18.

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Pov: Rosé.

Eu estava na casa da Soo, no seu quarto pra ser
mais exata, sentada em sua cama e esperando a
coreana voltar da cozinha.

Vi ela entrar no quarto com uma tigela de
pipoca e um sorrisinho que me fez sorrir
instantâneamente.

- Vou buscar o refrigerante, um minuto.- deixa um
selinho em meus lábios, me entrega o pote e sai
novamente.

Ela volta se sentando ao meu lado.

- Pode? - aponto o controle pra TV onde tinha a
entrada do filme pausada.

-Pode.- passa o braço "discretamente" por meu
ombro me puxando pra mais perto, eu olho pra
ela que tinha o olhar focado na tela.

Deixo um selar em sua bochecha vendo um
Sorriso crescer em seus lábios e eu deito minha
cabeça em seu peito.

Assistimos ao filme, que era uma comédia então
foi bem divertido, por ser americano tivemos que
por legenda já que Jichu não domina o idioma
e às vezes me perguntava uma coisa ou outra
que não fazia muito sentido ao ser traduzida, eu
explicava e a fazia repetir, achava muito fofo seu
sotaque no inglês e ficava boba vendo ela falar, o
que a deixava um pouco envergonhada.

Terminamos de ver já estávamos deitadas.

Eu estava com a cabeça apoiada em seu braço
e tinha uma de minhas pernas enlaçada em sua
cintura.

Me levantei, um pouco contragosto por estar
bem confortável, me sentei pegando o controle
e passando pelas opções na TV até achar um
interessante.

- Esse filme é bom.- ela comenta e eu mudo o
olhar pra ela que agora tinha os dois braços atrás
da própria cabeça a apoiando.

Coloquei o filme que ela disse ser bom, me
aproximei selando nossos lábios e recebendo um
sorrisinho em resposta.

- Te amo. - sussurro e vejo seu sorriso crescer e
seus olhos brilharem.

-Também te amo.

Pov: Lisa.

Minhas mãos suavam, de repente o calor naquele
quarto pareceu aumentar drasticamente, eu
tentava regular minha respiração mas estava um
tanto complicado.

Jennie estava no centro do quarto, me encarava a
cada movimento, ela mexia o quadril e rebolava
no ritmo da música e eu definitivamente estava
passando mal.

Ela tinha um olhar sexy e me lançou um sorriso
que acabou com o resto da minha sanidade, e eu
desviei o olhar quando ela desceu até o chão.

Se ela tava tentando me matar estava
conseguindo, e eu não sabia o que estava
acontecendo mas sentia meu corpo queimar e
um calor um tanto agonizante em um lugar bem
específico.

Por mais que eu quisesse desviar o olhar, era
impossível, algo me prendia no corpo da garota
e eu arfava disfarçadamente a cada movimento
mais ousado.

Eu só conseguia pensar no quanto aquele maldito
era um filha da puta de um sortudo.

A música acabou e eu não sabia se agradecia ou
se reclamava internamente, definitivamente tinha
algo de errado comigo.

Eu perguntei onde era o banheiro e saí
apressadamente em direção ao local indicado.

Quando fechei a porta respirei fundo me
encostando na mesma e fechando os olhos com
força.

Ainda sentia meu corpo quente e minha
respiração não tinha se normalizado.

Fui até a pia e me encarei no espelho acima dela.

Quinze DiasOnde histórias criam vida. Descubra agora