Capítulo 4

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Visita?

Era um bom começo de semana, e Sanji estava colocando ração para sua gata, Sunny, quando acabou se lembrando que o pai dele, Zeff, iria ligar a qualquer momento e ele teria que atender para o seu velho matar a saudade, assim Sanji o chamava.

Quando ele terminava de colocar, pegou o celular do bolso e decidiu já ligar para ele, então foi até seu contato e clicou na ligação esperando um bom tempo até que o mesmo atendesse.

Ele atende.

— Oi? Velho? – o loiro afirma quando houve a ligação atendida. — Porra... Não fala nada. – resmungou.

"Oi Berinjela, tá aí?"

Tô, e pare de me chamar de berinjela. Como o senhor tá? – se encostou no balcão da cozinha.

"Tô bem, você tá se cuidando né?"

— Eu tô né, não sou descuidado como certas pessoas. – se referiu a Zeff.

"Me respeite, eu sei que isso ai foi pra mim. Mesmo eu estando com diabete mas eu tô me cuidando bem"

— Aham, vou acreditar.

Ele só fez dar uma risadinha e passou muito tempo conversando com seu Pai. Por mais que já tivesse se acostumado com Zeff, por treze anos, Sanji sentia falta de sua Mãe biológica, e claro, não do seu Pai biológico.

Sua mãe morreu ainda quando ele era criança, e mal pôde aproveitar por causa de seu pai que proibia... A unica pessoa que Sanji amava mesmo em sua família era sua irmã, Reiju, a única que ele amava.

Com aquela saudade que ele sentia, o loiro sempre vai para seu quarto ficar sentado em uma cadeira de frente para uma mesa escrevendo em uma folha de papel toda a saudade que sentia.

Foi o que o mesmo fez naquela brecha de saudades.

A porta do seu quarto estava trancada, e a única coisa que fez foi botar "Cruel Word" da Lana Del Rey, e deixa tocar por cima da mesa branca que brilhava.

Suas mãos começam a se movimentar e se posicionava bem na cadeira, começando a escrever na pequena folha.

"Mãe, eu sinto sua falta, eu sei que sempre falo isso em todos os momentos de minha vida mas falarei de novo quantas vezes forem necessárias. Sabia que eu criei um restaurante?

Ele está dando fama, contratei funcionários e estou me dando muito bem com todos eles e principalmente com Carrot-chan, minha funcionária favorita.

O mais chato daqui, foi ter me encontrado com um cabeça de mato que vi despercebido no restaurante do velhote, isso é a unica coisa que me incomoda, ao mesmo tempo que eu quero ser amigo dele eu também não quero, ele é chato, exibido, e não tem um pingo de caráter, o único motivo de eu ter vindo pra cá foi por você, que amava a França e amava esta cidade com todo carinho.

Até mesmo essa cidade combina com você, tão bela quanto você, as vezes eu me pergunto por que esse mundo é tão cruel por ter te levado embora, eu ainda guardo isso, odeio meu pai biológico, acho que você soube disso antes de morrer, então eu queria dizer, que eu vivi a maior parte do tempo com pessoas que me mereciam.

˚ ༘ Meu péssimo gosto | ZoSan |Onde histórias criam vida. Descubra agora