>No banheiro do quiosque<
- A bebida não deve ter caído... - Jorge não pode completar sua fala porque minha boca estava na sua ao entrarmos no banheiro feminino do quiosque. Fomos nos beijando até a última cabine do banheiro trancando a porta depois de entrar. Jorge me pressionou contra a porta e parou o beijo.
- Você não tava passando mal garota? - Sussurrou sorrindo com a boca na minha.
- Claro que tava, mas trouxe o remédio comigo pro banheiro - Falei e o fiz sentar no vaso sanitário.
Ele grunhiu, fazendo barulho. Levei o dedo indicador a boca, fazendo o gesto de silêncio sedutoramente. Me ajoelhei olhando ele nos olhos e puxei o cós do seu shorts, num pedido silencioso para tirá-lo. Ele levantou o quadril e puxei seu shorts junto com sua sunga, deixando seu pau a centímetros do meu rosto. Mordi os lábios, ainda o olhando nos olhos e finalmente olhei para meu objeto de interesse e dei um sorrisinho sacana. O massageei com uma mão da base até a glande, passando a palma da mão suavemente naquele ponto sensível. Fazendo um formato de concha na cabeça do seu pau. Fiz a mesma coisa umas três vezes e refiz o movimento que tinha acabado de fazer, só que com a minha língua agora. Lambendo da base até a glande suavemente.
- Minha nossa Senhora! - Jorge gemeu com o rosto transformado pelo prazer.
Então comecei a chupá-lo com vontade. Encapando os dentes com os lábios e indo até a metade do seu comprimento, sentindo suas veias saltadas pela ereção na minha boca. Eu o engolia e voltava sugando como se fosse o melhor doce do mundo. Era um sabor almiscarado. Tinha um leve gosto de sabonete masculino e o salgado do mar e do seu pré-gozo que escorria da ponta. O lambi mais uma vez, mas dessa vez rodeei sua glande com a língua. O ouvi praguejar bem baixinho. O olhei nos olhos com a maior cara de safada e dei um meio sorriso. Ele pegou meus cabelos da nuca e forçou minha cabeça até a base do seu pau. Me fazendo sentir seu pau na garganta. Então ele fodeu minha boca assim até que meus olhos lacrimejaram. Olhei para ele, que apenas devolveu o mesmo sorriso sacana que eu havia dado a ele à alguns minutos. Filho da puta! Segurei a base do seu pau com a mão outra vez para diminuir a profundidade das suas estocadas, se não ficaria rouca amanhã pela forma rude que Jorge estocava seu membro fortemente em minha boca, não que eu não estivesse gostando, pelo contrario. Assim sincronizei os movimentos da boca com minha mão num ritmo frenético e mais firme. E como eu já estava bastante excitada, usei minha mão livre para me dar um certo alívio, usando o mesmo ritmo dele, que aumentou a velocidade das estocadas e eu o segui. Ele estava perto. Senti seu corpo ficar rígido e então soltou o agarre do meu cabelo. Me surpreendi com seu ato de cavalheirismo, deixando-me livre para escolher deixá-lo gozar na minha boca ou não, o que não é mais que a sua obrigação, mas decidi lhe presentear pela performance. O chupei mais algumas vezes e ele esporrou na minha boca. Gemendo como um adolescente. E como eu amo essa sensação de fazer os homens se diminuírem a gemidos e grunhidos na hora do prazer. Amo ter o poder de lhes proporcionar tanto prazer. Engoli cada gota do seu gozo. Chupando seu pau mais uma vez e deixando um beijo na ponta. Ele ainda se recuperava do orgasmo quando me levantei, peguei seu short e cueca e o olhei.
- Caralho Sophia, achei você fosse um anjo - Disse se levantando e vindo até mim.
- E quem disse que eu não sou? - Respondi rindo e colocando suas roupas atrás do seu corpo, o abraçando.
Ele me beijou. Mas não foi um beijo qualquer. Ele queria mais. Bom, eu também, mas aposto que viemos desprevenidos.
- Não podemos tranzar - Falei em meio ao beijo.
- Porque não? Você não quer? - Falou ficando rígido. Acho que ficou com medo de ter sido rude.
- Claro que quero, mas eu não trouxe camisinha e aposto que você também não - Expliquei o óbvio.
- Eu tô limpo, você não? - Disse me abraçando e beijando meu pescoço.
- Óbvio que estou. Mas pretendo continuar assim e, principalmente, com a consciência limpa - Falei impaciente.
- Achei que queria ter aventuras - Disse ainda me beijando.
- Seu espírito aventureiro ainda vai te matar Jorge - Falei em tom de brincadeira.
- Pelo menos vou ter vivido. Morreria feliz - Falou e mordeu de leve meu pescoço, então eu o beijei mais uma vez.
- Não posso arriscar. Se limpa, vou te esperar lá fora antes que levem minhas coisas, se já não foram roubadas - dei um selinho nele e saí, levando suas roupas.
Deixei suas roupas na pia do banheiro, isso irá me dá algum tempo. Passei na mesa em que estávamos, paguei a conta, peguei minha bolsa e fui embora. Já estava tarde quando cheguei em casa.
