O casamento Valiriano

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Depois de nos despedirmos de todos, fui falar com minha irmã.

- '' Tem certeza que não quer que eu fique? '' 

- '' Não minha irmã, ficarei bem. Agora vá, vá ser feliz. '' - ela disse me abraçando, ficamos assim por alguns minutos, até Viserys pigarrear, indicando que tenho que ir.

Quando saímos do castelo, Daemon e eu começamos a correr e a rir, finalmente seremos felizes, era o que eu achava. Meus três dragões nos seguiam voando perto de nossas cabeças. Chagando ao Fosso, montamos em Vermithor e Caraxes, e alçamos voo até Pedra do Dragão. Adeus Porto Real. 

O caminho até nossa casa foi cheio de Dracarys, já que ambos somos inqueimáveis

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O caminho até nossa casa foi cheio de Dracarys, já que ambos somos inqueimáveis. Ao chegarmos lá colocamos as roupas da tradição valiriana, bege com a barra vermelha, eu usava uma coroa de oura e Daemon nada na cabeça.

O meistre começou a falar em valiriano, Daemon não tirava os olhos dos meus e eu não tirava os meus dos dele. A pedra de vidro de dragão cortou meu lábio inferior e meu tio usou o sangue para fazer o símbolo de fogo em minha testa. Repeti o mesmo ato com ele, mas desenhando o símbolo de sangue na testa dele. Eu cortei minha mão unindo-a com a mão cortada dele e deixamos o sangue escorrer para a taça com vinho que logo em seguida tomamos. Depois de fazer isso nós nos beijamos.

Quando adentramos o quarto eu me despi. Lentamente o olhar de Daemon percorreu a extensão do meu corpo. Em um piscar de olhos ele estava me beijando, eu em seus braços e a boca dele sobre a minha. Estava sendo devorava, e eu queria aquilo. Quando ele tirou sua roupa eu o vi pela primeira vez, inteiro, mordi o lábio sabendo que não devia ficar encarando, mas não conseguia desviar o olhar.

- '' Continue me encarando assim e acabaremos com isso mais rápido do que imagina, Viserra. ''

Desviei o olhar corando. Rápido como o vento, eu estava na cama com ele em cima de mim, os pelos ásperos de suas pernas roçando nas minhas do modo mais surpreendente e agradável possível. Mas sensação dele contra meu quadril me deixou nervosa, e logo pensei nas consequências que o sexo trazia, filhos. Mas não falei nada, pois uma hora teremos herdeiros.

Nós nos beijamos até que meu coração começasse a bater acelerado e minha pele formigasse de prazer, em seguida fiquei sem ar quando ele começou a me tocar. Seus dedos passeando pelo meu corpo, explorando, com calma. Quando não senti mais seus dedos abri os olhos e o vi acomodado no meio das minhas pernas. Arqueei as costas com o primeiro toque dos lábios ele e afundei os dedos nos lençóis com o deslizar de sua língua. A profusão de sensações que Daemon provocou em mim parecia incompreensível até aquele momento. Era quase demais, e eu não conseguia ficar parada, ergui os quadris, e seu gemido foi quase tão bom quanto o que ele estava fazendo

- Daemon - gemi quando atingi meu ápice. - Quero fazer o mesmo com você. - eu disse sem fôlego. 

Então comecei a tocá-lo, agarrei seu membro com força e comecei com o movimento de deslizar a mão para cima e para baixo, seus gemidos só esquentavam meu sangue. Quando eu ia colocá-lo em minha boca, meu marido me parou.

- Eu quero entrar em você e logo, depois você me chupa. - ele disse com falta de ar.

E então se posicionou em cima de mim e foi entrando devagar, senti uma pressão, e, em um momento em que achei que ele não poderia ir mais fundo, uma pontada súbita e intensa me deixou sem ar, e fechei os olhos com força. Cravei as unhas em seu ombro. Sabia que sentiria um pouco de dor, mas todo o fogo que estava em meu sangue se tornou lascas de gelo. Ele me beijou, e então pousou a testa contra a minha.

Respirei fundo e a queimação diminuiu, e então mexi meus quadris, doeu, mas não tanto quanto antes. Meu tio começou a se mover, fechei meus olhos enquanto passava o braço em volta de seu pescoço permitindo que me perdesse no meio daquela loucura mais uma vez. Algum tipo de instinto primitivo tomou conta, fazendo com que os meus quadris seguissem os dele. Nós nos movíamos juntos e os únicos sons no quarto eram os meus suspiros e os gemidos de meu marido. Minhas pernas levantaram envolvendo os quadris dele.

Daemon passou o braço por baixo da minha cabeça e fechou a mão em meu ombro enquanto apertava minha bunda com a outra. Ele começou a se mover mais rápido e profundamente, com as investidas mais intensas enquanto me mantinha presa embaixo dele. Eu me segurei nele enquanto nos beijávamos ferozmente, Daemon deslizava a mão onde nossos corpos se uniam. Seu polegar encontrou aquele ponto sensível e, quando os quadris deles se moviam com os meus, a tensão explodiu novamente, eu estava me desfazendo da melhor maneira possível, e foi só quando a última onda de prazer passou que eu percebi seus olhos violetas me encarando, conforme ele tirava a mão de baixo de mim. 

Ele ainda estava por cima, mas ainda não havia acabado, eu queria, precisava de mais. Meu sangue se esquentou novamente quando eu lembrei de uma das páginas do livro, e eu o olhei maliciosamente. Ele abriu a boca para falar algo mas não deu tempo, aproveitei o momento e o peguei de surpresa, me movendo com rapidez e o colocando por completo de baixo de mim, mas não me dei conta no que eu fiz até aquele momento. 

Mergulhei por completo em sua extensão, nivelando o corpo com o dele. Meu grito se misturou com o seu gemido de prazer quando coloquei as mãos sobre o seu peito, aquilo era quase demais para mim.

- Agora é minha vez de ficar por cima tio. - eu falei com falta de ar.

- Ficaria chateado se você não aprontasse uma dessas comigo, eu já tenho idade sobrinha, assim você me mata do coração. Tão apertada.. - ele disse por último apertando minha bunda.

Minha mão escorregou, fazendo com que eu me inclinasse para frente. Um ponto fundo dentro de mim foi tocado, trazendo ondas de um prazer intenso. Antes que eu me desse conta, me movia com rapidez em cima dele, e sabia que seus olhos estavam me observando quando inclinei a cabeça para trás. Sabia que seus olhos estavam em meus seios e no lugar em que nos encaixávamos, e aquele conhecimento era demais para mim, a tensão começou a me estraçalhar. 

Ele se moveu, me rolando de volta para debaixo de e empurrando os quadris contra os meus. Sua boca reivindicou a minha enquanto seu corpo fazia o mesmo, colidindo contra mim e dentro de mim até que o prazer pareceu atingi-lo mais uma vez com uma ferocidade surpreendente, enquanto ele parecia perder todo o controle. Ele moveu o poderoso corpo sobre o meu e em mim até que pressionou com mais força ainda, o meu grito sendo abafado pelos nossos beijos.

Me pareceu uma eternidade quando ficamos abraçados, até ele quebrar o silêncio gostoso que havia se estabelecido.

- Você tem o dom de cavalgar, sobrinha. Vou querer isso todas as noites até meus últimos dias. - ele disse fazendo me corar.

- Somos feito de fogo tio, temos que queimar juntos.

E assim eu havia me tornado dele e ele meu. E juntos queimaríamos para sempre.

 E juntos queimaríamos para sempre

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O reinado dos DragõesOnde histórias criam vida. Descubra agora