Meu pai estava indo embora hoje e pediu que Jorge passasse aqui para sei lá o que. A única coisa que eu queria era que não eu precisasse fingir que estava tudo bem entre Jorge e eu. Quando abri a porta para ele percebi uma postura completamente diferente da última vez, o que há com esse cara? Fiz questão de o tratar com indiferença para não dar espaço.
- Eduarda, vou precisar usar seu carro pela manhã antes de ir pro aeroporto, pode ir com o Jorge hoje para o escritório? Deixo lá assim que terminar – Meu pai disse e eu parei de mastigar meu sanduíche imediatamente, encarando diretamente Jorge.
- Claro, se ele não se importar – Respondi, meio contrariada.
- Será um prazer, Eduarda – Jorge disse, levando o copo de suco a boca para disfarçar o sorriso de Lobo Mal prestes a comer a Chapeuzinho.
Nos despedimos deixando meu pai sozinho em casa. Fui com Jorge para o estacionamento completamente calada. Sei que preciso parar de demonstrar estar tão afetada, ele não morde, quer dizer...
- Só veio aqui pra isso? Ser minha babá? – Alfinetei quando ele abriu a porta do carro para que eu entrasse.
- Na verdade, resolvemos muita coisa enquanto você estava fazendo o café da manhã e colocando a mesa – Ele respondeu e deu a volta no carro, então não viu quando revirei os olhos.- Mas sim, não precisava ter vindo aqui só para conversar pessoalmente com seu pai, ele poderia ter passado no escritório como vai fazer de toda forma – Esclareceu, sorrindo.
- Então porque... – Ele me cortou.
- Apenas gostei da última vez que estive aqui – Falou, sem me olhar.
- Não foi o que pareceu quando me tratou feito uma ninguém outro dia – Respondi, deixando transparecer toda a mágoa quando ele me olhou.
- Quer saber, é melhor eu pedir um carro de aplicativo – Falei já abrindo a porta para sair.
Ele foi mais rápido e saiu dando a volta até me pegar do outro lado. Colocou as duas mãos apoiadas na porta do carro me prendendo entre elas.
- Eu senti sua falta – Disse, levando minha mão ao seu membro.
- Você não pode me dispensar e depois fazer isso – Supliquei.
- Você acabou de constatar o que faz comigo e... – Sussurrou muito próximo, me encaixando no seu abraço para poder atacar meu pescoço, descendo a mão por debaixo do meu vestido.
- Olha só como eu te deixo... – Disse, enfiando a mão dentro da minha calcinha, passeando pela minha virilha.
- Oh Deus, você está pulsando e eu nem te toquei ainda, não canso de me surpreender com você, Eduarda – Arfei com suas palavras, ele sabia exatamente o que dizer e fazer para me deixar exatamente assim.
- Não vou pedir desculpas por tentar te proteger de nós mesmos – Exclamou enquanto brincava com meu brotinho no meio das pernas.
- Seu pai não é idiota, ele teria percebido que eu estava esse tempo todo comendo a princesinha dele – E com essas palavras chulas que Jorge sabia que me excitava, começou a fazer pressão no meu clitóris em um aperta e solta frenético.
- Antes que diga qualquer coisa, sei que foi imprudente te foder daquele jeito minutos antes dele chegar – Ele disse como se eu fosse capaz de formar um pensamento se quer com ele massageando meu botão de um lado para o outro, me atordoando com todos esses estímulos.
- Mas quando eu soube que ele estava vindo, sabia que teria que te afastar por um tempo como também soube que não seria possível sem uma despedida – Pausou para me beijar, sedento.
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Anjo Depravado
ChickLitEduarda Medeiros, aos 18 anos, vive intensamente tudo que não pôde viver enquanto estava sob vigília dos seus pais, que sempre a trataram, assim como todos à sua volta, como uma bonequinha de porcelana. Que ela até parecia ser, por sua aparência ang...