>Escritório Themis<
Entrei no elevador mais nervosa do que nunca. Eu estava subindo para me encontrar com Sr. Rodrigues, o sócio majoritário e presidente do escritório. Não me sinto preparada para esse estágio, talvez seja muito cedo. Mas meu pai disse que quanto antes eu começasse mais eu aprenderia, e também eu estagiaria somente como assistente da secretaria do Sr. Rodrigues, embora eu ache que foi só uma desculpa para meu pai ter um olho em mim, espero que o Sr. Rodrigues não seja um velho rabugento e controlador. Se bem que trabalharei diretamente com sua secretária, até ganhar experiência e ser enfim efetivada. Isso se eu for eficiente, posso não conhecer o Sr. Rodrigues mas sei que para construir tudo isso precisa-se não só de dinheiro, mas também de eficiência e sei que também estou aqui por um favor. Ao que parece meu pai e Sr. Rodrigues são amigos de infância, acho que cresceram juntos mas a mãe do Sr. Rodrigues perdeu sua guarda e ele foi morar com o pai, que era um charlatão esnobe que apenas o mandou para longe para estudar e por isso meu pai e ele perderam o contato. Fazendo com que eu nunca conhecesse o melhor amigo do meu pai, mas sempre escutando coisas sobre ele e o quanto meu pai o considerava. Acho que meu pai se sentia responsável por ele, já que cuidou e aprontou muito com ele quando eram crianças, mesmo sendo 10 anos mais velho que ele. Por isso vou me dedicar assim como sempre me dedico em qualquer coisa que eu faço. Sorri ao lembrar o quanto eu fui dedicada ontem. Eu realmente sou uma louca, espero que nunca mais veja o Jorge na vida, ele me mataria ou eu morreria de vergonha. Se bem que poderíamos terminar o que começamos. Saí do meu devaneio quando as portas do elevador abriram. A moça que sentava atrás da mesa me sorriu gentilmente.
- Bom dia Srta. Medeiros? Me chamo Olivia e vou ser sua tutora durante o seu estágio, o Sr. Rodrigues não chegou ainda, vai ser bom para me te passar algumas coisas e te colocar a par de tudo, sente-se - Curta e direta, como eu gosto, vamos trabalhar bem.
Olivia me passou minhas atividades e decidimos meus horários de estágio de acordo com a minha rotina da faculdade. Só preciso vir em dois dias da semana: quarta e sexta. Ficará bastante confortável para mim, pois meu trabalho não é nada além de auxiliar Olivia nas tarefas mais básicas. Porém, terei acesso a documentos e casos importantes. Olivia me disse que o Sr. Rodrigues pretende me incluir nos seus assuntos e que devo me preparar para isso. Já para às 10 horas da manhã, Olivia me pediu para buscar uns documentos na recepção com o motoboy da empresa. Só espero não ter que ficar fazendo isso constantemente. Mas tenho para mim de que de servir cafezinho eu não vou escapar. Como eu disse, espero que o Sr. Rodrigues não seja um velho rabugento. Cheguei a recepção avistando um cara com um capacete e com envelopes nas mãos. Andei em direção à ele. Sorri educadamente me apresentando.
- Oi, eu sou Eduarda Medeiros, a nova estagiária do Sr. Rodrigues. Acho que vamos nos ver muito frequentemente a partir de agora - O motoboy me encarou sério, apenas me entregando uma prancheta onde assinei.
- Bom, obrigada. Espero que seu dia melhore, porque pela sua cara não começou muito bem - Falei sorrindo e virando as costas para ele, indo direto para o elevador.
Quando cheguei Olivia me disse para deixá-los na sala do Sr. Rodrigues e que ele chegaria logo, parece que ele tinha uma reunião muito importante com outro escritório de advocacia que queria adquirir para expandir o Themis, pois Olivia disse que ele nunca se atrasa. Entrei na sala bastante espaçosa e ricamente mobiliada, parece que o Sr. Rodrigues é um colecionador de pedras preciosas. São muito bonitas por sinal. Dá vontade de toca-las. Entretanto é melhor não mexer em nada, me parece um trabalho metódico e eu sou a rainha do desastre. Deixei os documentos em cima da mesa e andei em direção à porta. Quando a puxei, ela veio com tudo e acabei batendo o rosto na maldita porta. Alguém estava abrindo a porta ao mesmo tempo que eu. Era só o que me faltava. Fechei os olhos pela dor e levei a mão a testa, abaixando a cabeça. Senti um galo, com certeza eu iria ficar com dor de cabeça mais tarde ou agora mesmo, do jeito que tenho sorte.
- Mil perdões, não sabia que teria alguém na minha sala - Ouvi e senti uma mão sobre a minha.
Enrijeci instantaneamente. Merda! Que bela apresentação Eduarda. Mordi os lábios mortificada vergonha e agradecendo por meus longos cabelos estarem cobrindo meu rosto. Não tive coragem de abrir os olhos. Covarde. Me chutei mentalmente. Não é hora de timidez. Preciso me redimir do meu embaraço. Então eu comecei a sorrir.
- Tudo bem, se eu não fosse tão desatenta não teria acontecido - Falei tirando a mão lentamente do rosto e abrindo os olhos.
Caralho! Mil vezes caralho. Jorge me encarava estupefato...
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Anjo Depravado
Literatura FemininaEduarda Medeiros, aos 18 anos, vive intensamente tudo que não pôde viver enquanto estava sob vigília dos seus pais, que sempre a trataram, assim como todos à sua volta, como uma bonequinha de porcelana. Que ela até parecia ser, por sua aparência ang...