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Caminhava pelas ruas em busca de um bom local para se fazer um restaurante. Estou querendo começar o mais rápido possível, já que finalmente vou realizar esse meu sonho tão longo. As coisa estavam meio conplicadas. Sempre que encontrava um local interessante, o aluguel era caro demais. Agora não era diferente, o aluguel totalmente fora do meu alcance. Agradeci ao homem e saí já sem esperanças.

Senti uma vibração e peguei meu celular vendo que era uma ligação de um número desconhecido. Atendi e esperei que a pessoa atrás da linha falasse algo. Assim que escutei a voz tão grave, soube quem era.

__eu só queria saber se meu Jinzinho estava muito ocupado. É que preciso mesmo ir ver algo na empresa e queria que você ficasse com o Do-san__Namjoon falou.

__posso ficar com ele, mas por que não pede pra algum dos meni__fui cortado antes de terminar

__muito obrigado meu amor.

__mas não sou seu..Amor__não deu tempo de terminar já que Namjoon havia desligado.

Por hoje já cansei mesmo de andar por essa cidade em busca de algum lugar, amanhã tentarei de novo, sem contar que não tem problema cuidar do pequeno bebê, aindo mais que Namjoon não vai está lá. Só de pensar em ver ele meu coração começa a acelerar. Como eu queria te esquecer Namjoon.

[...]

Peguei um táxi e fui direto para a grande mansão em que Namjoon morava. Apertei a campainha esperando que alguém atendesse, e foi até bastante rápido. Namjoon abriu a porta para que eu entrasse.

__não vou demorar. O que precisar é só me mandar mensagem__Namjoon falou me entregando seu filho.

__tudo bem.

__ah, Jin, obrigado por isso__Namjoon disse antes de mandar um beijo no ar e saí.

Será que ele ainda nutre algum sentimento por mim mesmo? Já faz tanto tempo, como ele pode me amar, talvez ele só quer que eu acredite para que no final eu acabe sozinho e chorando por ele de novo. As vezes dá vontade de voltar a ser apenas uma criança, os problemas adultos são realmente muito difíceis.

__o que você acha disso Do-san? Seu pai ainda gosta de mim?__perguntei mesmo que a única coisa que ele sabia falar era papai.

Me pergunto onde está Yuna. Será que ela se importa pelo menos um pouco com essa criança? Espero que sim, Do-san não merece crescer sem o amor materno, nenhuma criança na verdade. Comecei a observar o local meio bagunçado, cheio de brinquedos espalhados e algumas vasilhas. Que ótimo, Namjoon não mantinha a casa arrumada morando sozinho, cuidando de um bebê é claro que ele não manteria esse local arrumado.

__papai__Do-san disse meio embolado tocando nos fios do meu cabelo.

Comecei a reparar mais nele. Era realmente muito lindo. Tinha olhos grandes e escuros como Yuna, e o mesmo sorriso que Namjoon. Seus labios gordinhos e cabelos loiros, bochechas grandes. Extremamente fofo, mas não posso me apegar a ele. Imagina só o que a mãe dele pensaria se me visse tratanto-o como meu filho.

Coloquei Do-san no carpete fofinho, pegando alguns brinquedos para colocar na cestinhas ao lado. Me recusava a ficar nesse lugar assim. Do-san engatinhava atrás de mim quando ia um pouco mais longe para pegar os outros brinquedos.

Do-san segurou na minha calça se levantando. Acho que ele estava aprendendo a andar. Nunca cuidei de um bebê, estava na dúvida de como brincava ou o que fazia. Ele tentou dar um passinho até chegar no carrinho que ainda estava solto, mas acabou caindo. Um sorriso se formou em meus lábios ao ver aquela cena do pequeno bebê com um grande biquinho por não conseguir chegar no seu objetivo.

Para Sempre Nós DoisOnde histórias criam vida. Descubra agora