XVII

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Enquanto o grego falava com Euríale eu fui falar um pouco com Atena, abro a porta do escritório.

-Senhora é uma má hora e eu estou lhe atrapalhando? - Eu entro no escritório e vejo ela mexer em alguns papéis.

-É claro que não querida, entre. - Ela fechava os papéis e os arrumava na mesa.

-Então, Me desculpe incomodar a senhora agora mas, é mais fácil eu vir aqui me explicar do que a Anna vir e fazer o teatro dela me colocando contra a senhora.

-O que houve Medusa? - Ela franzi as sobrancelhas.

-A pouco mais de um mês atrás, eu fui conversar com um menino que eu estou gostando e ... - Eu ia continuar a frase Mas eu sou interrompida por ela.

-Espera! - Ela me olha assustada. - Gostando Medusa?

-É, até eu me assustei um pouco mas, eu tenho meu coração de volta senhora. - Eu coloco a mão no peito. - Eu consegui ele através do Tom.

-Quem é esse garoto?

-Érebo, porém lá na terra ele é um humano comum. E ao começar a me envolver com ele, eu tive meu coração de volta, mas voltando ao assunto.

-Sim, prossiga.

- A pouco mais de um mês eu fui falar com o Tom no escritório dele e antes de abrir a porta eu ouvi Anna falando com ele e o beijando, desde então eu não falei com ela com tanta frequência e à evito. Eu estou muito magoada ainda.

-Medusa, Eu entendo que você esteja triste e ainda mais agora que você tem sentimentos mas, o perdão é algo necessário você pode demorar um tempo para dar o perdão a ela mas pelo menos fale com ela.

-Irei falar, obrigado senhora.

Após nossa conversa eu levanto, abraço e volto para o meu quarto chamando grego para voltar para a terra.

[...]

Já havíamos chegado na casa dos gêmeos e na sala eu encontro Bill, Alice Gustav e Georg.

-Porra vocês demoraram. - Georg fala.

-Eu acabei indo falar com Atena e perdi a noção do tempo. - Eu falava olhando para o chão.

-Podemos conversar?- Anna tomava frente perguntando.

Eu não falo nada apenas a sentir com a cabeça e andei em sentido ao escritório, chegando lá me sentei uma cadeira e Esperei Anna entrar.

-Você precisa me perdoar, eu estou arrependida e foi em um momento de fraqueza humana que aquilo aconteceu. Nós precisamos voltar a nossa rotina, eu sei que você não vai esquecer o que eu fiz e isso foi um erro enorme mas eu preciso do seu perdão porque eu te amo. - Anna falava de uma vez só tudo que estava entalado em sua garganta.

-Anna eu entendo mas eu preciso que você me entenda também, eu tenho meu coração de volta graças ao Tom, ele é alguém muito, muito especial para mim e ver você fazendo aquilo me magoou bastante. Eu te perdoo mas eu preciso de um tempo para restabelecer tudo que está passando na minha cabeça.

-Eu te amo.- Ela vem até mim e me abraça.

Voltamos para a sala e agora eu vi Tom.

-Eu acordei assustado, você dormiu comigo e do nada sumiu. - Ele me abraça e me dá um beijo na testa.

-Desculpe, eu precisava ir ao Olimpo com o Grego. -Olho pra ele e ele me dá um selinho.

-Suas irmãs ainda me odeiam? - Ele pergunta olhando para mim.

-Não Tom. - Eu respondo dando risada. - Eu esclareci tudo e agora Elas já estão tranquilas com você.- Eu sento no braço do sofá.

-Pensei em te levar para jantar essa noite. - Ele me pergunta me abraçando por trás.

 𝑃𝑒𝑡𝑟𝑖𝑓𝑖𝑐𝑎𝑑𝑜𝑠 || 𝑇𝑜𝑚 𝐾𝑎𝑢𝑙𝑖𝑡𝑧Onde histórias criam vida. Descubra agora