Crepúsculo - Nami x Sanji

Capítulo Final

Nami p.o.v

- Nami? - Uma voz me chamava. Abri meus olhos. - Querida.

- Maninha.

Minha visão estava turva, sendo atrapalhada por uma luz forte. Ao ter uma visão melhor, vi mamãe e Nojiko na minha frente.

- Mãe? Nojiko? - Foi minha primeira pergunta.

Eu estava em um quarto de hospital. Minha perna machucada estava levantada e usava um aparelho respiratório no nariz.

- Olá, meu amor. - Bellmere tocou meu ombro.

- Cadê ele? Cadê o Sanji? - Olhava ao redor do quarto.

- Está ali, dormindo. - Nojiko vira a cabeça para um canto da sala, que tinha um sofá, onde Sanji dormia pacificamente. - Ele nunca sai, e o papai está na cantina.

- O que aconteceu?

- Quando você caiu, quebrou a perna e perdeu muito sangue. Você não se lembra de nada disso, não é? - Bellmere apoiou o queixo com a mão, apenas acenei negativamente a cabeça. - Sanji veio com o pai dele, eles tentaram te convencer a voltar para Forks, então você foi até o hotel deles, tropeçou e caiu escada a baixo, e atravessou uma janela.

Me lembrei. Sanji foi arremessado por Arlong numa janela e cortei a minha mão com um caco de vidro.

- Isso é a minha cara. - Falei decepcionada comigo mesma.

- Oh, meu bem. Eu sinto muito.- Bellmere passou a mão em meu rosto, com seu olhar tão doloroso e triste. Olhou para seu bolso, e pegou seu celular. - É o Phil. Ele está muito preocupado com você.

- Mandando mensagem? - Perguntei vendo ela digitar algo.

- Pois é. - Bellmere guardou o aparelho. - Mandei ele ficar na Flórida por algum tempo. Meu bem, você ia amar Jacksonville, faz sol todos os dias, achamos uma linda casinha e você vai ter seu próprio banheiro...

- Mãe, eu ainda quero morar em Forks. - Interrompi.

- O que? - Nojiko perguntou.

- Eu quero morar em Forks.

- Tudo bem, mas nós conversamos depois sobre isso. - Bellmere assente.

- Podem chamar o papai? Eu quero falar com ele e me desculpar. - Eu precisava falar com Smoker, sei que ele ainda está magoado, eu estava ainda mais por dizer tudo aquilo para ele.

- Tudo bem, eu vou chamar uma enfermeira também. - Elas dão um beijo em minha bochecha e saem me deixando sozinha.

Sanji acordou do seu "sono". Ele olha para mim.

- O que aconteceu? Cadê o Arlong? - Perguntei.

- Cuidamos dele. - Ele se aproxima e se senta ao lado da cama. - E a mulher, Black Maria, fugiu.

- Eu tô viva por sua causa.

- Não. Você está aqui por minha causa. - Parecia ironia, mas seu olhar estava sério demais. - A pior parte é que eu pensei que não conseguiria parar.

- Mas você parou.

- Nami, é melhor você ir para Jacksonville, para eu não te machucar.

- Que? O que? - Perguntei incrédula. - Não, NÃO! Do que você tá falando? Você quer que eu vá embora?

- Não, quero lhe manter segura. - Sua voz era melancólica e firme.

- Eu sei, mas, eu não quero. Quero ficar com você, não podemos nos separar. Eu não quero ir que você também vá. - Minhas lágrimas ameaçavam a cair.