˚ ༘ Meu péssimo gosto | ZoSan |

Prólogo

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Desde sempre minha família foi de muita condições, mas nunca me aceitavam, meus irmãos que me maltratavam e principalmente meu pai biológico que nunca me aceitou como filho, mas, e minha mãe? Mamãe não aguentou por muito tempo, ela morreu de uma "doença" que eu não acredito que foi isso. Certo que eu aguentei isso por 10 anos até me entender de gente e com a ajuda minha irmã, Reiju, fugi de casa.

Passei 2 semanas na rua, em uma esquina bastante fria, eu sentia fome, era magro, não tinha mais nada, minhas roupas estavam velha. E o que eu menos estava aconteceu, fui adotado.

Meu pai adotivo, Zeff, é muito cara de pau as vezes, sempre querendo saber com quem eu tô conversando, com quem eu falo, minha sexualidade... Enfim, esse é meu velho, moro com ele já faz 13 anos, e tive que aguentar por bastante tempo.

Eu sei que vivemos em um século mais atual, mas, pra que? Uma coisa bem desnecessária não acham? Mas meu pai tem características boas, como ser um chef de cozinha, carinhoso comigo quando quer... E ter um restaurante mais famoso da cidade.

Enquanto eu estava na cozinha do restaurante do meu pai, eu também tava falando com Nami pelo o celular, eu não parava de falar alto e sorrir, até mesmo meus colegas poderiam achar que eu estava namorando.

"Tá, mas você não aceito né?" - a voz feminina suou baixa.

- Claro que não! Eu já disse que eu não tenho tanto interesse por homem.

"Mas uma vez que você ficou be-"

- Cala boca! - risadinha. - Não cite nomes Nami-san!

"Claro que não."

- Mas eai, vai mesmo pro encontro com a Vivi-san? - peguei uma maçã na geladeira e esfreguei um pouco no avental e comecei a comer, dando uma leve empurrada com as costas na poeta da geladeira.

"Vou sim, tô indo agora."

- Ah, então vai desligar?

"Talvez! Beijinhos, até depois." - o som do seu beijimho atravessou o som da chamada.

- Ok, ok, tchau! - sorri e desliguei.

Guardei o celular, e apenas fiquei escorado no balcão sem fazer nada, apenas me dando uma preguiça então só fiquei mesmo observando aquela maçã que eu comida.

Alguns minutos se passaram e eu fiquei apenas observando quem chegava no restaurante, até que eu fiquei meio surpreendido com vi um cara alto, malhado, cabelo verde, brincos preto, calça preta jeans, camisa preta jeans e uma bota.

Naquele mesmo instante fiquei observadno mais de perto, até eu chegar na porta. Em apenas uma brecha, eu consegui ver ele se sentar na mesa e ficar olhando para o fundo do restaurante, que era justamente onde eu estava.

- "Tá olhando o que filho?" - pensei com una sobrancelha erguida.

O cabelo de grama, ficou por bastante tempo encarando a porta da cozinha, e eu não esperava que chegaria uma garota ao seu lado. O estilo da madame era bastante gótico misturado com ema, mas era bastante fofa e bonita, e ela sentava do lado daquele garoto.

Não, eu não fui com a cara dele, então me afastei da porta e quando eu me virei pro lado eu pulei do chão quando vi meu pai na minha frente, eu logo toquei a mão no coração e resperei fundo.

- Quer me matar de susto!? - murmurei.

- Tava olhando pra quem? - o velho cruzou os bracose me encarou.

- Pra que você quer saber? - passei a mão direita na cabeça e a mão esquerda coloquei na cintura.

- Tá namorando não né? Ou tá gostanto de alguém não né?

- Pai! - resmungei.

- É zoeira. - rinchou. -Tenho uma coisa para te falar. - ele tocou no meu ombro.

- O que? - perguntei confuso.

- Você vai ter que abrir um restaurante, de preferência francês.

- Que!? Já basta o seu velhote. - me surpreendi.

- Não, estamos tendo poucos clientes, você tem que abrir para nós ter uma condição financeira maior, tá bom?

- Hm... Tá. - soltei um gemido.

- Boa sorte, e atende os clientes! - se virou e saiu.

- Eu não... Não quero atender aquele cabeça de mato não. - sussurrei.

Criar um restaurante não seria tão difícil, mas uma coisa que eu pensava era que a qualquer momento aquele cabeça de mato poderia aparecer, e eu teria que falar com ele, não fui com a cara dele, muita carinha de gay.
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