Sobre suspiros e não são os doces...

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Agatha sabia que tinha muito a aprender e a superar, mas sentia que estava pronta para explorar a intimidade com Izabel de uma maneira que nunca havia experimentado antes. Ela estava disposta a arriscar, a deixar-se levar pela correnteza dos sentimentos, a se entregar ao amor sem reservas.Com essa nova perspectiva, Agatha decidiu dar um passo além das palavras do livro. 

Ela escolheu enfrentar seus medos e se permitir ser vulnerável diante de Izabel. Era o momento de expressar seus desejos, de buscar a conexão que tanto ansiava. Movida pela coragem e pelo desejo de vivenciar um amor autêntico, Agatha decidiu que estava pronta para dar pequenos passos em direção à transformação. Ela se permitiria experimentar novas emoções, explorar sua sexualidade e desvendar os desejos que ansiavam por serem revelados. Compreendendo que seu passado religioso poderia trazer conflitos e dúvidas, Agatha buscava reconciliar suas crenças e desejos, sem negar sua identidade e a busca pelo prazer e pela conexão emocional . 

Assim, Agatha se lançou em uma jornada de autodescoberta e aceitação, permitindo-se viver o amor sem pressa, honrando seu próprio tempo e respeitando suas emoções. Ela estava determinada a encontrar a plenitude em seu coração e a compartilhar essa experiência com Izabel, sabendo que juntas poderiam construir uma história de amor única e verdadeira. Ágata, determinada a se reconciliar com Izabel, preparou uma pequena surpresa para pedir desculpas e mostrar seu afeto. Com chocolates Lindt, uma garrafa de vinho e uma seleção de queijos, ela chegou à cafeteria com o coração ansioso. Ao ver o sorriso radiante de Izabel, Ágata sentiu um alívio profundo. 

Sentaram-se e passaram horas conversando, compartilhando risadas e relembrando os últimos acontecimentos, incluindo a situação com Lourel.  A alegria se misturava com uma sensação de alívio por estarem juntas novamente. Em meio à conversa descontraída, Izabel interrompeu o riso por um momento e olhou nos olhos de Ágata com determinação. Ela assegurou que nunca permitiria que machucassem Ágata novamente enquanto estivesse ao seu lado. Izabel respeitava e apoiava qualquer caminho que 

Ágata escolhesse seguir, deixando claro que a protegeria de qualquer forma.Ágata, com um sorriso tímido nos lábios, agradeceu as palavras reconfortantes de Izabel. Sabia que, juntas, poderiam enfrentar qualquer obstáculo que se apresentasse. Despediram-se naquela noite, com o compromisso de se encontrarem novamente quando. Havia muito a conversar, a explorar e a celebrar, regado a vinhos e aprofundando a conexão que estava florescendo entre elas.Izabel passou a mão de forma delicada no rosto de Ágata, fazendo-a segui-la com o olhar. Assim que Izabel teve a inteira atenção de Ágata, afastou-se e chamou-a. Levando-a para o quarto, que já era um ambiente conhecido, pediu para que Ágata relaxasse, se ausentou por um momento e foi para a cafeteria apenas para organizar algumas coisas que ela acabou esquecendo.Na cabeceira, tinha um livro de uma escritora que sabia falar de amor como nunca Ágata pensou ser possível. 

O livro modesto, de escrita à vontade falava sobre ressignificar o amor e não se permitir viver menos do que merecemos. "Eres a luz" de Mah Oliveira, o resumo do livro escrito na contracapa, deixara Ágata com muita vontade de ler.


Izabel chegou sorrateira e encostou seu nariz no pescoço de Ágatha, que se deixou envolver, ficando rendida sobre o corpo de Izabel. Iza, então, deu um quente, lento e arrepiante beijo no pescoço de Ágatha, que sentiu coisas diferentes em seu sexo.Izabel, com a boca no lóbulo da orelha de Ágatha, disse: "Fica calma, o corpo fala e os nossos corpos vão se falar e se entender. 

