Capítulo 8

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— Boa viagem para essa pequena ameaça, — Regulus rosnou enquanto seguia a estrada para longe da casa de Albert. — Como ela ousa, pensando que sabe muito mais do que eu! Como se ela pudesse me ensinar qualquer coisa, eu, Regulus Black da melhor família Black. Minha herança certamente- — Ele bateu na testa com a palma da mão aberta. — Crud... eu pareço a mamãe! — Regulus parou, fechou os olhos e sussurrou:

— Pen... o que você teria dito?

Penelope já o havia repreendido antes.

Regulus Black, você é arrogante e orgulhoso demais para o seu próprio bem.

— Oh, ótimo... Absolutamente delicioso. — Ela estava certa, mas isso não significava que ele tinha que gostar. Acho que tenho que voltar e me desculpar com Lucy... Mas eu realmente não quero. É embaraçoso. Eu odeio ficar envergonhado.

Com um grunhido, Reg tentou reunir forças para se virar. Humildade? Ha! Eu tenho muita humildade.

Folhas trituradas a alguns metros de distância.

Regulus sacou sua varinha e girou em direção ao som.

Uma mulher, coberta de sujeira, irrompeu dos arbustos. Ela seria bonita se estivesse limpa, olhos azuis claros, cabelo castanho, um belo vestido. Ela estremeceu, parou e viu Regulus. No instante em que ela notou a varinha, ela gritou.

— Nããão! Não! Não mais! Me deixe em paz!

— O que? — Regulus guardou a varinha. — Eu não vou te machucar. Se você apenas- — Ele deu um passo em direção a ela.

— Saia de perto de mim! — Ela gritou, tropeçou e caiu. — Eu não sei o que vocês são. Vocês são demônios? Apenas saiam daqui!

— Espere. Eu não estou...

A mulher se levantou e correu.

— Espere! — Regulus correu atrás dela. — Eu não vou te machucar! Você precisa de ajuda! — Ele sacou sua varinha, pronto para atirar em um fichário.

A mulher olhou para trás e viu a varinha novamente. Desta vez, seu grito aumentou de volume.

— Ah, tudo bem. — Regulus guardou a varinha novamente. — Mas você tem que parar! Eu posso ajudar, obliviar você. É o que fazemos em casos como este. — Não é?

— Nããão! — Ela não parou até tropeçar e cair.

— Você esta bem? — Regulus desacelerou para uma caminhada e então se sentou ao lado dela.

— Não mais... Não mais. Você é um deles!

— Um de quem? — disse Regulus.

— Eles.

— Você quer dizer... um mago?

— O que você quer de nós? — A mulher fungou. — Nunca fizemos nada de errado.

— Eles usaram magia em você? — disse Regulus. — Você parecia ter medo da minha varinha.

A mulher estremeceu e envolveu-se com os braços.

— Por que...?

— Eu não sei, — Regulus disse. — Não sei por que alguém faria isso. — Ele tirou o manto e o estendeu sobre a mulher. — Tente se acalmar. Vai ficar tudo bem. O Ministério deve estar aqui, e você não vai saber que isso aconteceu. Pelo menos... eles teriam vindo se não estivessem tão ocupados... brigando. Mas eu' Tenho certeza de que eles virão, eventualmente.

— Não, — a mulher sibilou. — Eu não quero que mais deles venham. Apenas vá embora e nos deixe em paz.

— Mas por quê? Por que alguém faria isso? Eu não... eu não entendo.

Fractured Paths - TraduçãoOnde histórias criam vida. Descubra agora