Capítulo 18: Armadilha e Nami em apuros

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Nami p.o.v

Sem Koala e Sabo me vendo, fui para a entrada do hotel. Pedi um táxi, dando o endereço desejado. O motorista liga o carro e começa a dirigir.

Nunca pensei muito em como eu iria morrer, mas morrer no lugar de alguém que eu amo, é uma boa maneira de partir. Não consigo me arrepender da decisões que me deixaram cara a cara com a morte. Elas me levaram até Sanji.

O táxi me deixa após chegamos ao destino. Peguei meu spray de pimenta do bolso da minha calça jeans, chacoalhei para ver se ainda tinha um resto. Por sorte, o frasco estava bem cheio.

Adentrei o estúdio. Olhava em volta, as lembranças de quando era criança passava por minha cabeça como um filme, mas não podia pensar nisso agora, e sim em Bellmere, sã e salva.

Começei a andar, olhando novamente em volta procurando por alguém ou por alguma coisa, mas não havia nada. Até que ouço algo.

- Nami? Nami, cadê você? - A voz de Bellmere me chamava. - Nojiko, cadê a sua irmã?

- Mãe? - Chamei por ela.

- Nami? Nojiko!

- Mãe.

- Achei você. O que está fazendo aqui? - Tinha estranhado a pergunta. Tinha vindo aqui para salvar ela.

- Eu não quero dançar. - Disse uma voz infantil. Ao ouvir que o som saía de um armário, corri até ele para ter uma visão enganosa.

- Vamos lá! Você é uma bailarina maravilhosa!

Um vídeo meu de quando era criança, vestida de bailarina, com Bellmere e Nojiko ao meu lado.

- Mamãe, eu sou péssima.

Uma risada maligna atrás de mim me fez virar para trás, Arlong estava me olhando. Eu estava em choque, Bellmere e Nojiko não estavam aqui. Era tudo uma armadilha.

- Essa é minha parte favorita. Você era uma criança teimosa. - Ele diz se aproximando.

- Ela não tá aqui. - Minha voz falhava.

- Não. - Ele me preensou na parede. - Me desculpe, mas saiba que você facilitou as coisas mais ainda. E pra registrar esse momento, eu vou fazer um "filminho" do nosso tempo juntos.

Arlong segurava uma câmera em sua mão.

- Peguei isso na sua casa, espero que não se importe. - Ele liga a câmera. - E ação! - Ria da minha cara assustada. - Isso vai partir o coraçãozinho do Sanji.

- Você não vai... Ele não tem nada haver com isso! - Falo com muita raiva.

- Tem sim! - Preensou-me com mais força. - A raiva dele vai proporcionar um jogo mais interessante na tentativa falha de te proteger, mas vamos prosseguir.

Pegando cautelosamente meu spray, jogo em seus olhos, o afastando de mim e começo a correr, o que não foi uma boa ideia. Quase perto da saída, Arlong aparece em minha frente, e me joga para um dos pilares com força, machucando minha cabeça e minha mão.

- Lindo isso, visualmente bem dinâmico. Escolhi bem o meu palco. - Ele se agachou, pegando minha mão ferida que sangrava. - Pena que ele não teve forças para te transformar, e a deixou ser uma humana frágil, chega a ser cruel.

De repente, sinto uma dor insuportável em minha perna. Arlong a havia quebrado. Eu gritava de dor sem parar.

- Diz para ele o quanto doi! Diz para o Sanji se voltar contra seu lado humano!

- SANJI! NÃO!

- Diz! DIZ! - O corpo do rastreador foi chutado para longe de mim. Sanji finalmente havia chegado. Ele olhava meu estado deplorável, até ser pego no pescoço pelo outro vampiro.

Crepúsculo - Nami x SanjiOnde histórias criam vida. Descubra agora