XXIII

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Os olhos de Tom pairavam sobre mim, sua sobrancelha franzi e ele entorta a cabeça pro lado.

-Que brincadeira é essa?- Ele perguntava né encarando.

Eu fiquei em silêncio, era o melhor a se fazer naquele momento porque eu não sabia qual seria a reação dele.

-Me responde Eliza!

-Eu descobri hoje de manhã. -Eu começava a falar baixo. - Minha menstruação tá um mês atrasa e sempre foi regulada.

-Meu Deus. -Tom fala baixo e coloca a mãos na cabeça.

-Se você não quiser essa criança, tudo bem. Eu sumo daqui, só me dá um dia.

Minha voz tinha decepção e angústia, mas isso se cessa quando eu sinto os braços de Tom me rodearem.

Seu abraço era meu abrigo, meu porto seguro e eu com certeza não ia conseguir deixar ele.

-Tá tudo bem. -O garoto me falava e beijava minha testa repentinas vezes.

Eu sorrio recebendo aqueles beijos ainda em seu abraço.

-Eu vou ser pai de verdade mesmo?- Ele perguntava e eu acentia.- Não acredito.

O garoto sorria e não me soltava por nada, ficamos envolvidos em um abraço por dez minutos.

-Eu vou ser pai! - Ele me solta e coloca a mão na nuca.- Tenho que falar pro Bill.- Ele anda até a porta mas para e volta até mim, ele coloca as mãosno meu rosto.- Seus tios vão me matar.

Eu começo a rir pelo desespero do garoto.

-Você tá rindo porque não é você aue vai morrer né sua tonta?!

-Tom para de ser dramático, eles te amam.

-Amam, mas vão me matar.

-Vamos avisar eles lá embaixo haha.

Eu e ele descemos, por incrível que pareça todos estavam reunidos, Bill estava pulando igual um carneirinho enquanto os G's conversavam entre si, Grego no celular, Annabeth falando com Melina e Nadile mostrando algo no celular pda Iran.

-Porque você tá pulando assim Bill? - Eu perguntava e ele parava.

-Eu tô normal.- Ele falava se recompondo e fazendo uma voz sinica.

-Enfim.- Tom fala fazendo todos prestarem atenção nele.- Eu vou ser pai!

-AAAAAAAAAA, SABIA.- Bill grita e volta a pular.

-Sabia?!- Eu e Tom falamos em uníssono.

-Pensei que vocês iam brigar e acabei indo caso o Tom se descontrolasse, desculpa. - Ele falava com tristeza.

-Tá tudo bem, não tem problema Billy.- Eu abraço ele.- Você vai ser titio.- Eu sussurro e sinto uma risada nasal em meu pescoço.

-Parabéns Tomtom.- Georg falava em tom debochado, se levantando do sofá e abraçando Tom.- Mais um deus pra família.

-Tem certeza que ele é um deus?- Melina me encara.- Todos aqui sabemos que só há o nascimento de um deus caso a mãe nunca tenha se relacionado com outros homens. Será que ela não se deitou com outros?

-Eu só devo satisfação pro Tom, não pra você puta barata.- Eu falo rapidamente.

A garota sai da sala batendo a porta da frente e nós nos sentamos no sofá todos reunidos. O clima agora era calmo e divertido.

-Porque não colocam Bill? É um nome lindo.- Bill fala e jogava seus cabelos pra trás.

-Eu acho Georg maneiro.- Georg fala e cruza as pernas.

-Meu filho tem que ter um nome bonito, não que faça ele sofrer preconceito na escola.- Tom fala e eu dou risada.

-Ainda tem oito meses pra encontrarmos um nome.- Eu falo e ele dá um beijo em minha testa.

-ESPERA!- Tom grita e todos se assustam- Eu vou ser pai com 17 anos?

-Na verdade a gente já vai ter feito 18.- Eu falo e ele se acalma.- A gente pode ir dormir? Eu tô muito cansada.

