𝐎𝐍𝐃𝐄 Jaden Hossler conhece a irmã do seu amigo de uma forma inesperada, mas nunca imaginaria que iria se apaixonar pela doída que saiu gritando na rua.
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HOSSLER, Jaden. Los Angeles, Califórnia.
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20 dias.
Faz exatamente vinte dias que Maya está no hospital. Os médicos deram apenas mais alguns dias para desligarem os aparelhos e Maya não teve nenhuma melhora ou sinal que iria melhorar.
Eu venho todos os dias no hospital ver ela e passo horas conversando — mesmo que ela não fale nada e apenas eu fico falando — . É difícil ver May assim, as vezes eu só queria gritar e implorar para que ela não nos deixe, ou que apenas faça um sinal.
— Bom dia, lindinha. — Falo, ao me levantar do sofá que tinha ali.
Hoje eu que passei a noite aqui. A família Hacker reveza todos os dias para ver quem vai passar a noite com Maya. Como ela é menor de idade, não pode ficar sozinha aqui.
Entro no banheiro e faço as minhas coisas, assim que eu saio, paro ao lado da cama de Maya e deixo um beijo em sua testa.
— Hoje eu acordei com mais saudade ainda. — Murmurei, fazendo um carinho em sua mão. — Eu terminei a minha música e eu preciso te mostrar. — Beijo sua mão.
Saio do quarto e vou até uma lanchonete que tinha dentro do hospital. Era no mesmo corredor, então eu não precisava pegar escada ou elevador. Peço algo para comer e mando mensagem para a família Hacker e minha mãe, avisando que esta tudo bem.
Entro no Instagram e vejo alguns vídeos fofos de fãs e um post de um site de fofoca, onde falava sobre Maya e o sumiço de mim e do Vinnie. Nós não aparecemos desde o dia do acidente, e eu não estou com cabeça para pensar nisso agora.
Desligo o meu celular e bebo um gole do café com leite que tinha acabado de chegar. Termino de comer e volto para o quarto de Maya.
— Eu conversei com os seus amigos esses dias, eles estão mais tristes e choraram quando falaram com os seus pais. — Falei, me sentando na poltrona que tinha ao lado da cama e fazendo desenhos imaginários em sua mão. — Todos sentem a sua falta. — Solto um riso fraco.
