O PAI DA MINHA AMIGA

12

Esse esta sendo o momento mais esperado desde que conheci esse homem.

Ainda estamos na sala aos beijos.

Ouvimos a porta abrir e cessamos o beijo olhando ao mesmo tempo na direção da porta.

_ Johnny! Então você está aqui. _ Ana falou com uma cara de decepção.

Olhei para Johnny e depois para a menina de novo.

_Ana, eu sinto muito.

Ela não fez cara de choro, muito menos ficou triste. Apenas nos olhou com uma cara de deboche e inconformidade e se retirou fechando a porta.

_você quer ir atrás dela? _ perguntei numa boa.

_ não sei.

Sai do colo de Johnny e sentei no sofá arrumando minha roupa.

_se quiser ir se explicar, fique à vontade.

_eu não tenho o que explicar.

_tá bom. E agora? Como a gente vai denominar isso que aconteceu? Quer dizer, foi só beijo, mas...

_foi incrível. De verdade, mas é cedo para dar título. Você não acha?

_ bom, talvez seja.

_não quero que se apegue Sarah. Você é jovem e tem que experimentar muitas coisas ainda, não faça nada voltada à mim. Se você quiser alguns dos meus beijos, tudo bem, a gente pode dar um jeito, mas viva sua vida. Você é solteira.

_esse foi o fora mais bonito que eu já levei. _ nós rimos.

_e você Johnny? Também vai viver sua vida normalmente?  Óbvio né, você também é solteiro.

_mãos olha só!  Você já está com ciúmes?

_eu não.

_ tá não. Sei.

Nos levantamos e voltamos para a festa. Não ficamos juntos, cada um foi para um lado, mas sempre que eu tinha uma oportunidade, passava perto dele.

No final de tudo, eram umas quatro ou cinco da manhã. Arrumamos pelo menos metade da bagunça e depois fomos dormir, acordando as seis horas da tarde.