A mão de Gemini invadia minha cueca, eu sentia o calor do seu corpo invadindo o meu corpo, aquela sensação de êxtase inebriava meus sentidos.
A respiração ofegante, os movimentos lentos, sentia meu peito subir e descer, maldito seja Gemini Norawit.
Sua mão fazia coisas que eu nunca imaginei, seu corpo chegava mais perto de mim, sua respiração batendo contra minha orelha, aquele calor, seu halito contra a minha pele, setia ele raspando os dentes em minha pele, aquela mesma pele que era branca, agora vermelha com os seus toques.
-Eu quero ver você implorando.
Eu tentava segurar, mas meu corpo reagia sozinho, os gemidos baixos, ofegante e desesperado.
Ele queria que eu implorasse o que? Por mais?
Da minha boca ele jamais ouviria eu pedindo por mais.
Sua boca descia, descia mais, suas mãos tiravam o resto de roupa que me restava. Quando já não usava nada, quando toda a minha vergonha já estava exposta, ele parou, mas não, sua boca descia mais, só que agora ela descia e subia.
Era bom..
Meu corpo queimava.
Queimava em luxuria e pecado.
Eu queria mais, necessitava de mais.
"Merda"
Aquelas palavras escapavam de meus lábios.
Era tudo tão errado, tão sujo.
Mas tão bom..
-Mais...
-O que você disse gatinho?
-Eu quero mais.
-Não entendi.
-Eu quero que você me chupe Gemini.
Era vergonhoso dizer aquelas palavras em voz alta, mas para ele eram ótimas de serem ouvidas, ele mantinha um sorriso nos lábios, ele ansiava por aquilo mais do que eu mesmo.
Sentia que meu corpo não aguentaria mais, estava perto de explodir, se desfazeria ali mesmo.
-Gem..Gem..Eu..EU...
Falar se tornava difícil em situações assim, mas já era tarde demais, já tinha ido.
-Me desculpe..
Tentava falar em meio as respirações ofegantes e gemidos baixos.
-Que isso gatinho.
Gem limpava a boca, não deixou nenhuma gota cair fora.
-É, eu preciso ir.
Aquilo era demais para mim, levantei minha calça, peguei minha mochila e sai o mais rápido possível, eu estava perdendo a minha sanidade, eu estava ficando louco, eu estava me entregando ao pecado.
Não deveria ser assim, não podia ser assim.
Ele era um vicio, uma droga, uma overdose.
Corria de volta para o meu quarto, Dunk ainda não havia chegado, estranho, mas por hora era melhor assim.
Abri a porta do box e liguei a água, deixei o vapor subir por todo o comodo, aquela água quente escorria por minhas costas, era uma tentativa falha de limpar meus pecados.
Me lembrava de uma das falas de minha mãe.
A unica coisa que a água não lava é o pecado do corpo.
Me sentia sujo.
Errado.
Esfregava meu corpo com uma bucha, ma nada, não me sentia limpo, via minha pele ficar avermelhada, estava doendo, mas não limpava, não limpava de jeito nenhum.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Entre Orações e Pecados -GeminiFourth-
Fanfiction"Louvado seja Deus" Era sempre isso que se ouvia naquela casa, uma mulher, uma mãe, completamente devota ao nosso senhor, tao devota que faria de tudo por ele, ate mesmo mandar seu único filho para bem longe. Sejam Bem Vindos ao NBBS o internato rel...