IVAR POV.
As chamas tinham se dissipado quando a névoa encobriu a cidade. Os poucos que sobreviveram pedi para serem escravizados.
Estava olhando para o outro reino que estava no mapa, que havia na mesa da antiga sala do trono, mostrava praticamente o litoral da Bretanha. Ainda havia dois reinos e três vilarejos até Cornualha. O reino de Asena.
Ouço passos até mim. Era um mensageiro. Ele tinha os olhos cheios de medo.— Senhor. Um carta do seu irmão Ubbe.
Eu sorri malicioso quando me virei para o mensageiro que faltou desmaiar ao me ver.
— Claro. Pode me entregar. — Disse o mensageiro que com movimentos rápidos e desajeitados colocou a carta na mesa e se retirou.
Peguei ela e comecei a ler. Mas não tive paciência e a joguei na lareira onde ela queimava.
— Ubbe, Ubbe, ainda não aprendeu irmão. Ninguém manda em mim.
Sorri com uma ideia que veio em minha mente.
— Hvitserk! Vamos caçar!
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ASENA POV.
Ainda estava remanejando as pessoas que noa poderia ficar de jeito nenhum em Cornualha. Além da relutância de alguns lorde de ensinarem as mulheres a lutar. Estava na biblioteca analisando o mapa e como poderia fortificar mais o reino, quando Mary junto com Angus chegaram.
— Asena. Temos um problema. — Disse Angus.
— Qual seria? — Me viro para eles.
— O chefe da guarda Gorlys não quer treinar as mulheres.
— Por quê? — Pergunto cruzando os braços.
— Ele fala que nas escrituras sagradas. — Mary começou mas nem permiti que ela continuasse.
— Nem continua.
— Eu concordo em parte com ele. — Disse Angus.
Olhei para o ruivo com um olhar de desgosto e foquei apenas em Mary.
— Chame todos, principalmente as mulheres, e chame o chefe Gorlys.
Caminhei passado entre eles e tombando propositadamente meu ombro no braço de Angus que se desequilibrou.
Fui até meu quarto onde coloquei minha armadura de couro que protegia o peitoral, ombros e os antebraços. Deixei meu manto jogado já cama e peguei meu escudo.— Vamos ver, mãe. Se o chefe Gorlys levanta depois da surra que eu der nele.
Caminhei a passos largos e no meio do caminho Cornelius apareceu, caminhando atrás de mim.
— Filha, por Deus. Não é certo isso. Angus me falou. Lugar de mulheres é longe da guerra e submissa ao marido.
Parei trincando o maxilar. Me virei para ele.— Não, isso é o que os cristãos acham. Mulher é independente, não subjugada a ninguém. E se tentar me impedir vai saber o quão boa me tornei para matar alguém. — Disse olhando em seus olhos que pareciam me temer.
Sorri e continuei meu caminho até onde estava Gorlys. Estava fora das muralhas e ele estava treinando apenas homens. Todos pararam a medida que eu me aproximava. Até que Gorlys veio até mim.
Ele era mais ou menos da idade de meu pai. Mas estava em forma e usava uma armadura de couro com o brasão do reino na frente.— Lady Asena, a que devo a honra?
— Bem, Gorlys. Você disse que mulheres não são feitas para lutar.
— Mas isso é verdade, de acordo com as escrituras.
— Eu quero que se fodam as escrituras. — Disse a ele.
Desenbanhei a espada com minha mão direita. E olhei novamente para o velho chefe da guarda.
— Se diz isso, vamos mostrar para seus homens como mulheres são imprestáveis.
Gorlys ficou em guarda com a espada na mão. Ele avançou e me defendi com o escudo. E contra ataque rasgando a manga de algodão amarelo.
O velho ficou assustado e impressionado com minha rapidez.
Comecei a investir vários golpes contra o velho chefe da guarda. Mas quando ia acertar algum ponto vital eu acertava o punho da espada. Ficaria roxo mas não o mataria. Por fim quando estava no meio da luta vi Hvitserk trazendo um saco ensanguentado nas mãos enquanto saia da floresta.— Merda. — Dou um rasteira usando meu escudo em Gorlys que caiu de costas no chão.
Olhei para os outros que estavam impressionado e falavam que ninguém havia ganhado dele antes.— Quem é o segundo no comando?
Um homem mais novo e alto deu um passo para frente.
— Sou Mordreg.
— Ótimo, será você que irá treinar as mulheres. O resto, ajude Gorlys a levantar.
Caminhei até Hvitserk. Ele tinha um sorriso no rosto e quando guardei a espada ele me abraçou.
— É bom te ver, minha lobinha. — Disse ele me soltando do abraço.
— Não devia estar aqui. — Disse. — Ivar é o inimigo, quem está junto, também.
— Eu sei. Mas Ivar me pediu para te entregar isso. E.
Hvitserk tirou do colete de couro uma carta e me entregou.
— Isso.
— O quê é isso? — Perguntei segurando a sacola.
— É algo que tanto você quanto Ivar, usariam. — Disse Hvitserk.
— Ok. Mas é melhor você ir mas antes irei pedir um favor para você.
— Qual é?
Olho ao redor e retiro a carta que escrevi antes de partir para a Cornualha.
— Acho que faz quase um mês que escrevi essa carta. Qualgumas coisas não vão fazer sentido para o agora. Mas quero que Ivar leia.
Hvitserk pegou a carta da minha mão gelada e concordou.
— Irei entregar para ele. Até algum dia, Asena.
Ele partiu pelo mesmo caminho que voltou.
— Adeus, irmão.
Voltei para dentro do castelo. As pessoas me olhavam às vezes abismadas, outras sussuravam. Acho que elas não vão se acostumar comigo.
Cornelius estava vermelho e começou a falar várias coisas que eu apenas ignorei e falei.— Se você não entendeu. Iremos apenas ganhar Ivar se lutarmos como vikings, não como cristãos.
Passei por ele e chamei Mary. Que logo veio me acompanhar até a biblioteca.
Deixei o saco na mesa onde tinha o mapa e eu comecei a ler a carta." Asena.
Vamos acabar com essa briga. Volte para casa. Volte para mim.
Por favor.
Se aceitar voltar para casa use essa pele de gamo rei.
Por favor.
A não ser que você queira virar o gamo rei morto."Sorri amargamente.
— Mary, prepare um grupo de soldados. Vamos até o acampamento de Ivar.
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Tears of Gold. - Ivar The Boneless
FanficAsena é a filha do lorde da Cornualha, mas desde criança foi criada por Lagertha. O que a fez se tornar uma grande guerreira. Mas após a morte de Lagertha, ela é obrigada a voltar para seu antigo lar na Inglaterra. Mesmo tentando seguir em frente o...