- Trouxe outra pra vocês. - Coloquei duas latas de cerveja na mesa.
- Obrigado. - Smoker respondeu enquanto limpava sua espingarda.
- Eu vou sair com o Sanji. - Confessei. Rayleigh olhou para mim surpreso.
- O filho do Dr. Cullen? - Perguntou.
- Sim. - Confirmo.
- Ele é meio velho para você. - Ralhou Smoker.
- Nós estamos no mesmo ano. - O corrigi, embora estivesse certo sem saber - Achei que gostasse dos Cullens.
- Achei que não gostasse dos garotos da cidade. - Ele toma um gole da cerveja.
- Ele não mora na cidade, tecnicamente falando. - Smoker me dá um olhar de desdém. - Ele mora perto.
- E quando é que ele chega? - Shakky, que estava preparando um lanche, pergunta.
- Ele está lá fora. - Respondi.
- Tá bom. Trás ele para dentro. - Ele pega a espingarda, como se fosse atirar em alguém.
- Smoker. - Rayleigh repreende.
- O senhor pode se comportar? Ele é importante. - Também repreendi. Smoker apenas faz um círculo em sua cabeça, simulando um auréola de anjo. - Obrigada. - Fui em direção à porta, abrindo para Sanji.
- Olá. - Ele beija minha bochecha, segurando meu rosto.
- Vem, meu pai tá querendo te conhecer. - O levo para a cozinha.
- Senhor Swan, quero me apresentar formalmente. Eu sou Sanji Cullen. - Ele estende a mão para Smoker.
- Oi, Sanji. - Smoker o cumprimenta.
- A Nami não vai chegar tarde. Ela só vai jogar beisebol com a minha família.
- Beisebol? - Perguntou.
- Sim senhor, a idéia é essa.
- Então a Nami vai jogar beisebol? - Rayleigh riu. Fui ao hall de entrada e vesti meu casaco.
- Bom, vamos. - Sinalizei. Sanji segurou minha mão e fomos para a saída.
- Nami - Smoker me chamou. - Ainda está com o spray de pimenta? - Sussurro a última parte. Aceno com a cabeça.
Já na parte de fora da casa, Sanji me levou para um Jeep monstruoso. As rodas chegavam na altura da minha cintura. Ele abre a porta do carro, me ajudando a entrar e sentar no banco. Fechando a porta, coloco meu cinto. Ele entra no carro fechando a porta, ligando o veículo.
- Desde quando vampiros jogam beisebol? - Pergunto.
- É o passatempo dos americanos. - Falou se virando para mim. - Está vindo uma tempestade, então só assim dá pra jogar. Vai ver o porquê.
Não sei como ele encontrou o caminho no temporal, mas de algum modo achou uma estrada vicinal que era menos uma estrada e mais uma trilha. Ficamos impossível conversar por algum tempo, porque ficamos quicando no banco como uma britadeira, por conta do caminho ter um monte de pedrinhas e buracos. Mas ele parecia gostar da viagem, com um sorriso largo o caminho todo.
E depois chegamos ao final da estrada; as árvores formavam muralhas verdes dos dois lados do Jeep. Chegamos à um campo gigante, onde dava para ver sua família toda. Saímos do veículo indo para uma parte do campo. Robin vinha até mim com um sorriso doce.
- Oi. Que bom que você veio. - Ela segura suavemente meus ombros. - Estávamos precisando de um juíz.
- Ela acha que a gente rouba. - Luffy direcionou sua fala para mim.
- Eu sei que roubam. - Robin disse brincando. - Apite se ouvir alguma coisa.
- Tá bom. - Concordei.
Autora p.o.v
Todos estavam em seus lugares. Hancock estava em posição de rebater e Koala estava no centro. Um trovão cai do céu.
- Tá na hora. - Koala avisou. Assim ela joga a bola e Hancock rebate, fazendo a bola voar e começa a correr.
- Agora sei porque precisam do trovão. - Nami falou. Sanji correu para a floresta em busca da bola. - Vai ser um homerun?
- Não. Sanji é veloz demais. - Robin explicou.
- Vamos lá, Hancock! - Law exclamou. A bola foi pega por Robin antes de Hancock parar de correr.
- Está fora. - A ruiva disse em voz clara.
- Fora! - Luffy gritou, Hancock o olha com desdém. - Qual é, gata! É só um jogo. - A morena se levanta de seus joelhos, andando com um olhar mortal direcionado a Nami.
Agora era vez de Law. Koala lança a bola e ele rebate, correndo agora. Sanji e Luffy olham para cima, pulando para pegar a bola, mas acabam esbarrando um no outro, caindo no chão e deixando a bola cair também.
- Quase! - Sanji riu, estalando os dedos.
- Vamo bora! - Luffy o empurrou de brincadeira.
Sabo estava já em posição. Koala dá uma piscadela enquanto ele retribui com um sorriso ladino. A ruiva de cabelo curto lança a bola e o loiro rebate, correndo. Luffy pula de galho em galho, pegando a bola e a jogando.
- Esse é meu macaquinho. - Hancock diz orgulhosa com um sorrisinho.
O placar mudava constantemente com o decorrer do jogo e eles implicavam uns com os outros como jogadores de rua enquanto se alternavam na liderança. De vez em quando Robin os chamava à ordem. Um trovão soou.
Hancock estava com o bastão, Robin estava pegando, quando Koala ofegou. Os olhos de Nami estavam em Sanji, como sempre, e viu sua cabeça virar para vê-la. Sanji leu a mente da garota. Parecia que alguma coisa fluiu entre eles. Koala parecia assustada.
- PAREM! - A mesma gritou.
Nami p.o.v
Assim todos olham para a ruiva, que entenderam o aviso, e correm rapidamente até o lugar onde estava Robin, que estava comigo. Sanji pegou na minha mão.
- Koala? - A voz de Robin era tensa.
- Estavam indo viajando, mas ouviram a gente, e isso alternou seu rumo. - Disse Koala, pesarosa como se sentisse responsável pelo que a assustara.
- Vamos embora. - Sanji falou.
- É tarde demais. - Law rebateu.
- Solta o cabelo. - Fiz o que mandou. Soltei meu cabelo que estava preso em um rabo de cavalo.
- Como se isso ajudasse. - Hancock diz delicadamente e ironicamente. - Eu sinto cheiro dela no outro lado do campo.
Continua...
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Crepúsculo - Nami x Sanji
RomansaNami é uma garota de 17 anos que se muda para a cidade de Forks para morar com seu pai. Assim, ela acaba conhecendo o belo, mas misterioso Sanji. E Nami, longe de ficar assustada, acaba se envolvendo num perigoso romance com sua alma gêmea imortal. ...