"O beijo... As bocas se encontraram, com sede uma da outra, e Ágatha soube o que é sentir as almas conversando, a língua puxando uma para a outra, e o primeiro gemido saiu...Ágata não se reconheceu, pegou pelos cabelos de Izabel e forçou-a para si. Os suspiros de Izabel faziam 

Ágatha tremer e sua genitalia pulsar. Ágatha beijou o pescoço de Izabel e desceu lentamente a boca até encontrar as mamas voluptuosas de Izabel. Ágatha mamou suavemente e escutou Izabel sussurrar: "Me fode!"Ágatha deitou Izabel e continuou mamando, enquanto terminava de despir Izabel.  Izabel se contorcia de prazer, pegou a mão de Ágatha, ajustou os dedos e introduziu os dedos de Ágatha em seu sexo. Enquanto Ágatha desabrochava sua intimidade em um impetuoso vai e vem, Izabel perguntou o que sente?"Melado, quente, pulsante. Eu tenho vontade de morder você enquanto eu... enquanto eu... Me fode?""Não, te penetro..."Ágatha não se sentia a vontade para abrir mão das palavras recatadas.Izabel, tomada por uma sensação de lascívia, ficou de joelhos sob a cama, ajustou os dedos de Ágatha a fim de que ela estimulasse dentro e fora.

 Izabel cavalgou sob os dedos de Ágatha e minutos depois gemeu longa e timidamente, enquanto se permitia cair sob Ágatha, que estava atordoada com o que acabara de acontecer, engolia seco, surpresa e suada. Izabel sabia o que gostava, como gostava. 

Já foi casada e sabia do que gostava e de como gostava.Enquanto recuperava-se, uma nova rodada de beijos começou. Ágatha estava mais acesa do que nunca.Após Izabel ter se entregado a Ágata, o ambiente do quarto ganhava uma atmosfera íntima e acolhedora. 

A luz suave do entardecer atravessava as cortinas, projetando sombras dançantes nas paredes. O ambiente estava impregnado com o perfume das flores da estação, trazendo consigo um aroma delicado e envolvente que se mesclava com a loção de ameixa negra que Izabel usava, criando uma sinfonia olfativa que preenchia o ar. Com um olhar cheio de cumplicidade, Izabel conduzia Ágata nessa jornada de descoberta. Suas mãos deslizavam com suavidade pela pele de Ágata, deixando um rastro de arrepios e sensações despertas. 

Cada toque era meticulosamente calculado para transmitir conforto e prazer, como se Izabel lesse os desejos de Ágata através do tato.Enquanto Izabel explorava o corpo de Ágata, as pontas dos dedos traçavam caminhos delicados, despertando reações sutis e intensas. 

O contato suave era capaz de desencadear uma cascata de sensações em Ágata, fazendo-a suspirar e se entregar cada vez mais àquele momento. Enquanto a luz do entardecer banhava o quarto, iluminando as expressões de prazer no rosto de Ágata, o cheiro das flores da estação se misturava ao aroma sedutor da loção de ameixa negra que envolvia Izabel. 

Era como se todos os sentidos se unissem para criar uma experiência sensorial completa e avassaladora. Ágatha, envolta em uma mistura de excitação e nervosismo, mergulhava nas sensações que Izabel despertava em seu corpo. 

Cada carícia, cada toque, cada beijo era um convite para que ela explorasse novos territórios do prazer, permitindo-se render-se às ondas de êxtase que percorriam seu ser. Enquanto Izabel prosseguia com maestria, os raios de sol filtrados pelas cortinas brincavam nas paredes, criando um jogo de sombras que acompanhava o ritmo dos corpos em movimento. 

Era como se o ambiente estivesse em sintonia com a intimidade compartilhada por Ágata e Izabel, testemunhando esse momento único de entrega e conexão profunda. 

Aquela primeira vez em que Ágata foi tocada por alguém se tornou um capítulo inesquecível em sua história pessoal. Foi um momento em que cada detalhe, desde a luz do entardecer até os aromas envolventes, contribuiu para a intensidade e magia do momento compartilhado entre elas, eternizando-se como uma memória vívida e especial em seus corações.

Em Busca da Própria VozOnde histórias criam vida. Descubra agora