CAPITULO 4: A PROXIMAÇAO

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⚠️⚠️⚠️⚠️AVISO: Esse capítulo é mais "quente mas quis deixar de uma forma mais romântica.Espero que gostem ⚠️⚠️⚠️⚠️
 



Cheguei em meu apartamento e Mon é claro ainda estava lá, ela ficou na sala enquanto eu fui tomar um banho rápido, antes a fiz prometer que não iria me surpreender no banheiro já havia feito antes, ela rio e concordou. Então eu segui para o banheiro para tomar meu banho.

Enquanto secava meus cabelos comecei a me dar conta de tudo que estava acontecendo, de como eu queria ajudar Mon, Ela era incrivelmente bonita, sua pele pálida e seus lábios rosados eram de ser admirar, normalmente eu achava que fantasmas teriam aparências horrendas – Nesse momento me pego rindo comigo mesma, e logo me nego com a cabeça – Não poderia me sentir atraída por um fantasma não é mesmo? Eu estava atraída? Não sei, talvez fosse o fato que mesmo não sabendo nada sobre ela, e como ajuda-la, toda vez que ela aparecia eu a sentia viva quando estava comigo e eu estava desejando desesperadamente que ela estivesse viva realmente de alguma forma. Não sei como um fantasma pode estar vivo, mas cada vez que eu me aproximava dela, é como se eu sentisse alívio. Seria coisa tipo o céu? Não sei, mas eu queria entender tudo aquilo.

Quando cheguei no quarto já vestindo minha camisola de seda preta, Mon me esperava sentada na cama. Seu olhar por um instante pareceu ficar vidrado em mim, se ela fosse humana, acho que agora estaria corando. Mas sinto meu rosto esquentar, eu me esqueci que eu corava, logo me apressei para o lado oposto da cama.

-Você acha que isso vai ter a resposta? – Ela diz apontando o rosto em direção ao livro na cabeceira.

-Eu não sei te dizer, Mas não custa tentar – Disse me deitando por cima da coberta, a noite era quente, ela se deita ao meu lado da cama mais distante. Me sentia curiosa ao saber se ela sentia sensações, se sentia frio ou calor, se sentia raiva ou alegria. Bom acho que raiva sentia já que tentou me empurrar pela janela . Estávamos em um silêncio a um longo tempo  então decido quebra-lo

-Como consegue se deitar na cama, mas atravessar paredes? – Perguntei sentindo meu rosto esquentar novamente.

-Eu não sei, eu sinto tudo normal aparentemente, mas não sinto quando toco nas coisas, mas imagino... as vezes parece que as coisas ... – Ela fez uma pausa aparentando procurar palavras – É como se tudo sumisse, as vezes eu consigo controlar, mas as vezes é como se tudo estivesse fora do meu controle – Ela termina virando seu corpo em minha direção, então eu faço o mesmo, viro meu corpo em sua direção nos permitindo a nos olharmos nos olhos.

Seus olhos parecem perdidos, ela parece o tempo todo estar procurando entender tudo isso, tanto quanto eu. Mas por um instante seus olhos travam no meu, e eu sinto uma eletricidade subir da minha coluna até minha nuca, estou fascinada nos seus olhos, em seu rosto. Quando olha sua boca, provavelmente eu tentaria beija-la agora se pudesse.

Espera.

Ela parece sair do devaneio como eu e se vira de barriga pra cima de novo, enquanto eu permaneço a olhando na mesma posição.

-Eu não estou morta, Sam. – Sinto a tristeza em sua voz. Essa hora meu corpo treme.

-Eu acredito em você Mon, e vamos descobrir um jeito de ter alguma resposta. – Digo acenando com a cabeça em direção ao livro e virando para pegá-lo e virando de barriga para cima para ver o livro.

Enquanto folheio, Mon e eu discutimos e riamos sobre possíveis teorias, mas todos tendem a ter uma lembrança, e Mon aparentemente não tinha nenhuma, estávamos ali mais próximas uma da outra na cama, provavelmente sentiria seu calor se estivesse viva, e como eu queria poder senti-la. Quase sem esperanças já terminando de folear o livro algo nos chamou a atenção, uma passagem bem curta sem muitas respostas onde diz especificamente sobre alguma ligação espiritual, como se pudesse ser destino nos conhecermos ou algo assim. Poderia ser algo tipo almas gêmeas ou uma ligação de outra vida. Ficamos ali perdidas em pensamentos, eu coloco o livro na cabeceira novamente e me viro novamente em concha para a observar e ela faz o mesmo.

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