Onde Olivia Cameron a irmã de Sarah, se aproxima de uma forma inesperada de JJ, um dos melhores amigos de sua irmã, durante o verão. O que ela não sabe é que o garoto nutre uma paixão pela mesma desde a infância. Será que ele será correspondido?
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Quando vi os machucados pelo corpo de JJ, senti meu coração ser esmagado, nós dois crescemos juntos e eu nunca imaginei que ele sofria com esse tipo de coisa, óbvio, diversas vezes escutei conversas entre os pogues, ou boatos pela ilha, de que Luke Maybank era um péssimo pai, eu o vi algumas vezes, as impressões não foram as melhores, mas nunca enxerguei as coisas dessa forma. Fico me perguntando o quão cega eu fui todos esses anos para descobrir isso somente agora. Tomei a decisão de abraçar o loiro porque eu sei o quanto é difícil, meu irmão Rafe, passa por situações similares. Ward não é uma pessoa terrível, mas fica nítido o quanto a relação dele e de seu primogênito é complicada, Rafe sofre muito com isso, e a mesma dor que sinto ao ver meu irmão tão quebrado é a que sinto por ver JJ agora tão frágil.
Conseguimos finalmente acalmar nosso amigo e ele nos explicou o que aconteceu de fato, aparentemente, Luke está devendo alguns caras e quando JJ se negou a lhe dar dinheiro para esse tipo de coisa novamente, seu pai acabou surtando e bom, isso tudo aconteceu.
— Tem algo que podemos fazer por você? — Pope perguntou, passando seus braços ao redor do amigo.
— Não, fiquem tranquilos. — JJ sorri sem graça. — Eu vou resolver isso.
— Quanta grana em específico ele está devendo? Podemos tentar te ajudar. — Kiara busca por alternativas, mas o loiro balança a cabeça em negação.
— Eu não faço ideia, e não quero que vocês entrem nessa comigo. — Ele diz sério. — De verdade, deixem isso pra lá.
Os pogues apenas assentem, apesar do clima já estar mais leve, não conseguimos esconder a preocupação. Eu me sinto péssima diante disso tudo.
— Bom, que tal uma cervejinha? — Cleo pergunta.
— Agora você está falando minha língua. — JJ diz. — Eu aceito.
— Eu vou lá buscar então. — John B se levanta, adentrando sua casa juntamente com minha irmã.
Um espaço ao lado de JJ se esvazia, então me aproximo do garoto.
— E aí. — Digo sem jeito, brincando ansiosamente com a pulseira em meu braço.
— E aí, Barbie. — Seu tom de voz era leve, como se apesar de tudo, ele ainda estivesse se esforçando para ser forte e tranquilizar todos nós. — Não devia estar com seu príncipe encantado?
Respiro pesadamente. — As coisas não saíram como o planejado, digamos assim.
— Quer falar sobre isso? — Ele meche em seu cabelo, ajeitando os fios.
