𝐀𝐃𝐑𝐄𝐍𝐀𝐋𝐈𝐍𝐀.../ Tom Kaulitz.

003- Líder.

𝑫𝒊𝒂𝒔 𝒂𝒕𝒖𝒂𝒊𝒔...

Era um dia normal, acordo e faço minhas higiene e logo vou até o quarto de minha irmã para irmos tomar café da manhã juntas.
Assim que descemos vimos nossos pais na mesa já discutindo sobre algo que pararam de falar assim que entramos na cozinha.
Demos bom dia a todos mais estava um silêncio, apenas comemos e assim que terminamos já fomos para o meu quarto, Agatha e eu tínhamos combinado de assistir uma série que seria lançada hoje e já estaríamos prontas no meu quarto para assistir.
Subimos e ficamos o dia inteiro maratonando a série quando acabou vejo Agatha dormindo em meu lado, deixo ela descansando enquanto desci as escadas para tomar um copo de água. Vejo meus pais discutindo do lado de fora da casa, mas não dei atenção pois era sobre assunto que eu nunca podia saber, volto para o quarto e Agatha estava acordada.

- Já acordou?- Pergunto vendo ela assustada.

- Tive um pesadelo.- Ela diz com a mão em seu peito.

- O que ouve?- Eu pergunto me sentando do lado dela.

- Palhaços.- Ela diz e me dá um sorriso forçado.

- Medrosa KKKKKK.- Começo a rir da mesma que me encara com um olhar de cima a baixo.

- Olha quem fala, até parece que não tem mais medo de palhaço do que eu.- Ela me diz num tom debochado.

Eu apenas dou uma risada e me levanto para me esticar, logo escuto um barulho em minha porta e vou abri-la e me deparo com meus pais vestido de preto.

- Oi minhas gatinhas.- Minha mãe fala me abraçando forte e eu retribuo, ela faz o mesmo com Agatha.

- Temos uma missão hoje.- Meu pai fala sem olhar para mim nem minha irmã.

- Do que se trata a missão?- Pergunto tentando saber mais, porém, como previsto ele apenas ignora minha pergunta.

- Os pais dos Kaulitz vão estar junto.- Minha mãe fala.- Se cuidem minhas meninas, Eu amo muito vocês.- Minha mãe fala me abraçando forte e dando um beijo minha testa e faz o mesmo com Agatha.

- Também te amamos muito mãe.- Eu e Agatha falamos em coral.

Vejo ela saindo com os olhos lacrimejando e estranhei esse comportamento, mais apenas tentei esquecer.
Eu e Agatha então pegamos no sono enquanto nossos pais ainda estavam conversando no andar de baixo antes de irem para missão.

Quando já estava amanhecendo eu acordo assustada, escutei barulhos de tiro e me levantei da cama mais estava tudo um silêncio, pensei que era coisa da minha cabeça.
Então levantei e fui tomar meu banho, assim que terminei minha higiene coloquei uma roupa e fui até o quarto de Agatha, vi a mesma saindo do banho e ir se troca, esperei a mesma terminar de se arrumar para irmos tomar café da manhã juntas.
Assim que descemos, Chloe estava na cozinha em uma ligação e estava parecendo meio ansiosa.

- Bom dia Chloe.- Agatha disse assim que entramos na cozinha fazendo Chloe se assustar.

- O que ouve?- Digo vendo ela se assustar.

- Recebi uma notícia de seus pais.- Ela diz com os olhos lacrimejando.

- Fala logo!- Disse já ansiosa com o que ela tinha para falar.

- Seus pais tiveram uma trocação de tiro durante a missão e os dois foram baleados, nenhum conseguiu sobreviver.- Chloe disse com uma lágrima escorrendo em seu rosto.

Quando ela falou aquilo eu me senti travada, eu não tinha reação, minha mãe está morta? Meu pai não conseguiu a protegê-la?
Eu tinha muitas perguntas mais só consegui reparar em Agatha que se virava lentamente com uma cara sem reação enquanto descia lágrimas em seu rosto, ela estava parecendo confusa e triste. Eu sabia que ela estava tendo muitas emoções ao mesmo tempo e eu também não sabia o que fazer.
Ela vinha caminhando lentamente até mim e me abraça e começa a chorar como nunca a vi chorando. Eu não consegui ter reação, apenas a abracei forte e fiquei ali, sem chorar e sem saber o que eu iria fazer.
Vendo a situação de minha irmã, a levo até o quarto para tentar acalmala mais nada dava certo, eu entendia que ela estava muito mal e eu também estava, não acreditava que minha mãe havia falecido e meu pai também.
Chloe trás um copo de água para a mesma que se recusa a tomar, ela tremia tanto que eu pensei que ela poderia desmaiar a qualquer momento.
Começo a conversar com ela e acabo deixando ela mais calma, e quando iria limpar o rosto dela vejo alguém bater na porta.
Me levanto e abro e vejo um dos homens de meus pais que estava na porta querendo falar comigo.