-Vamos!- Todos respondem em um uníssono.

A noite eu tomo um banho de banheira com Tom, não tinha nada de mais apenas mãos bobas e beijos quentes.

Eu estava encostada com as costas em seu peito enquanto ele descia a mão pelo meu tórax, seios, cintura, coxas e voltava a mão pro meu rosto o virando de leve.

-Obrigado por me fazer o homem mais feliz do mundo.- Ele fala e me beija.

Sem nos afastarmos eu subo em seu colo e ele leva suas mãos para minha bunda às apertando com força. Sua mão livre passeava livremente pelo meu corpo exposto cheio de espuma.

Sinto o membro dele roçar embaixo de mim e tento me encaixar mas ele interfere.

-Isso não machuca o bebê?

-Não, é só não ser agressivo. -Eu falo e continuo o beijo, me encaixando em seu pau.

Eu sento devagar sentindo cada centímetro gemendo, o tamanho parecia estar maior do que de costume.

Eu começo a sentar rebolando, ele leva as duas mãos pra minha cintura as forçando pra baixo, nos afastamos e ele abocanha um seio meu enquanto aperta o outro.

Sua mão livre desce pro meu clitóris e começa a fazer movimentos circulares. Meu corpo já estava em êxtase por sentir aqueles estímulos, em questão se segundos senti meu corpo vibrar.

Tom força mais minha cintura para baixo e aumenta a velocidade dos dedos.

-Tom eu..

Sem perceber eu havia gozado, continua sentando nele até sentir algo me preencher por dentro. Eu encosto minha testa na curvatura do seu pescoço tentando recuperar o fôlego.

-Temos que fazer isso mais vezes, já já você vai tá com um barrigão enorme.- Ele fala e eu sorrio.

-Verdade, me ajuda a tomar um banho?

Ele me pega no colo e me leva pro chuveiro, ao acabar vamos pro quarto e dormimos agarradinhos.

Eu tive uma ótima noite de sono até as 3 da manhã quando o celular dele começou a vibrar e vibrar, não parava de tocar por nada e Tom não acordava então eu decidi atender.

-Sr. Kaulitz perdemos o carregamento de armas em Los Angeles.

É a única coisa que eu escuto após um.

-Eliza?!

Tom havia me chamado e eu estava em choque, não conseguia me virar e nem desligar o celular.

-Você atendeu uma ligação? - Tom fala engatinhando pela cama e ficando a minha frente, ele tira o celular da minha mão.- Alô?

Ele sai do quarto e eu me deito na cama, eu queria cair no sono pra não ter que escutar ele brigando comigo depois que entrasse no quarto então tentei dormir rápido, fechar os olhos ou até mesmo contar carneirinhos.

Eu ouço passos vindo pelo corredor e fico imobilizada.

-Eliza?- Ele fala e eu fico calada.- Eu sei que você não tá dormindo.

Ele se senta na cama e vira meu rosto pra ele.

-Desculpa. - É a única coisa que eu falo.

-Tá bom, eu não tenho nada pra te esconder mas quando alguém tiver ligando me entrega tá? Pode ser do trabalho e isso é importante.

Eu balanço a cabeça em sinal de sim e ele se deita do meu lado me puxando pro seu peito.

-Isso não significa que você não pode pegar meu celular, quando quiser é só pedir, eu te entrego. Te amo Eliza.- Ele fala e eu olho pra ele.

-Eu te amo Tom.

Ele me dá um último beijo calmo e nos dormimos.

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•Não esqueçam a estrela.

•Maya ama vocês.

 𝑃𝑒𝑡𝑟𝑖𝑓𝑖𝑐𝑎𝑑𝑜𝑠 || 𝑇𝑜𝑚 𝐾𝑎𝑢𝑙𝑖𝑡𝑧Onde histórias criam vida. Descubra agora