✧ Capítulo 11

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Jennie Kim

Eu me virei e segui pelo corredor para o meu quarto

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Eu me virei e segui pelo corredor para o meu quarto. Prija estava esperando lá dentro, ansiosa para me ajudar a tirar meu vestido e arrumar meu pijama, escova de cabelo e qualquer outra coisa que eu pudesse precisar enquanto tomava banho. Uma vez que eu estava limpa, com minha maquiagem removida, cabelo escovado e shortinho de cetim e camisola vestida, agradeci a Prija e insisti para que ela dormisse um pouco. Então, me arrastei para minha cama enorme.

Peguei meu telefone e olhei para a tela. Meia dúzia de textos de Chahee e Jimin me implorando para contar a eles todos os detalhes do que estava acontecendo. Suspirei e empurrei meu telefone para longe, caindo de volta no meu travesseiro e olhando para o teto.

Inquieta, era como eu estava me sentindo. Ligada e deixada ligada. Sem saída, sozinha. De repente me sentei.

Antes que eu pudesse pensar no que estava fazendo, deslizei para fora da cama e caminhei até a porta descalça. Enfiei a cabeça no corredor, mas tudo estava escuro, silencioso. Prija e Nan não foram encontrados em lugar nenhum. Saí e atravessei o corredor em direção à cozinha. Havia lanches lá, segundo Nan. Talvez tudo que eu precisasse fosse algo mais substancial do que um martini para acalmar meu estômago agitado.

Mas os lanches, como os encontrei no balcão como prometido, não deram a sensação que eu procurava. Era outra coisa que estava precisando e, assim que percebi o que era, soltei uma baforada agravada de meus pulmões.

Certo.

Desci o corredor oposto ao meu, aquele atrás da biblioteca, e caminhei até que vi uma luz rastejando para o corredor por baixo de uma das portas. Bati levemente, mas aquele simples contato abriu a porta e me vi olhando para um enorme quarto principal.

Uma cama king-size ficava bem em frente à porta, com lençóis de cetim preto e travesseiros adornando-a. Outro par de estantes cheias até a borda e uma mesa coberta de papéis e um MacBook aberto ocupando outro canto. Um sofá e duas poltronas faziam fronteira com uma elegante mesa de centro de vidro em outra.

— Jennie? — Uma voz feminina e baixa perguntou e eu me virei para ver Lisa me observando atentamente.

No momento em que vi Lisa Manoban parada em seu quarto, apenas com um top curtinho e uma calça de moletom, juro que minha alma deixou meu corpo. Essa gostosa tinha um abdômen sólido, julgando como a blusa estava bem abaixo dos seus seios. A maneira como os músculos de seu abdômen se contorceram quando ela se virou, foi muito gostoso. Fortes e definidos, apontando para mim quando ela se virou para olhar na minha direção, e quase me fez babar em seu tapete luxuoso.

— Eu... me desculpe. — Eu gaguejei, incapaz de me recompor o suficiente para falar com ela. — Eu estava deitada na cama e pensei... bem, eu estava pensando...

Divertida, ela se encostou na porta de seu armário na frente da qual estava parada e ergueu uma sobrancelha.

— Hum... qual é a nossa história aqui? — Eu perguntei com um suspiro, tentando me concentrar. — Porque temos dito a todos a noite toda que somos um casal feliz que comemora seu aniversário e mantém nossa vida amorosa privada e isso faz sentido. Tenho certeza de que a Segurança Interna questionará essas pessoas. Seus colegas de trabalho são bastante próximos de você. Mas eles não vão... quero dizer, eles iriam querer questionar Prija e Nan também, certo? E até mesmo Kevin? Se eles mencionarem nossa... separação...

— Você quer dividir um quarto. — Ela concluiu para mim e eu respirei aliviada.

— Se vamos vender isso... — comecei. — ... temos que nos comprometer.

Ela pensou por um momento e depois se afastou de mim. Por um segundo, fiquei preocupada por tê-la ofendida, propondo isso cedo demais, invadindo sua privacidade muitas vezes.

Mas então ela abriu uma gaveta do outro lado do quarto e puxou um segundo edredom. Ela pegou um travesseiro da cama no caminho e deitou no sofá, apoiando-se no travesseiro e cobrindo-se com o cobertor. Ela se espreguiçou por um momento e então bocejou e fechou os olhos.

— Faremos com que Prija coloque suas coisas no meu armário pela manhã. — Ela disse. Eu pisquei para ela, com a facilidade com que ela aceitou isso. Meus olhos se arrastaram dela, estendidos em seu sofá, para a enorme cama próxima.

— Você pode dormir na cama. — Eu disse a ela. — É enorme. Podemos dividir.

"Thī̀rạk, se eu for para a cama esta noite com você, nenhuma de nós irá dormir tão cedo."

Ela  já estava dormindo antes que pudesse notar meu rubor.

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Maratona 8/9

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