˚ ༘ Meu péssimo gosto | ZoSan |

Capítulo 11

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°•°

Fique.

"Naquele dia era para ser algo divertido com meus amigos... Mas, eu corri desesperadamente para casa apenas pro que eu não consegui confessar nada para Zoro. Na minha casa, eu passei o dia inteiro sentado na janela de meu quarto, com minha gata no meu colo, e vendo a neve cair.

Eu deveria sair daquilo, deveria voltar para meu restaurante, onde eu estaria sem esses pensamentos ridículos. Por que ele não sai da minha cabeça? Em que momento eu disse que sentia atração por homens? Desde quando ele apareceu tudo desabou, comecei a passar a maioria do meu dia em casa, sem ir ao restaurante, tudo isso por causa de um simples cara que não saiu da minha mente desde então.

Aquela festa só piorou tudo, parece que era uma festa justamente para eu cair fora da realidade e perceber que eu estou vivendo uma confusão, estou em dúvida na minha sexualidade, eu deveria mesmo saber quem eu sou e o que sou? Isso é mesmo nescessário? O ser humano realmente foi feito para isso?

Está frio... Muito frio, meu olhar está frio, minha mão... Meu choro. Lágrimas sinceras caem na folha desse diário, minha mente embaralha no momento em que penso muito, minha gatinha dorme no momento em que eu estou finalizando esse capítulo da minha vida... E começando um novo, tentar se manter firme, e seguir em frente, esquecendo aquele Marimo. Ass: Sanji."

Fechei o diário com força e o joguei na cama, fixando o olhar na janela e alisando minha gata. Queria saber se esse desabafo valeu a pena, ninguém o vai ler, anão ser que um idiota venha no meu quarto e o pegue, abrindo justamente na página. Tudo que eu disse era o que eu pensava, quero acreditar que tudo isso foi coisa da minha cabeça, de fato. Me levantei da superfície da janela e coloco a gata no chão, ficando com os calcanhares fixos no chão e sentindo o gelado percorrer só meu corpo.

Ando lentamente para frente do espelho e me olho, eu estava com um agasalho beje e uma calça social, sim, eu iria ao meu restaurante, bem como meu pai diz "se você não trabalhar, você vai virar um vagabundo sem noção." Tá, eu acho que ele exagerou, mas era a única maneira deu seguir em frente.

Coloquei um casaco de frio vermelho escuro e pego minha bolsa transversal colocando no ombro. Calço meus sapatos e antes de sair de casa, fui alisar minha gata claro.

— Papai já volta. — digo com um sorriso carismático e alisando as bochechas da mesma e logo dando um beijo em seu cabeça. — Tchau, tchau. — me levantei saindo do quarto.

°•°

A caminho do restaurante, decido passar em uma cafeteria para tomar um café, eu não tinha comido nada naquela manhã, e precisava me alimentar. Entrei na cafeteria e procuro uma mesa vazia, me sentando e esperando alguém vim me atender. Depois de 5 minutos alguém veio, olhei para o lado e era uma bela moça, automaticamente soltei um sorriso de canto.

— Bonjour senhor, o que deseja? — colocou uma parte do cabelo para atrás e estava preparada para anotar meu pedido.

— Um café fresco e um croissant. — respondi educadamente e fecho minhas mãos a vendo anotar o pedido. — Ah, e poderia me informar algo, senhorita? — balanço a cabeça para tirar fios de cabelo do rosto.

— Claro, qual o problema? — deu um sorrisinho e aproximou mais o rosto para ouvir melhor ainda com o caderno pequeno na mão.