✧ Capítulo 19

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Lalisa Manoban

Nada, em dez anos, poderia ter me preparado para o momento em que finalmente, felizmente, consumaria meu casamento

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Nada, em dez anos, poderia ter me preparado para o momento em que finalmente, felizmente, consumaria meu casamento. Foi, sem dúvida, a noite mais incrível da minha vida e acordar ao lado dela de manhã só solidificou a sensação incrível e flutuante em meu peito. A Deixei ali, na cama, e subi para o deck.

Por mais que de repente eu quisesse ficar no mar com ela para sempre, eu sabia que precisávamos voltar para a praia. Precisarão de mim no escritório esta manhã para uma reunião. Porém, como eu iria manter meu foco no trabalho e longe da perspectiva de repetir cada instante da noite anterior em um loop permanente em minha cabeça pela próxima semana, era inimaginável.

Assim que levantei a âncora e comecei a nos guiar de volta para o continente, Jennie subiu as escadas, descalça, vestindo apenas seu sutiã de renda verde e calcinha combinando. Olhei para ela no instante em que ela surgiu, meu pau ficando ainda mais atento do que já estava nesta manhã.

Ela esfregou os olhos sonolentos e puxou o cobertor sobre os ombros com mais força, obstruindo minha visão fenomenal.

— Estamos nos mudando? — Ela perguntou, com a voz grogue. Eu sorri. Não é uma pessoa matinal então.

— Infelizmente. — Eu respondi. — Temos que voltar ao porto a tempo de eu ir para o escritório antes da minha reunião esta manhã.

Ela assentiu, parecendo quase desapontada. Mantive uma mão no volante, mas estendi a mão para segurar a dela com a outra.

— Jennie. — Eu disse o nome dela e ela ganhou vida, os olhos se abrindo totalmente para encontrar o meu olhar. — Eu me diverti muito ontem à noite e acredite em mim quando digo que a última coisa que quero fazer é voltar para o continente, mas—

— Negócios aguardam. — Ela respondeu com um sorriso sonolento.

Levei sua mão aos meus lábios e a beijei. Ela sorriu de volta para mim antes de voltar para baixo do leme para se vestir para o dia. Como estava se tornando comum para mim ultimamente, eu me senti a pessoa mais sortuda do mundo ao vê-la partir e me perguntei imediatamente como eu tinha colocado uma mulher tão perfeita na minha cama ontem à noite, já pensando em como eu poderia chegar aqui de novo.

Não estávamos longe da costa. Parei no cais pouco antes das oito da manhã e depois voltei para minha suíte para me vestir. Vesti um blazer e uma saia que eu guardava no iate, colocando um pouco de maquiagem e ajeitando o cabelo. Então caminhei até a cabine principal para encontrar Jennie sentada no bar, comendo uma tigela de cereal. Coloquei minha mão em suas costas e beijei sua testa. Eu não conseguia parar de beijá-la. Fiquei tão emocionada por finalmente ter conseguido.

— O que você planejou para o dia? — Eu perguntei enquanto me preparava um pouco de café.

— Não sei. — Ela respondeu com um encolher de ombros. — Eu não tinha certeza de quanto tempo estaríamos... fazendo isso. — Ela apontou para o iate e eu sorri.

— Fazendo o quê, exatamente? — Eu perguntei, levantando uma sobrancelha enquanto me inclinava sobre o balcão. Seus lábios se curvaram em um sorriso conhecedor e ela me empurrou de brincadeira.

— Você sabe, vendo as paisagens, olhando para o Pacífico. — Ela disse e eu assenti.

— Claro.

Ela riu e eu sorri enquanto servia meu café, deixando um rápido beijo em seus lábios.

Assim que estávamos prontas para o dia, peguei nossa bagagem e saímos do iate, descendo o cais em direção à entrada da marina onde Kevin estava esperando com a limusine.

— Merda! — Jennie engasgou no segundo em que chegamos ao final do cais.

— O que foi? — Eu perguntei, voltando-me para ela em alerta. Ela estava olhando para o telefone, os olhos arregalados e o queixo caído.

— Meus amigos. — Ela disse. — Eles estão em um voo para cá agora. Aparentemente, eles beberam um pouco demais ontem à noite e reservaram passagens. Eu não tinha recebido a mensagem até agora porque não havia serviço no iate.

— Ok, tudo bem. Kevin vai me levar ao escritório e depois levar você ao aeroporto para pegar seus amigos. — Eu disse a ela, levando-a para a limusine. — Quando eles pousam?

— Em uma hora. — Ela disse e então exalou, totalmente frustrada. — Eles nem me perguntaram. Eles nem me deram tempo para ver se estava tudo bem com você. Quero dizer, estou assumindo que eles estão pensando que vão ficar na sua casa, mas eles não diss—

— Jennie... — Eu a interrompi, colocando minhas mãos em seus ombros e chamando sua atenção para mim. Ela se acalmou enquanto olhava nos meus olhos. — Seus amigos são bem-vindos em minha casa. Sempre.

Ela sorriu.

— E você não precisa perguntar. — Eu a lembrei enquanto Kevin pegava as malas de mim e as colocava no porta-malas.

— Nós somos casadas, lembra? Minha casa é literalmente sua casa.

— Obrigada, Lisa. Sério. — Ela se aproxima e me dar um selinho, rápido e caloroso.

Eu balancei a cabeça e a levei para a limusine, não tentando apressá-la, mas, se tivéssemos que chegar ao escritório e ao aeroporto em uma hora, precisávamos nos mexer. Kevin percebeu isso quando contamos a ele o plano e o homem estava desviando do trânsito como se tivesse nascido dirigindo no centro de Los Angeles. Jennie estava segurando a alça acima de sua cabeça, os nós dos dedos ficando brancos e os dentes rangendo quando Kevin fez uma curva particularmente difícil. Eu ri e ela olhou para mim.

— Tenha um bom dia, Sra. Manoban. — Kevin me disse menos de meia hora depois, quando saí para a calçada do lado de fora do meu prédio comercial. Ele começou a fechar a porta, mas então Jennie estava empurrando contra ela, pulando da limusine e caminhando até mim onde eu já havia chegado aos degraus.

— Jennie, seus amigos. — Eu comecei, mas ela me interrompeu.

— Eles vão esperar. — Ela disse e então jogou seus braços em volta de mim e me beijou forte ali mesmo na frente do meu escritório. Larguei minha maleta e a envolvi em meus braços, levantando-a no ar enquanto a beijava de volta. Ouvi Kevin pigarrear e se ocupar em limpar a janela do carro com a manga, mas não me importei. Quando nos separamos, eu a abaixei suavemente de volta na calçada e ela se inclinou para perto. — Acho que acabamos de criar mais algumas testemunhas.

Ela virou a cabeça para o lado e eu me virei para ver Nate parado por perto, com um enorme sorriso no rosto. Ela piscou para mim e então se virou e voltou para a limusine.

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