. Agora ele está pegando a força mulheres da baixa nobreza também.
–Quando isso vai parar?
–Quando ele morrer!
Os olhares das mulheres eram sombrios.
–Eu descobri uma passagem secreta. Nós podemos passar por ela para chegar até ele.
A maioria delas foi vítima de Aegon.
E agora estavam vendo suas filhas, irmãs, sobrinhas e amigas sendo vítimas dele também.
Aquilo não seria mais suportado!
Elas compraram o material necessário.
Por dias suportaram o assédio, as passadas de mão e os estupros, enquanto não tinham tudo preparado.
E o dia chegou.
Cada uma estava com uma máscara que imitava a cabeça de um animal.

Este é o meu corpo
Meu corpo é meu, não pertence ao governo
Este é o meu corpo
É minha decisão que porra posso fazer com ele
Este é o meu corpo
Meu direito de decidir é meu direito à minha liberdade
Este é o meu corpo, sim, sim
Não apenas um corpo, sim
Eles estão começando uma guerra criando uma cena
Meu corpo não é apenas um parque de diversão
Para homens com suas armas, religião e ganância

Aegon estava sorridente, depois que encurralou uma criada.
Então viu uma menina, que o viu e saiu correndo.
Ele sempre achou o jogo de perseguição a vítima interessante.
Ela foi por um corredor bem afastado.
Ele nunca tinha entrado lá.
–Desde quando tem esse corredor aqui?
A garota sumiu.
Alguém estava atrás dele.
Ele ficou confuso, quando viu aquelas pessoas com máscaras assustadoras de ovelhas, coelhos e veados.
–Quem são vocês?
Elas não falaram nada.
Apenas puxaram lâminas e porretes.
Aegon começou a suar de nervosismo.
–Quem são vocês?
Elas se aproximaram.
Ele sentiu seus instintos o avisarem do perigo e recuou para trás.
–O que vocês querem?
Elas continuaram em silêncio, e levantaram suas armas.
Aegon saiu correndo.
Ele viu mais pessoas mascaradas e armadas e entrou pelo outro corredor.
Ele correu, mas no fim do corredor desconhecido havia mais mascarados.
–Merda! Me deixem em paz!
Ele grita e corre pelo outro lado.
Uma parede se fecha.
Ele está encurralado e todos os três grupos se juntam.
Não há para onde correr.
–Estuprador!

Meu corpo, minha escolha, meu futuro!
Mantenha suas mãos fora do meu corpo!

Aegon sentiu o primeiro golpe, de um porrete.
–Eu sou o seu rei! Ordeno que pare!
–ESTUPRADOR! -todas elas gritam.
E batem mais forte.
Ele não consegue escapar e grita de dor.
–Onde estão os guardas?
–Oh você não sabe? Os guardas de hoje são parentes das criadas que você violou!
Aegon grita de dor, sentindo seus ossos se quebrarem.
Elas batiam com força e fúria, e chutavam.
Então pararam de bater nele e ele respirou de alívio.
Mas então foi a vez dos facões.
Aegon gritou de novo, agoniado, sentindo as laminas invadirem seu corpo em todos os lugares.
Ele sangrou e agonizou muito.
Seu corpo foi encontrado, quase irreconhecível.
–Sinto muito, minha rainha. Ele sofreu demais antes de morrer.
O lamento de Alicent foi ouvido por toda a Fortaleza Vermelha.
As criadas calmamente andavam de um lado para o outro, concentradas em seus deveres.
Um sorriso secreto que todas elas compartilharam.

Homens mortos não estupram
Não
Homens mortos não estupram
Homens mortos não estupram

A Imperatriz AmetistaOnde histórias criam vida. Descubra agora