Uma garota chamada Ayla, que sofreu machismo por ser uma mulher que comanda uma gangue de criminosos, está com sangue nos olhos para se vingar das pessoas que mataram seus pais. O único problema é que não se deve misturar amor com a adrenalina de es...
Quando eu nasci, meu pai não fez questão de estar presnte. Ele estava na Itália resolvendo uma missão de sua gangue. Minha mãe estava em casa quando começou a sentir dores e a bolsa estourou, ela chamou Chloe, que era uma empregada que tínhamos, porém sempre vi Chloe como minha segunda mãe. Chloe ajudou minha mãe a me ter, quando eu respirei pela primeira vez foi apenas as duas que estavam ali.
Meu pai nunca foi presente na minha vida, pra fala bem a verdade, ele sempre estava ocupado e na maioria das vezes nem olhava em meu rosto. Por mais que minha mãe estivesse a maioria das vezes comigo, eu ainda me sentia sozinha. Logo depois de um ano minha mãe teve minha irmã, Agatha. Dês de criancinha eu e Agatha sempre se demos bem, ela me faz um bem enorme, ela nunca me deixava sozinha e sempre brincava comigo quando criança. Já na adolescência a gente compartilhava tudo uma para a outra, namoradinhos, roupas, íamos em festinhas juntas, mais da metade das minhas memórias tinha a Agatha. Protejo minha irmã como nunca proteji ninguém! Mato e morro pela minha irmã.
Eu fui crescendo e quando completei 10 anos, meu pai começou a ser mais presente. Ele começou me treinar para lutar com 11 anos e com 13 já estava me ensinando a como atirar. Com 16 anos meu pai começou a me ensinar a remessa facas e como usá-las para fazer a minha vontade. Era os únicos momentos e lembranças que tive com meu pai, minha mãe me ensinou que nunca precisarei de homen pra merda nenhuma na minha vida e sempre me ensinou a ser forte! Eu não tenho palavras para agradecer minha mãe por tudo o que ela fez em minha vida, agradeço meu pai por me ensinar a como me defender.
Com meus 13 anos me apaixonei pela adrenalina, e hoje em dia ela é meu vício! Meu pai me levava para treinar meus tiros de moto e sempre acelerava pra caramba e eu nunca reclamava, pelo contrário, eu adorava.
Com meus 16 anos, quando fui tomar um copo de água na cozinha, passei em frente ao quarto da minha irmã e escutei um barulho de choro e quando decidi abrir a porta encontrei minha irmã jogada no chão do quarto dela com sangue na virilha, entrei em desespero e corri até ela para ajudá-la a se acalmar e limpar aquele sangue. Quando Agatha já estava mais calma perguntei o que havia acontecido, e ela contou que o nosso pai havia abusado dela, depois que eu escutei aquilo eu fiquei com tanto nojo que não consegui olhar na cara do meu pai por 1 mês, e o que mais me irritava era que ele fingia que nada havia acontecido, e dês daquele dia Agatha começou a ter várias crises de pânico, não consegui mais ficar perto do nosso pai e não tinha coragem para falar pra nossa mãe pois ela era extremamente apaixonada nele e não iria acreditar que ele havia feito isso, e dês daquele dia eu nunca mais perdoei meu pai por isso. Com meus 15 anos eu comecei a namorar um garoto que eu vi numa festa, pra mim ele era o próprio príncipe encantado, mais não passava de um muleque tarado. Ele abusava de mim, não deixava eu sair com minha própria família, controlava as roupas que eu usava, as comidas que eu poderia comer ou não, com quem eu poderia falar e sempre estava falando mal de mim, que eu era imunda, gorda, feia, que só estava comigo por dó. Eu nunca tive coragem para terminar esse relacionamento, tinha medo de ficar sozinha, ele havia dito muitas coisas que me fizeram ficar "presa" a ele. Com isso comecei a ter fortes crises de ansiedade e resolvia esse problema fumando, sabia que era errado, mais era o que tinha para distrair minha mente. Com meus 17 finalmente consegui desaparecer da vida dele, nunca mais escutei falar sobre ele e também nunca falei para ninguém o que ele fazia comigo. Quando fiz meus 18 anos meu pai me deu meu primeiro carro, eu me apaixonei por ele e tenho ele até hoje. Sou apaixonada por rachas e principalmente a adrenalina! E por ser filha do dono eu sempre pude ver os rachas e algumas vezes andar junto com eles.
Bom, que meus pais eram inseparáveis, disso todo mundo já sabe. Então, normalmente quando meus pais iam em suas reuniões, eu e Agatha ficávamos brincando com os filhos de outros gangster. Brincávamos a maioria das vezes com os Kaulitz! Por nossos pais terem uma boa amizade, eles ficavam juntos quase sempre e então era normal os gêmeos Kaulitz estarem com a gente.
Conforme o tempo foi passando, os pais dos Kaulitz continuaram frequentando aqui em casa, mais os gêmeos não. Acho que por conta da gente está crescendo, não queríamos mais sair para "brincar". A última vez que o vimos, Tom estava com uma camisa preta e um casaco que combina com a cor de sua camisa, uma calça jeans larga, um tênis preto, seus dreads que acompanhavam com uma faixa preta em sua testa com um boné. Bill vestia uma camisa azul, uma jaqueta preta com branco, uma calça jeans que não tão larga com um sinto preto e um tênis preto e branco com seu cabelo penteado para cima e uma parte em seu rosto. Georg e Gustav eram os melhores amigos dos Kaulitz! Aonde os Kaulitz estavam, eles estavam juntos, Georg estava combinando com Bill e Gustav estava combinando com Tom.
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A gente conversou um pouco com os Kaulitz, mas logo eles foram embora, já que seus pais estava chamando. E então não o vimos mais, e Agatha sempre me falava de como achava Bill um gato. Eu ria de como ela falava do Bill, ela tinha uma queda enorme por ele. Não julgo, ele realmente é muito lindo.
Os dias se passaram e Agatha estava quase ficando maior de idade.
- Graças a Deus você vai fica maior de idade para dirigir comigo por aí, e ainda podemos ir nas baladinhas juntas.- Digo deitando na cama de Agatha enquanto vejo que faltava poucos dias para seu aniversário enquanto a mesma coloca um pijama.
Havíamos acabado de voltar de um restaurante.
- Como se a gente já não fizessemos isso.- Agatha diz com uma cara de deboche enquanto ria.
- Realmente KKKKK.- Digo lembrando dos momentos em que fomos em uma balada e Agatha tomou muita bebida alcoólica e começou a dançar Macarena.
Quando vejo que a mesma estava com pijama pronta para dormir, me levanto dando um beijo na testa da mesma e indo até o meu quarto para dormimos.
Quando entro em meu quarto, vou até o banheiro fazer minhas higienes e logo saio com um pijama de lá. Deito em minha cama e ligo a tv e coloco algum filme aleatório na Netflix, ligo o ar e apago as luzes, quando eu percebo já estava dormindo...
__________________________ Autora on... Bom galera, aqui é só pra vocês entenderem um pouco do contexto da história para ficar mais fácil de entenderem. Ayla é fodona em, mexer com ela é pedi para sair com a perna quebrada. Bejo da autora<3...
