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— fubá, por que você fugiu? — murmuro olhando para a grande árvore a qual em um dos galhos, meu gatinho estava. — Poxa Fubá, desce vai... A mamãe não vai te dar banho amorzinho.
Fubá era um gatinho que Taiju havia me dado, ele é laranjinha com uma Mancha preta no olho, por isso eu chamo ele de Fubá. — Meu medo era ele cair. Já que ele era um gatinho caseiro que nunca havia saído, e agora ele estava em cima de um galho alto.
— Olha... Seu pestisco de carne preferido — começo a balançar a embalagem e ele me olha, julgando até a minha quinta geração. — Fubá, se você não descer eu vou ligar pro Taiju!!!
Meu gato ergueu as orelhas e me olhou, estendi os braços achando que ele ia descer, mas ele me deu as costas e subiu um galho, como se aquele não fosse alto o suficiente.
Faltava só um poquinho pra mim chorar de desespero, quando uma sombra enorme cobriu a minha, fiquei olhando pro chão, quando uma voz grossa me assustou.
— As mãos — ele disse e só então eu vi ele segurando o Fubá pela pelagem como se ele fosse um saquinho de amendoim.
Estendi as mãos e ele jogou o Fubá nos meus braços. Meu gato não era amigável por isso, eu vi alguns arranhão na sua mão, eu sabia que ele não ia se render sem lutar, o que esperar do gato que Taiju me deu?
O rapaz era alto, muito alto... Nossa ele era enorme e eu com meus 1.70 me sentia uma anã, era assim que Mikey se sentia perto do Draken?
O rapaz estava indo embora, quando eu seguro em sua mão, e me arrependo na hora, sua mão era o triplo da minha, se eu já achava a do Taiju grande, a de esse homem era uma monstruosidade.
— Deixa eu cuidar das feridas na sua mão? — digo e ele me olha como um inseto, pois era exatamente assim que eu me sentia.
— Não foi seu gatinho que fez — ele diz pronto para ir embora mais eu apareço na sua frente.
— por favor, me deixa te agradecer por salvar o Fubá. — Murmuro e ele parece levamente incomodado.
— Você, sei lá garota, você não ta com medo? — Ele fala surpreso
— Medo? Do que? De você? — o olho e sorrio mostrando o meu gatinho — você salvou o Fubá, não vou ter medo de alguém que tenha salvado um gato desconhecido. — Seguro em sua mão e o puxo — vem cuidar da sua mão, não vai doer
Puxo ele, para entrar dentro de casa, a sorte que por Taiju ser alto, a nossa porta era de dois metros e meio, então esse moço conseguiu passar, e até ele se surpreendeu ao passar. Coitadinho deve ter sofrido tanto, e pelo seu sotaque sei que ele não pertence ao Japão 100%
Fubá corre em direção ao seu potinho com água, e eu pego os primeiros socorros, o rapaz estava olhando nossas fotos de família com uma expressão complicada em seu rosto, me sentei ao seu lado no sofá e comecei a fazer os curativos em sua mão.
— Aquele é seu irmão? — ele diz ao apontar para uma foto do Taiju.
— Uhum, incrível não é? Ele também é alto mais não tão grande como você — Sorrio — somos em quatro irmãos, Taiju cuidou de tudo após nossos pais morrer.
— Como é o seu nome? — ele pergunta parecendo bastante interessado.
— Aoi Shiba — Sorrio e ele parece surpreso — e você grandão, como se chama?
— South Terano — ele diz e eu sorrio terminando os curativos.
— um bom nome, então Terano, obrigada por Salvar o Fubá — termino o curativo.
Ele encara sua mão por um momento e depois olha para mim, ou para a foto do Taiju que estava logo atrás de mim. Terano não diz mais nada e apenas se despede saindo pela porta, ele definitivamente era um rapaz estranho.
