Crepúsculo - Nami x Sanji

Capítulo 7: La Push

Nami p.o.v

No refeitório, via Sanji e seus irmãos comendo no outro lado. Depois de pegar um pouco do almoço, sento na mesa onde estava os meus amigos.

- Oi menina. La Push, cê vem? - Ussop pergunta.

- Posso saber o que é isso? - Não sabia o que é La Push.

- A praia La Push. Uma reserva que tem aqui perto. - Koza responde.

- É, a galera toda vai. - Vivi fala.

- É isso aí! Eu não surfo só na internet. - Ussop faz uma pose de surf.

- Ussop, você já ficou em pé uma vez. Numa prancha de isopor. - Vivi volta a falar.

- Podemos ver as baleias também. Vem com a gente. - Kaya tira atenção da sua câmera.

- É, Nami. La Push é La Push. - Ussop brinca.

- Eu vou se parar de falar isso. - Vou até a parte das comidas.

- Arte comestível? - Ouço aquela voz familiar, derrubando uma maçã, mas ele a pega. - Oi.

- Valeu. Suas mudanças de humor tão acabando comigo. - Vou no outro lado.

- Só disse que seria melhor se não fôssemos amigos. Não que eu não queria ser. - Sanji vai ao meu lado.

- O que você quer dizer? - Pergunto confusa.

- Que se você for esperta, vai ficar longe de mim.

- Tá. Então faz de conta que eu não sou esperta. - Debochei. - Vai me falar a verdade?

- Não. Prefiro ouvir suas teorias.

- Eu considerei aranhas radioativas e kryptonita. - Soltei essas teorias nada criativas. Ele para pra pensar.

- Isso é coisa de super-herói. E se eu não for um herói? E se por caso eu for um vilão? - Ele sorriu brincalhão.

- Não é. - Sussurrei balançando a cabeça. - Mas eu vejo o que tá tentando fazer. É pra afastar as pessoas de você, e é uma máscara.

Sanji me encarou confuso com os seus olhos impenetráveis.

- Por que a gente não anda junto? Todo mundo vai à praia.

- Que praia? - Perguntou.

- La Push. - Minha fala fez ele franzir o rosto.

- Eu acho que não.

- Tem alguma coisa errada com essa praia? - Perguntei sem entender. Ele olha para trás, Ussop e os demais olhavam para nós. Ele se vira para mim de novo.

- É muito cheia.

La Push, dia seguinte:

Estava sentada dentro da van de Bartolomeo, que foi surfar nas águas da praia La Push. Vivi, Koza e Ussop se arrumava para irem surfar. Os dois rapazes pareciam reclamar do mar que estava bem gelado, enquanto Vivi zombava deles. Decidi nem entrar na água, só ficar com Kaya dentro do veículo.

- Então, eu estava achando que o Ussop iria me chamar para o baile, mas ele não chamou. - Kaya conversava comigo. Eu sabia da queda dela por Ussop, e é claro que ele estava muito afim dela.

- Devia chamar ele. - Sugeri. - Assuma o controle. Você é uma mulher forte e independente.

- Sou? - Ela pergunta.

- Sim. - Afirmo.

- Fecha aqui pra mim? - Vivi pediu pra Kaya fazer um nó em sua roupa de banho.

- Claro. - Kaya pega as cordinhas e começa a amarrar.

- Nami? - Uma voz masculina chama meu nome, e vi que era Zoro.

- Zoro? - Pergunto surpresa. Ele estava acompanhando de dois rapazes. - Meninas, esse é o Zoro.

- Oi gente. - Ele cumprimenta as garotas.

- Oi. - As duas respondem de volta. Zoro senta ao meu lado.

- O que tá fazendo? Me seguindo? - Perguntei.

- Tá na minha reserva, lembra? - Ele me lembra. Claro, como pude ser tão amnésica? Ofereço um doce pra ele que aceita. - Vai surfar?

- Com certeza não.

- Vocês deviam fazer compainha pra Nami. O cara dela furou. - Vivi fala.

- Que cara? - Ussop perguntou.

- Ela convidou o Sanji para o baile.

- Só pra ser educada. Só isso. - Respondo.

- Achei legal ela ter convidado ele. Ninguém convida. - Kaya respondeu.

- É, o cara sinistro. - Koza diz.

- Com certeza. - Respondeu um dos amigos de Zoro.

- Conhecem ele? - Perguntei.

- Os Cullens não vêm aqui. - Ele responde.

Criou um clima bem tenso, eu estava bem confusa. Será que isso tem haver com que ele disse? Decidi caminhar com Zoro na praia, aquela resposta me deixava em dúvidas.

- O que seu amigo quis dizer com "os Cullens não vêm aqui"? - Perguntei a Zoro.

- Você se ligou né? Olha, eu não tenho nenhuma permissão para falar sobre isso. - Ele falou.

- Ei, eu sei guardar segredo.

- Ah, Nami, parece que é só uma velha história de terror. - Tenta desviar de assunto.

- Bom, eu quero saber. - Eu digo. Ele para pra pensar um pouco.

- Você sabia que os quileutes supostamente descendem dos lobos?

- Lobos? Tipo, lobos de verdade? - Pergunto, e ele acente.

- Sim. É a lenda da nossa tribo. - Ele responde.

- Tudo bem, então qual é a história dos Cullens? - Perguntei.

- Eles, supostamente descendem de um clã inimigo. - Ele faz uma pausa. - Meu tataravô, o chefe, os viu caçando em nossas terras. Eles disseram que era outra coisa. Então fizemos um trato com eles. Se eles prometessem ir embora da nossas terras, não iríamos contar aos caras pálidas o que eles eram de verdade.

- Mas eles não acabaram de mudar? - Perguntei sem entender.

- Ou mudaram de volta. - Ele fala.

- Sei. - De repente ouvimos um grito.

- KYAAAAA! UMA COBRA, UMA COBRA! - Kaya apareceu gritando e correndo de um garoto com uma cobra morta na mão.

- O que eles são de verdade? - Perguntei querendo saber mais.

- É só uma história, Nami. Vamos. - Assim continuamos andando.

- UMA COBRA! KYA! - Kaya ainda continou gritando. Que Deus protega essa menina.

Num lugar, perto de um rio, ocorria um assassinato.

Continua...

Notas do autor:
Oi, minhas Barbies Butterflies, como vão?
Desculpe não ter atualizado a fic ontem, estava muito cansada. Amanhã, se não me der sono, vou lançar um novo capítulo.

Tchauzinho. ♡♡♡