Capítulo 07

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Antonio Cara de Sapato

Já em minha sala de malas prontas para viajar, revejo alguns detalhes dessa publicidade e me atento mais uma vez nas mulheres que marcaram presença.

Aparentemente terei um ótimo entretenimento nessa viagem.

-Com licencinha chefinho! –escuto a voz de Larissa que acaba de invade minha sala.

-Educação mandou lembrança viu cunhadinha? –Dou um sorriso irônico para ela, o que não lhe afeta.

-O carro já está chegando. Cecília e Amanda já estão pronta só esperando.

-Ok.

-Antes de você ir, vim te dá alguns avisos.

-Lá vem, mais uma querendo controlar minha vida.

-Você nos paga isso.

-Vou rever isso aí.

-Tá. Antes de você rever, eu vou te falar. Você está indo pra campos a trabalho e não pra sair comendo todo mundo em uma noite. O evento contará com a presença de uma grande potencia midiática, não me arrume problemas. Algumas influeciadores já são conhecidas por fazer tudo por biscoito, então cuidado. E por ultimo, mas o mais importante... – me encarou ficando de pé.

-Pode falar, chefe.

-Se você ousar, aprontar alguma com a Amanda, eu faço um estrago muito maior do que o que já fizeram em você. Eu ainda não engoli essa de você querer a presença dela nesse evento. Estamos entendidos?

-Pode deixar, chefe. Serei um bom menino. Sobre a sua amiguinha, não farei nada que ela não queira. –dou um sorriso torto.

-Esse é o meu medo. Amanda também não é flor que se cheire. –se levantou com uma cara de preocupação e eu gargalhei.

Durante a viagem, Cecília e Amanda foram tagalerando o tempo inteiro. Falaram da vida de todos da internet, já até imagino o que elas não falam de mim.

Mesmo conversando com Cecilia, percebo que Amanda hoje está estranha. Não emite a mesma energia que ela costuma emanar. Seus olhos parecem ter perdido um pouco do seu brilho e seu sorriso não tá tão engrandecedor como costuma ser.

Já chegamos no hotel após do almoço e aproveitei a tarde livre para descansar um pouco.

*

A noite teríamos um luau como programação. O que não era muito minha vibe, mas pelo menos eu teria varias mulheres para apreciar e decidir qual eu levaria para a minha cama essa noite.

-Chefinho? –Cecilia me chama do lado de fora do quarto.

-Pode entrar. –Grito enquanto termino de vestir minha camisa.

-A debutante tá pronta? –debocha entrando no quarto.

-Terminando.

Pelo o reflexo do espelho, fixo meus olhos na Amanda. Impossível não lhe ver e não babar. A mulher tá simplesmente um arraso.

Seu corpo muito bem desenhado, sua bunda arredonda, seus seios fartos, tudo nessa mulher é uma perdição. Acho que eu já tenho a presa da noite. Me satisfaço e ainda ganho uma aposta.

-Tá tudo bem aí, Sapatinho? –Cecília me indaga debochando, com certeza percebeu meu olhar. Ceci me conhece como ninguém.

-Sim, vamos?

-Vamos. –respondeu prontamente com um sorriso no rosto.

-Oi, Amanda. Tudo bem?

-Oi, Antonio. Sim, obrigada. –respondeu friamente, saindo.

*

O luau estava animado e como bom menino que sou, tentei não dar dor de cabeça dessa vez. Apenas estava socializando com as blogueiras presentes, nada demais. Por essa noite, a única que me chamou atenção foi a Amanda e nela que irei focar.

Me aproximo dela e da Cecília que seguram uma taça com vinho em mãos, enquanto conversam com dois rapazes.

-Atrapalho?

-Não, não. Estávamos falando sobre você chefinho.

-Sobre mim? Aposto que era algo ruim, essas duas só sabem falar coisas ruins de mim.

-Sinto muito lhe decepcionar, mas dessa vez as duas estavam rasgando elogios a você.

-Um milagre!

Seguimos noite a dentro curtindo as bandas que animavam a noite. Me mantive por perto das meninas, causando espanto na Ceci.

-Eu já vou. O dia hoje foi puxado pra mim. –falou um pouco alto para que eu e a Amanda pudéssemos ouvir.

-Mas já? Logo agora que minha banda preferida começou a tocar.

-Você pode ficar. Depois só subir, você tem o cartão de entrada.

-É Amanda, fica. Daqui a pouco subimos juntos. –argumentei e pra minha surpresa, ela aceitou.

Passaram-se alguns minutos até o fim do show acontecer. Com o fim do show, Amanda decidiu subir e eu lhe acompanhar.

Ao chegar lá em cima, Amanda percebeu que havia esquecido o cartão pra entrar no quarto. Tentamos ligar e chamar a Cecilia, mas de nada adiantou. Ela não acordava.

-Acho que você terá que enfrentar o seu mais temido pesadelo. Dormir comigo. –Gargalhei encarando sua cara de irritação.

-Você vai dormir no chão. –falou autoritária indo em direção a porta do meu quarto.

-Nem fudendo. –passei por ela abrindo a porta. –Vai dormir do lado de fora? –lhe encarei seu corpo ainda do lado de fora do quarto.

-Que ódio! –Esbravejou passando por mim.

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