Capítulo 16: Confrontando a Rejeição e Buscando Refúgio

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A partir daquele momento, Joe não dirigiu mais uma palavra a Isabel, nem mesmo na manhã seguinte, quando ela saiu para ir à escola. Na escola, Ana e Isabel param de fingir que não se falavam e se encontram para conversar sobre o ocorrido, sentindo medo e incerteza pairando sobre elas.

Ana: Isa, estou tão preocupada com você. Como vamos lidar com essa situação? Seu pai agiu de forma tão cruel...

Isabel, com lágrimas nos olhos, responde com voz embargada:

Isabel: Eu não sei, Ana. Estou com medo e perdida. Meu coração está partido pela rejeição do meu pai. Não sei como enfrentar tudo isso.

As duas se abraçam, buscando conforto uma na outra. Embora a incerteza e o medo estejam presentes, o amor entre elas continua a ser um refúgio em meio à tempestade.

À tarde, enquanto Isabel está voltando para casa, ela se depara com seus pertences jogados na caçamba de lixo em frente ao prédio onde mora. Desesperada, tenta entrar no prédio, mas a porta está trancada. Ela chama por sua mãe ou por seu pai, mas apenas seu pai aparece, olhando-a com frieza e distanciamento.

Isabel: Pai, por favor! Eu imploro! Não me deixe assim! Eu ainda sou sua filha, mesmo que você não concorde com quem eu sou!

Joe fecha a janela, ignorando os apelos desesperados de Isabel, enquanto a chuva começa a cair, simbolizando a tempestade emocional que se desenrola em seu coração. Agora, sem um lar, Isabel se vê sozinha, sem saber para onde ir.

Desabando em lágrimas, ela se vira e olha para o prédio onde vivia, uma vez repleto de amor e segurança, agora um símbolo de rejeição e abandono. A única certeza que ela tem agora é a necessidade de buscar refúgio com Ana, seu porto seguro.

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