٠ Capítulo vinte e um٠

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"Deslizando pelos meus dedos o tempo todo. Eu tento capturar cada minuto, o sentimento neles.

Eles continuam crescendo. Deslizando pelos meus dedos o tempo todo."




*

O fim de semana na casa do lago é ideia de Taylor. E deve ter sido a melhor ideia que ela já teve.

Exceto que algumas coisas apenas não mudam, mas Josh ainda pode relaxar com essas coisas. Se ele for honesto, só pode descansar a noite sabendo que coisas assim existem, que ele tem a melhor família com as melhores histórias para contar no fim do dia, quando deita a cabeça no travesseiro e pode rir de situações que só ele e Noah entendem.

"Mama, não quero."

"Você precisa usá-las. Como quer entrar na água assim?"

"Eu pulo."

Ele sorri. "A resposta é não."

"Vie não usa", ela desabotoa a boia de um dos braços. "eu não uso também. Não quero."

Josh estreita os olhos para a cena, para o bico teimoso em seus lábios pequenos. "Genevieve sabe nadar, por isso não usa. Já você, mocinha, precisa delas até aprender."

Ela olha para baixo, chuta uma pedrinha e toca a flor de pétalas coloridas estampadas no maiô.

Quando ele acha que resolveu isso, Mabelle sussurra: "Eu sei também."

O lago é fundo e inconsistente. Ele discorda. "Não sabe ainda, Mabel."

"Mama, eu cresci."

Taylor chega mais perto, sentando ao seu lado no tecido esticado sobre grama. Ela tira uma maçã da cesta, mordendo, apenas observando a cena com um sorriso divertido adornando-lhe os lábios. Josh encara os olhos chateados da filha e acompanha a linha de raciocínio: "Então agora você deve entender que precisa de proteção, porque você ainda está aprendendo e eu me preocupo muito quando você não fica segura."

Ela para, parece absorver isso e, eventualmente, abotoa de volta, para o bem de todos, caminha na direção do lago com o sol iluminando seus cabelos cor de mel. Josh vê os outros três correndo, de longe, e não deixa que ela vá sem avisar:

"Fique com elas!"

-

"Olha só", Noah aperta as bochechas de Henri e ele tenta escapar. "o meu garoto bonito. Ele cresceu tanto nos últimos meses. O que aconteceu?"

Taylor diz com a boca cheia: "A adolescência aconteceu, Noah."

"Ele não é adolescente." A voz resmungada do francês faz o garoto grunhir. "Não, agora eu não posso deixar você ir. Você ainda é meu bebê, não é? Mon petit, oui?"

Josh mastiga um sorriso, a mesa toda faz o mesmo. Wendy põe mais salada no prato de Genevieve.

"Je ne suis pas un bébé, papa." Henri consegue escapar e rastejar para o lado de Josh. "Tenha logo o bebê, mama, ele vai parar com isso."

Noah fielmente se defende: "Como se eu fosse parar algum dia."

-

E tudo vai bem por um tempo.

Até que algo corta esse ciclo.

-

"Tudo bem", a voz de Noah é doce, ele pode até ouvi-la rastejando para dentro como mel, quando alcança Josh de não tão longe- uns dois metros de distância até a poltrona. "e por quê você não fica aqui, perto?"

Roma & Julio || N.BOnde histórias criam vida. Descubra agora